O Improvável I Pedro Scooby

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Depois da nossa comemoração, ficamos conversando, precisávamos pensar em uma estratégia.

-A Mari vai mandar a Laís ou Eli, certo? -DG se dirigiu a mim.

-Sim, se a Laís ficar imunizada, o Eli roda e vice-versa. -O respondi. -Mas assim, se ela estiver no paredão e o Eli imune, vocês precisam pensar em quem votar.

-Ainda tem o contragolpe. -Alertou Arthur. -Acho que pode ir alguém daqui de qualquer jeito.

-Laís e Eli puxam DG ou P.A. -Falei convicta. -Eles não vão botar o Pedro de novo, não vão se indispor.

-O negócio é se salvar no bate-volta. - Pedro disse.

-Mas é um fato, óbvio que não queremos que ninguém aqui vá, mas só de termos o líder, é ótimo. -Arthur analisou me olhando. -A Mari tem o poder de mandar alguém direto e é óbvio que ela não vai mandar ninguém daqui.

-Já pensou, mano? -P.A começa a rir e imitou o Tadeu. -Quem você manda pro paredão, Mari?

-Então, Tadeu, minha indicação hoje vai no DG porquê ele bebe todo o álcool do quarto do líder.

-Namoral... -DG começou a rir. - Que loucura!

- Que loucura! -Repetimos.

Ficamos ali conversando até a hora de dormir. DG e Arthur foram dormir no quarto Grunge. 

P.A e Pedro iam dormir aqui no quarto. Pedro comigo e P.A no sofá. 

-Pelo amor de Deus. -P.A disse alto. -Eu estou aqui, me respeitem. 

-Vai ficar falando merda, Paulo André? -Pedro rebateu fingindo estar sério enquanto me abraçava por trás. -Só umas pegadas mais fortes. 

-Mais forte vai ser o soco na sua cara. 

Demos risada do tom de Paulo André. 

Ele era engraçado. 

Eu o chamei para dormir porquê sabia que ninguém dormiria aqui amanhã. 

Amanhã é dia de festa, bebê. 

Já tem gente escolhida pra cá...

Dia seguinte...

Hoje Mariana Alencar acordou agitada, como nunca acordei nesse programa. 

Acordei primeiro que os meninos, escovei os dentes e troquei de roupa rapidinho. 

-Bora acordando, meus amores! 

Tirei a coberta dos dois enquanto os chamava. 

-Bora, gente! 

-Chatona, mané... -Paulo André murmurou se espreguiçando. 

-Chato é você. -Falei rindo. -Vamos levantando que é dia de festa! 

-Tá animada assim, por quê? -P.A me questionou sentando no sofá. 

-Porque é dia de festa. -Respondi óbvia. 

-Vou até ralar. -Ele se levantou. 

-Meu filho, fica suave. -Falei me sentando na ponta da cama. -Amor, cadê seu boné preto? 

-Bom dia, amor. Tudo bem? Estou ótimo, dormi bem... -Pedro resmungou. Ele odeia agitação quando acorda. -Acho que está lá embaixo.

-Então levanta que eu quero pegar. -Dei um pulo da cama e me levantei. 

-Mano, o que essa mina tomou? -Pedro indagou se levantando. -Que agitação é essa?!

-Nada, amorzinho. -Sorri beijando seu rosto. -Mas bora!