Anjo da guarda

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  Negan

A dor em minha costela era praticamente insuportável...A porra de uma bala de raspão teria me atingido.

  Eu me arrastava pela floresta, enquanto o santuário se vê em caos...Estava fugindo como um covarde da minha missão, mas que opção eu tinha?Ficar e morrer na minha própria poça de sangue, pelo Rick e sua turminha, ou fugir e tentar sobreviver...Fui pela segunda opção...

  Quando estava em uma distância relativamente afastada do santuário, me sentei a frente de uma árvore, encostado com as costas em seu tronco.
Meu peito subia e descia numa sequência frenética, estava sem fôlego algum.

   Tirei a jaqueta, e levantei minha blusa, pra ver se a merda era feia...E com certeza era.

  O filha da puta não me acertou em cheio mas conseguiu fazer um grande estrago, que me fazia gemer a cada mínimo movimento que fazia.

— Porra...
  Gruni tentando estancar meu sangramento.

  De repente ouvi passos, acelerados, seja quem for, estava correndo.Ou seja, não é um zumbi.O que no momento, não era bom.

  Empunhei a arma com muita dificuldade, pois talvez pudesse ser alguém do grupo de Rick, e que não hesitaria nem por um segundo em me matar.

  Os passos foram ficando mais altos, e próximos, até que alguns metros na minha frente vejo uma mulher.

  Ela para pra recuperar o fôlego, estava atordoada, olhando em volta tudo, parecia que estava fugindo de algo ou alguém.Porém, de primeiro momento não me viu.

  Com certeza ela não era do Santuário, e eu tenho plena certeza que também não era de Alexandria...Eu me lembraria se tivesse a visto.

  Até que ela olha pra mim, nossos olhares se encontraram e ela desce o olhar pra minha costela ferida.

  Ela vai para correr novamente mais para, bate o pé direito várias vezes no chão, como se estivesse irritada, olha pra mim novamente e revira os olhos, parecendo frustrada consigo mesma, e vem em minha direção.

— Consegue andar?
  Ela se abaixa e pergunta olhando meu machucado.

  Bom, ela com toda certeza não era de Alexandria, se não eu já estaria morto.

— Abaixa a arma por favor, eu não vou te machucar.
  Ela diz calmamente.

  Ela tinha uma voz delicada, doce e suave, combinava com sua aparência.

  Abaixo a minha arma, enquanto ela olha em volta procurando algo.

— Quem é você?
  Pergunto.

— Me deixa pensar por um minuto por favor.
  Ela diz educamente.

  Ela era ridiculamente bonita, tinha cabelos loiros, presos num rabo de cavalo bagunçando e frouxo, estava meio suja, e com um corte na testa, tinha um corpo incrível, e um olhar marcante.
  Os olhos verdes dela chegavam a ser hipnotizantes.

  Ela rasga parte da sua blusa, e esgaça-a, para ficar maior, e tenta estancar meu sangramento.

— Você é médica?
Pergunto.

O melhor de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora