Alexandria

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Rory

— Então, que tipo de acordo e esse que você tem com essa comunidade?
Pergunto ao Negan enquanto ele dirigia até essa tal comunidade.

— Eles me dão metade dos seus suprimentos.
Negan diz e eu fico em silêncio esperando ele terminar.

— E em troca...?
Pergunto mas alguém chama Negan no rádio.

— Fala.
Negan diz pegando o rádio.

Chefe, estamos tendo problemas.O senhor já está chegando?

Chego em um minuto.

Entendido.

Negan joga o radio em cima do painel e acelera o carro, e logo, vi grandes muros cinzas e altos.

— É aqui?

— Bem vinda a Alexandria.
Negan me lança um sorriso.

Um portão é aberto, e entramos num lugar que não parecia ter sido atingido pelo apocalipse.
Ele era fofo, tinha casas com telhados brancos, pessoas bem vestidas, um lago, todos que viviam aqui pareciam ter saído de um filme clichê estadunidense.

Negan estaciona o carro, e eu estava quase pulando pra fora dele, pra ver logo esse lugarzinho de perto.

  Negan para o carro, e descemos, olho tudo em volta com atenção, e que graça que era!

— Ora, ora, ora...Me digam!Que problemas nós temos?
Negan se aproxima meio intimidador.

— Rick não está aqui, e nem com os suprimentos.

Todos meio que se encaravam com raiva...Eles não são amigos?

— Isso é um problema.
  Negan diz meio irônico.

— Ele deve voltar amanhã!Não sei se você sabe mas tá cada vez mais difícil achar coisas, temos que nos sustentar também.
Um garoto de cabelos cumpridos se aproxima.

Eu de verdade, não estou entendendo o que está acontecendo.

— Talvez se teu pai não tivesse começado uma guerra, onde muitos dos seus morreram lutando, ele teria gente o bastante pra ir achar suprimentos.
Negan diz sério pro garoto.

— Aquilo lá foi patético!Mataram pouquíssimos dos meus, para maioria do de vocês morrerem a toa!Teu pai é um bundão.

O garoto sai pisando forte em direção a uma casa.

— Negan, o que tá acontecendo?
Sussurro no seu ouvido.

— Então eu vamos esperar seu pai!
  Negan fala pro menino que entrava em uma casa, me ignorando.

— Vamos querida.
  Ele coloca a mão nas minhas costas e me guia até a casa.

  Quando entramos o garoto estava sentado num sofá com uma cara fechada.

— Carl, chega de bancar o adolescente rebelde, você já foi maduro o bastante pra matar dois dos meus homens e invadir meu santuário e agora vai sair batendo o pé como um mimado?!
  Negan brinca.

O melhor de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora