capítulo 13: sintonia ardente

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Juliet

Como eu poderia descrever o beijo de Aaron Coleman James?

Era quente.

Gostoso.

Maravilhoso.

Surreal.

Aaron parecia querer me devorar conforme me apertava contra ele e atacava minha boca com a sua, saboreando cada cantinho com sua língua experiente.

Eu me rendi. Foi inevitável.

Dustin nunca tinha me beijado assim. E eu não me referia apenas ao ato em si, mas às sensações que vieram com ele. Nem se comparava.

Ao invés de empurrar Aaron e fugir, eu simplesmente rodeei seus ombros com meus braços, deixando que ele me beijasse a vontade. Meu coração estava acelerado e o dele também, porque dava pra perceber.

Um gemido involuntário escapou da minha boca quando o beijo se tornou mais profundo, mais faminto. Eu ainda sentia a mão de Aaron contra minha nuca. Com a outra mão ele tocava meu corpo, e eu apreciei o toque que deixava rastros quentes em seu caminho.

Senti quando a mão dele se infiltrou dentro da minha saia e agarrou minha bunda. Ele acariciou a pele que a calcinha não cobria.

Ofegantes, paramos para respirar, mas a mão de Aaron continuava em meu corpo. Sem palavras, nossas testas se tocaram enquanto nos encarávamos intensamente. O que eu vi nos olhos verdes me deixou sem fôlego. Aaron me queria. Muito.

— Você me deixa louco, ferinha.

Ele ainda insistia em me chamar assim, mas não me irritei. Eu estava abalada demais para isso.

— Aaron... Você... — antes que eu pudesse continuar, ele voltou a me surpreender com outro beijo gostoso.

Nossas línguas dançaram uma contra a outra.

Não sei como aconteceu, mas de repente minhas pernas rodearam o quadril de Aaron, fazendo com que suas mãos espalmassem minha bunda.

Em meio ao beijo, senti que ele me levou para o banco em que esteve antes e ali ele sentou, acomodando-me em seu colo.

Senti seu membro duro assim que minha intimidade coberta pela calcinha entrou em contato com sua região íntima. A fina bermuda tornou o contato ardente, e ele gemeu assim que me remexi um pouco em seu colo.

Ele parou de me beijar apenas para atacar meu pescoço, dando fortes chupões na minha zona erógena. Eu me arrepiei inteira, gemendo baixinho conforme era estimulada.

Uma das mãos de Aaron parou em minha perna, subindo e descendo pela região, enquanto eu me remexia lentamente sobre seu colo. Ele gemeu novamente ainda chupando meu pescoço, e senti a umidade evidente em minha calcinha. Isso nunca aconteceu antes.

Mas com Aaron era tudo mais intenso.

Em absoluto.

— Aaron, isso é tão bom. — fechei meus olhos, e ele voltou a agarrar minha nuca com violência, forçando-me a encará-lo.

Ofeguei com seu olhar feroz.

— Olha pra mim. — ordenou, e eu obedeci, totalmente rendida.

Eu nem mesmo estava me reconhecendo nessa Juliet totalmente submissa às vontades de um garoto.

— Agora você precisa pedir.

Franzi o cenho, confusa.

— O quê? — sussurrei e foi então que senti uma das mãos de Aaron abrindo os botões da parte superior do meu uniforme. Não o parei.

Para Sempre, JulietOnde histórias criam vida. Descubra agora