capítulo 71: outro amor?

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Como vocês estão?

Espero que gostem do capítulo e comentem bastante.

Boa Leitura!

🤍

Juliet

Com um suspiro, olhei ao redor e esperei o nome de Zion ser mencionado por alguém naquele hospital.

Estávamos aguardando um atendimento médico e meu menino estava em meu colo, enquanto mexia em meu celular.

Fiquei de olho pra ver se ele não mandava nenhuma mensagem por engano e sorri ao vê-lo assistir o musical infantil que tanto gostava.

Zion tinha conversado o caminho todo até ali e agora estava quieto, apenas aguardando seu exame de rotina. Eu não tinha mencionado a vacina contra a gripe que ele tomaria, para não assustá-lo. E esperava que ele não chorasse muito quando chegasse a hora. Doía meu coração só de pensar em seus olhinhos chorosos.

Por ter conseguido agendar o exame e a vacinação para um dia normal da semana, tive que despachar Aaron ontem mesmo, dizendo que não poderia trabalhar. Eu até poderia ir depois que saísse do hospital, mas sabia que Zion ficaria manhoso depois da vacina e eu queria passar aquele tempo cuidando do meu menino. Teria que faltar. Como tinha feito uma faxina caprichada no apartamento e deixado comida na geladeira só no ponto de esquentar, acreditava que Aaron não precisaria tanto de mim.

Eu só tive que inventar uma desculpa plausível, mas creio que ele não acreditou muito. Mas pelo menos me liberou.

— Você tem uma consulta marcada pra amanhã? — estreitou os olhos. Ele não tinha gostado nada de saber que eu me ausentaria do trabalho. Imaginei que ele ficaria aliviado em me ver longe, mas parecia aborrecido desde que revelei a situação.

— Sim, tenho. — na verdade, seria o exame de Zion, mas ele não poderia saber. — Não estou me sentindo muito bem. Deve ser alguma virose. — fingi uma tosse e ele franziu o cenho.

— Hm, você pode ir então. – disse, encarando seu celular. — Traga o atestado.

Droga!

— Hm, eu irei trazer. — menti.

Eu inventaria algo até lá, só pra não precisar mostrar o bendito atestado.

No outro dia, saí de casa com um Zion sonolento nos braços, mas esse estado não durou muito porque logo estava todo falante dentro do ônibus.

— Vai demorar muito, mamãe? — se cansou do celular e guardei o aparelho na minha bolsa.

Abracei Zion por trás e encostei o queixo em sua pequena cabeça. Ele ainda estava em meu colo e soltou um suspiro.

— Acho que não. — eu realmente não sabia.

Naquele momento a TV na parede anunciava algumas propagandas. De repente o seu conteúdo mudou e começou a rolar um clipe musical.

FAL.

Zion imediatamente ergueu seu rostinho, para que pudesse olhar melhor e sorri quando ele se empolgou.

— Olha, mamãe! — disse alto e as pessoas sentadas na sala de espera o observaram. Algumas delas sorriram para meu filho, encantadas. — Olha o papai! — apontou e meu rosto esquentou na hora.

Meu Deus, o que as pessoas iriam pensar?

Sem graça, recebi olhares estranhos e Zion continuava animado, apontando seu pai na TV.

Para Sempre, JulietOnde histórias criam vida. Descubra agora