CAPÍTULO - SEIS

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EMMANUEL SÁNCHEZ

Eu não conseguia mais raciocinar, minha mente estava em branco, eu só conseguia sentir um mix de sensações que me entorpecem, sentindo meu órgão sexual dentro de uma boca quente e atrevida, mas mesmo que a morena estivesse se empenhando, nada se comparava ao loiro que me beijava. Seu beijo era único, tão forte, tão sedento, tão dominante, que me deixei ser submetido aos seus toques, sentindo minha pele arrepiar a cada nova investida.

Eu estava completamente nu em um local público, e isso estranhamente me deixava ainda mais excitado, querendo ser tomado por ele. Por Sebastián. Não imaginava que ele ficava com homens, mas não estou reclamando.

Para a minha surpresa, Sebastián me ergueu em seus braços, me mantendo encostado na parede, e agora pude sentir seu volume, duro, rígido, ainda coberto pela calça. Ele dispensou sem precisar de palavras a dançarina. Seus lábios desceram para meu pescoço, me fazendo jogar a cabeça para trás, gemendo com seus fortes chupões e mordidas, tendo a capacidade de me fazer perder a razão, não pensando em mais nada que não fosse estar nos braços dele.

Sua mão rodeou meu pescoço, e seus lábios atacaram meus mamilos sem piedade, fazendo meu corpo arrepiar, agarrando seus cabelos loiros e por um instante deixando meus olhos vagarem pelo local barulhento e movimentado. As pessoas estavam distraídas com o show, e notei que alguns casais também se pegavam no fundo do salão. Não éramos os únicos dominados pela luxúria, pelo desejo carnal.

Meu corpo parecia entrar em combustão, minha respiração estava descompassada enquanto Sebastián marcava todo o meu corpo como podia. E felizmente o som da música alta não permitia que os demais ouvissem meus gemidos quando Sebastián começou a estapear minha bunda. Suas mãos eram grandes, ásperas e fortes. Já era notável que a força desse homem era incomum e certamente ele deixaria uma marca duradoura por todo lugar que suas mãos passaram em meu corpo.

Notei poucos dos clientes notarem o que estava acontecendo no escurinho do bar, deixando de assistir ao show no palco e agora olhando para nós. Sorrisos maliciosos brotavam em seus lábios enquanto eles bebiam e se acomodavam para nos assistir. Mas eu não era tímido, não iria me fazer de garotinho inocente. Eu adorava dá um espetáculo.

Me desvencilho de seus braços, me ajoelhando, o olhando sugestivo. Sebastián soltou um riso malicioso, tirando um cigarro de dentro da jaqueta e o pondo na boca, o acendendo com um isqueiro em formato de caveira. Ele puxou uma poltrona vermelha, a deixando de costas para todo mundo e se sentando, com as pernas abertas e me olhando sugestivo, com aquele olhar tão superior e dominante, a sobrancelha erguida, com a postura de um rei em seu trono.

Ele tragou o cigarro, pegando um copo com uísque que serviam e bebendo um pouco. Essa é minha deixa para iniciar o que estou tão ansioso para fazer. Desabotoou sua calça, trocando olhares cúmplices com Sebastián, a puxando para a metade de suas coxas. Seu volume era enorme, mas não me intimidei por isso. Seguro na barra de sua cueca, a puxando para baixo, liberando seu pau, e me surpreendendo ao ver que ele tinha um piercing na glande.

Olho para Sebastián, que me olhava em total silêncio, apreciando seu cigarro e bebida, enquanto ignorava todos à nossa volta.

Respiro fundo, tocando seu pau, admirando aquele piercing e que por mais estranho que parecesse… combinava com ele. O masturbo, lento e provocativo, vendo ele tragar o cigarro mais uma vez, soltando a fumaça lentamente, mas seus olhos nunca se desviavam dos meus. Olhos negros e que tanto assombram as pessoas, mas não a mim. A mim causam desejo, luxúria, um ardor quase incontrolável.

Passo a língua por sua extensão, apreciando pela primeira vez o seu sabor, forte e salgado, como ele. Brinco com seu piercing, que o fazia soltar um ruído de prazer. Era gostoso demais poder ouvi-lo. E com ele me observando, me deixava com o ego inflado. Eu sabia notar quando algo agradava ou não ao Sebastián. Na verdade, isso era facilmente notável, já que ele é extremamente direto em suas opiniões. Se eu não estivesse lhe proporcionando prazer, certamente ele me afastaria e iria procurar outro que desse. Sebastián pode ser uma incógnita para muitos, mas eu já estava aprendendo a desvendá-lo aos poucos.

Então coloco todo o seu pau em minha boca, ou ao menos o que eu consigo, o chupando com vontade, como se aquele fosse o melhor doce do mundo – talvez realmente seja. Ignorando o fato de que eu estava pelado e sendo assistido por alguns velhotes bêbados. Meus olhos estavam presos nos de Sebastián, como se fosse um ímã que me impedia de dar atenção para qualquer outra coisa. Era somente aquele momento que importava, o resto permanecia sendo o resto.

Após alguns minutos, Sebastián se remexeu, terminando a bebida em um único gole e me puxando para seu colo, desferindo um forte tapa em minha bunda, que certamente já estava tatuada com as marcas de seus dedos. Ele puxou meus cabelos, sem delicadeza, e com a mão livre tocou meu rosto, apertando meu queixo e passando seu polegar pelos meus lábios, de forma erótica e lenta. Eu me sentia entorpecido, louco de tesão, querendo mais e mais, e eu sei que ele me daria, pois logo ergueu meu quadril, o suficiente para posicionar seu pau em minha entrada. Ele já estava lubrificado, graças a mim e ao próprio pré-gozo, facilitando para nós dois.

Mascalzone…! — Sebastián rugiu, em seu italiano perfeito enquanto estava cada vez mais dentro de mim. Em minha fraca compreensão, acredito que ele me chamou de safado, e não discordo. Eu realmente sou, e o prêmio por ser assim é ter um puta italiano me fodendo como só ele sabe.

Solto um gemido contido, me agarrando nos ombros de Sebastián, agora o sentindo todo dentro de mim, era gostoso e o momento a qual nos encontrávamos só deixava isso ainda mais excitante. Movo meu quadril, rebolando lentamente em seu colo, o provocando. Sebastián ergueu o olhar, sorrindo de canto, e sua mão logo alcançou minha ereção, me arrancando um gemido involuntário, me tocando com maestria, como se já tivesse tocado outro homem assim, e pela sua naturalidade, acredito que eu me enganei quando achei que ele era um homem hetero.

— Sebastián… — Gemo, e agora é ele quem começa a se mover, segurando em minha cintura e me estocando fundo, sem dó, me dando até medo de alguém acabar ouvindo meus gemidos ou o som dos nossos corpos se chocando. Mas ele não parecia se preocupar nem um pouco com isso. Me agarro ao seu corpo, quase cedendo, deixando ele me usar como bem quisesse, naquele momento, eu esqueci qualquer papel que eu carregava na minha personalidade, de um homem dominador, que sempre tinha o controle da situação. Ali… eu não conseguia, não com ele.

Entre tapas, mordidas e chupões, eu já não sabia dizer se ainda havia algum espaço em meu corpo que ele não tivesse deixado sua marca registrada. Sebastián logo me puxou pelo cabelo, me beijando fortemente, onde pude provar de novo daquele beijo insano, podendo me fazer sentir o gosto de sangue novamente e da pequena ferida que agora ardia, mas isso não me incomodou, pelo contrário, era o maior motivo da minha excitação. Seu beijo bruto e forte era único e incomparável. Seu sabor, misturado de uísque e tabaco era predominante ao gosto de hortelã. Eu estava enlouquecido, mas não me importava. Hoje eu queria esquecer tudo e deixar que ele me tomasse da forma que quisesse.

Meus gemidos aumentavam de acordo com o ritmo das suas investidas, que pareciam cada vez mais rápidas, mais fortes, me fazendo esquecer até de quem eu sou. Em um determinado momento, Sebastián parou de se mover, chamando minha atenção. Ele alcançou minhas roupas no chão e me ergueu em seus braços, me levando para o segundo andar onde ficavam os quartos. Ele tirou um cartão dourado do bolso, passando no sistema da porta e a destrancando, revelando a bela suíte que fora feita exclusivamente para o sexo.

Sebastián me colocou no chão e então agarrou meu pescoço, me puxando para um novo beijo, ávido e feroz, me fazendo caminhar alguns passos para trás até me derrubar na cama. Ele me olhou, retirando sua camisa lentamente, como se não tivesse pressa. Seu peitoral desnudo e exibindo suas tatuagens certamente fizeram meus olhos brilharem. Ele era realmente uma obra de arte!

E após retirar o restante de suas roupas, as jogando de lado junto com as minhas, ele subiu em cima de mim, afastando minhas pernas e se colocando entre elas, me fodendo novamente, agora sem limites, sem precisar conter meus gemidos ou se preocupar se a festa toda iria nos assistir.

Aquela noite era unicamente nossa…

VERDADE OU CONSEQUÊNCIA? - Livro 3 da série A Ascensão do Alto Escalão Onde histórias criam vida. Descubra agora