EPÍLOGO

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EMMANUEL SÀNCHEZ

— Descobri, porra! — Raul invadiu o escritório, comemorando e gritando, nos assustando. Mas somente Sebástian e eu no mínimo acreditamos que alguém havia morrido pela entrada dele. Mas somente Cezar se mantinha indiferente, parecendo acostumado com aquele comportamento, sentado em sua futura cadeira atrás da mesa retangular, que declarava o quão bem ele combinava com aquele posto de Líder. Parecia que nada o abalava. Raul se aproximou, pulando sentado sobre a mesa e retirando um envelope pardo da bolsa, entregando a Cezar.

— Descobriu como não entrar em um escritório? — Sebástian ironizou, e Raul apenas sorriu, voltando sua atenção para Cezar, enquanto balançava suas pernas no ar, tranquilamente. A expressão de Cezar foi mudando constantemente, de indiferente para espantado, se inclinando para frente, endireitando a postura e olhando para aqueles papéis como se eles fossem um pote cheio de ouro.

— Será que podem dizer o que infernos está acontecendo?! — Sebástian resmungou, impaciente.

— Ele descobriu… descobriu quem é o cara por trás dos ataques ao Alto Escalão. — Cezar falou, encarando Raul desacreditado. — Como…?! — Raul sorriu, presunçoso.

— Não há nada que eu não descubra, Cez! — Apontou, o que me fez olhá-lo curioso pelo apelido, mas eles eram amigos, então não era de todo estranho, porém eu achei mais fofo do que deveria. — Kailan Anthony. O filho da puta estava bem escondido, mas não por muito tempo. Tenho gravações e documentos como prova de seus passos durante as noites dos ataques, assim como os seus subordinados, que foram pagos com uma alta quantia para executarem os planos insanos dele. De qualquer forma, o pegamos! — Explicou, nos fazendo sorri, mas Cezar permaneceu sério, o encarando com desaprovação.

— Você podia ter sido pego. Sabe que não deve fazer esse tipo de trabalho sozinho! — Cezar repreendeu e Raul suspirou, revirando os olhos, apoiando as mãos na mesa, inclinando o corpo para trás e o encarando tediosamente.

— Sou um lobo solitário, Cez. Prefiro trabalhar sozinho. Me saio muito melhor. E para de me olhar assim. Eu consegui. As provas estão em suas mãos. Eu não devia receber pelo menos um elogio seu por isso? — Falou, e Cezar balançou a cabeça em desistência.

— Parabéns… Você foi incrível, como sempre. — Falou, o que fez Raul sorri largamente. Cutuco Sebástian, que me encarou, e eu apenas sorri, vendo ele me olhar da mesma forma, entendendo o que eu também pensava.

— Bom, depois vemos isso. Em e eu temos um compromisso inadiável. — Sebástian falou, me fazendo sorri largamente, concordando, finalmente chamando a atenção dos dois.

— Que compromisso? — Cezar questionou. Sebástian me olhou, cúmplice, e apenas segurou minha mão, voltando seu olhar para o irmão.

— Coisa nossa. Até mais tarde! — Nos despedimos e saímos dali, ansiosos para nossa primeira sessão com uma terceira pessoa. Confesso que eu estava extremamente ansioso por isso, excitado só de pensar.

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VERDADE OU CONSEQUÊNCIA? - Livro 3 da série A Ascensão do Alto Escalão Onde histórias criam vida. Descubra agora