CAPÍTULO - NOVE

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SEBASTIÁN FONTANA

— Infelizmente, não pudemos conversar ontem. — Falo, enquanto Charlotte se mantinha sentada em meu colo, deitada em meu peito, descansando após uma sessão de 3 horas que tivemos.

— Sei que tem assuntos a resolver da máfia… ocorreu tudo bem? — Questionou e eu apenas assenti, pensativo.

— Você sabe que está quase tornando-se uma corrida para ver quem consegue te levar ao altar, não é? — Comento e ela sorri, assentindo, se ajeitando em meu colo e suspirando exaustiva. Afago seus cabelos, enquanto trago meu cigarro. Nada melhor do que fumar após uma boa foda.

— Eu sei, mas quem eu realmente queria que estivesse atrás de mim não está nem aí… — Resmungou, me fazendo olhá-la. Ela riu, balançando a cabeça. — E não é você, seu convencido!

— Ainda bem… — Respiro aliviado. Casar definitivamente não era um dos meus planos.

— Bom, como manda a boa ética… eu preciso voltar para casa, como a recatada mulher que sou. — Brincou, sorrindo. Beijo seus lábios, que antes estavam pintados de vermelho, então me levanto, a erguendo em meus braços. Ela riu, se agarrando em mim pelo susto, balançando suas pernas. Ela era realmente uma mulher maravilhosa, com todas as suas curvas no lugar e um sorriso contagiante. E felizmente, era extremamente madura para separar sentimentos de sexo casual.

Mas o que atraía Charlotte aos olhos da Família do Alto Escalão não era simplesmente o fato de ela ser bonita, mas ela também era simpática, engraçada, educada, e está sempre por dentro dos assuntos da máfia. Ela que dá dicas para as ragazzas mais jovens quando estas vêm lhe pedir conselhos. Além de todas as crianças serem alucinadas por ela e a verem como uma princesa. Ela era realmente o pacote completo.

Por isso era tão disputada.

Mas também, dificilmente conquistada.

Charlotte sabia dos seus dotes valiosos e não aceita o primeiro que aparece lhe propondo casamento. A donna sabe que é boa demais para qualquer um. E isso é fascinante!

— Tenho um pedido a fazer, mestre. — Charlotte falou, enquanto estávamos no banho e eu lavava seu belo corpo. Quando ela usava "mestre" no final, é porque viria um pedido de submissa para dominador. Sorrio, acariciando seu rosto com as costas dos meus dedos, fitando seus olhos azuis, tão vívidos que pareciam ser lentes.

— Diga, principessa. — Sussurro, e ela enlaça meu pescoço, colando seus seios fartos em meu peito. Minhas mãos automaticamente desceram para sua bunda, apertando sua carne e a ouvindo gemer manhosa, toda marcada pela nossa sessão mais cedo.

— Na próxima… eu quero alguém nos assistindo. — Falou, chamando minha atenção.

— Um voyeur? — Questiono e ela assente, sorrindo travessa. — Como bem desejar, principessa. — Ela sorriu, me dando um selinho e me permitindo terminar de banhá-la. Após uma sessão, era meu dever cuidar de minha submissa, e assim eu fiz.

Após o banho, espero ela se arrumar com uma roupa extra. Sueter de gola alta vermelho, calça de couro preta e botas de salto alto, além do sobretudo negro. E enquanto ela secava e escovava os cabelos, cuidava da maquiagem e de seus acessórios, eu fui organizando nossos brinquedos, lavando os que precisava e os guardando em seus devidos lugares.

— Terminei. — Charlotte avisou, me fazendo olhá-la. Ela estava impecável novamente, como se nunca tivesse sido açoitada e tido 3 orgasmos seguidos com uma massagem tântrica.

— Também. Acho que já podemos ir. — Falo e ela assente, me acompanhando para fora. Abro a porta do carro para que ela entre, e antes que eu desse a volta, avisto do outro lado da rua, em um bar, Cezar conversando com outro homem. O problema… é que eu já conhecia o infeliz.

VERDADE OU CONSEQUÊNCIA? - Livro 3 da série A Ascensão do Alto Escalão Onde histórias criam vida. Descubra agora