Arfo, ansioso, enquanto Sebastián colocava a venda novamente em meus olhos. Agora estávamos na cama. Ele me fez deitar de barriga para cima, prendendo meus pulsos e tornozelos com amarras, me deixando completamente exposto para si, inteiramente à sua mercê.
Eu não conseguia explicar, era surreal como esse homem conseguia me dominar tão facilmente, mesmo eu tendo sido dominador há anos. Nunca, ninguém me despertou a vontade de me deixar ser dominado, exceto ele. Sebastián já emanava dominação naturalmente e isso chegava a ser palpável de tão nítido. Meu corpo simplesmente cedia aos seus comandos sem eu sequer perceber.
O fato de estar vendado me deixava ansioso, sem saber o que viria pela frente, apenas ouvindo seus movimentos sobre a cama e barulho de algum objeto que ele estava pegando. Não demorou para que eu sentisse algo derramando em meu peito. Pela textura e cheiro, parecia ser óleo essencial para massagem, e pelas sensações que meu corpo sentia enquanto Sebastián espalhava o óleo pelo meu peito, parecia ser afrodisíaco, me deixando extremamente excitado, tentando me mexer, mas meus movimentos estavam limitados pelas amarras.
Sinto as mãos de Sebastián percorrerem meu peito novamente, com maestria, em uma massagem erótica que me arrancava baixos gemidos quando ele brincava com meus mamilos, então subiu para meu pescoço, podendo sentir suas mãos banhadas em óleo, e seus polegares iniciarem uma massagem deliciosa em minhas orelhas, nuca, pescoço e depois subindo por meus braços, descendo novamente, agora chegando até minha virilha, me fazendo suspirar de antecipação.
Ele parou a massagem por um instante, pegando mais alguma coisa, e não demorou para que seus dedos estivessem em minha entrada, despejando o óleo, introduzindo dois dedos lentamente, o que me fazia gemer, tentando me mover para mais contato, mas não conseguia. Sebastián retirou seus dedos de dentro de mim, e logo pude sentir algo gélido adentrando em mim. Pareciam ser as bolinhas tailandesas, que pouco a pouco, Sebastián as empurrava para dentro de mim, me arrancando gemidos manhosos.
Ele manteve o vibrador ali, e então suas mãos subiram até meu pau, iniciando uma masturbação lenta, que me fez arfar, completamente arrepiado pelos seus toques. Sebastián ligou o vibrador, me fazendo contorcer, não conseguindo mais raciocinar direito, mas o meu limite foi quando senti a boca de Sebastián em meu pau, me chupando, me arrancando um gemido alto, sendo pego desprevenido pelo duplo prazer.
— Seb…! — Gemo, não conseguindo formular algo concreto, enquanto ele continuava a me chupar com maestria. Suas mãos brincavam com minhas bolas, vez ou outra as puxando estrategicamente para me impedir de gozar, o que me fazia gemer manhoso, como um pedido para me deixar gozar, mas ele não atendia ao meu desejo.
Suas mãos subiram para meus mamilos, os massageando e beliscando levemente, o que me fez engolir em seco, já não conseguindo mais raciocinar, logo sentindo ele colocar prendedores em meus mamilos, me proporcionando um prazer triplo, enquanto continuava me chupando, me tocando de uma forma que nitidamente ele sabia o que estava fazendo, ativando meus pontos mais sensíveis, como se já conhecesse meu corpo por completo, como se tivesse me desvendado. Eu não estava apenas nu fisicamente para ele… Sebastián conseguiu despir minha alma, meus desejos internos. Era como se ele pudesse me ler facilmente, sem dificuldades.
Essa conexão… era a melhor do mundo.
Sinto Sebastián retirar o vibrador lentamente de dentro de mim, parando de me chupar, me passando uma sensação de vazio. No entanto, não tive que esperar muito, pois logo o senti colocar algo em meu pau: um anel peniano, e que logo descobri ser um vibrador. Sebastián logo se posicionou, e pude sentir seu pau me invadindo aos poucos, mas essa delicadeza não durou dois segundos, pois logo ele estava me estocando fundo e forte, me levando do inferno ao paraíso em fração de segundos. Apesar do ar-condicionado ligado no quarto, eu suava, de desejo, de tesão, de uma excitação extrema que me fazia enlouquecer. Sentia que a qualquer momento eu poderia desmaiar.
— Sebastián, eu…! — Tento falar, o sentindo retirar o anel peniano, me masturbando com sua própria mão. Meu corpo foi ligeiramente atingido por uma sensação repentina, uma onda de prazer que eu mal poderia suportar. Arqueio as costas, sentindo meu corpo continuar a estremecer, atingindo meu orgasmo, mas ao contrário do que pensei, a onda de prazer não passou, ela continuou mais forte, me fazendo revirar os olhos, sentindo meu corpo tremer, sem controle, em um orgasmo múltiplo, me esgotando completamente depois.
Ouço uma risadinha curta de Sebastián, enquanto ele continuava me fodendo, até finalmente gozar depois de longos minutos. Eu estava imóvel, ainda processando o que acabou de acontecer. Era a primeira vez que eu tinha um orgasmo múltiplo e por um instante, achei realmente que iria desmaiar.
Sebastián me soltou das amarras, tirando a venda dos meus olhos e me olhando com um belo sorriso.
— Você existe mesmo? — Questiono, preguiçosamente, me deitando em seu peito, tentando recuperar meu fôlego.
— Acho que eu já provei o suficiente. — Insinuou, passeando o dedo indicador por minhas costas, me fazendo arrepiar, sensível, o fazendo ri. — Vamos, vou cuidar de você. — Sussurrou, me pegando nos braços e me levando até o banheiro, onde ele encheu a banheira, colocando sais de banho e entrando junto comigo. Meu corpo imediatamente relaxou, acomodado entre suas pernas, com minhas costas coladas em seu peito e minha cabeça deitada em seu ombro, enquanto ele me banhava, lavando meu corpo e cuidando de mim.
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— Se sente bem? — Sebastián questionou, agora quando já estávamos em um hotel luxuoso, já que Sebastián preferiu me trazer para um lugar mais confortável do que dormir lá. E eu agradeci por isso. Gosto de descansar no conforto. Não que lá fosse desconfortável, mas é um lugar que exala sexo naturalmente, e após nossa primeira sessão juntos, eu queria dormir em um lugar confortável, sem luz vermelha ou chicotes e algemas por todos os lados.
— Inexplicavelmente bem. Foi incrível. — Falo e ele sorri, se sentando ao meu lado na espaçosa cama e me servindo a bandeja com comidas deliciosas que ele havia feito o pedido de serviço de quarto. Ele também comprou roupas para mim antes de virmos para cá, já que havia rasgado as minhas. Então comprou uma calça moletom cinza e uma camisa branca, de tecido leve e sedoso, de manga comprida, além de ter me emprestado seu sobretudo por conta do frio que fazia lá fora.
— Podemos assistir algo? — Peço, pegando uma tortilha de morango, a mordendo, e um suco de abacaxi com limão.
— O que quer assistir? — Questionou, ligando a grande televisão posta na parede, de frente para a cama.
— Que tal… As Grandes Aventuras De Tex? — Insinuo e ele me encara, sorrindo levemente, assentindo e colocando na televisão. Novamente me coloco entre suas pernas, encostando minhas costas em seu peito e dividindo nossa comida enquanto assistíamos juntos, rindo de algumas cenas e conversando sobre elas. Ele nunca parava de me fazer carinho, uma hora nos cabelos, outra acariciando meus braços e barriga. Era gostoso ficar assim.