Capítulo 21 (+18)

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Quando os lábios macios se tocaram, os dois fecharam os olhos e aproveitaram o momento. Foi apenas um beijo leve, curioso e ansioso para explorar o interior de suas bocas. Era a primeira vez que Leo experimentava algo assim em seu estado consciente, desse modo, seu corpo tremia de vergonha e ele não sabia onde colocar as mãos.

Sentido seu hesitar, Max segurou as mãos do menino e o levantou em direção a sua nuca, ao mesmo tempo que aprofundava mais o beijo, enrolando suas línguas em uma dança complexa e sensual. O aroma do alfa, que estava sendo exalado de forma contida até aquele momento, começou a se dispersar mais violentamente, ultrapassando todas as barreiras impostas sobre ele.

O ômega, que estava inicialmente tímido, esqueceu todas as suas restrições e puxou o rosto do outro para mais próximo, saboreando seus lábios. Sua língua molhada deslizou entre os lábios de Max, chupando e lambendo como se ele não conseguisse provar o suficiente do gosto perfumado. O ar ao redor de ambos se tornou eletrizante quando a úmida batalha começou silenciosamente, a serenidade do local era apenas interrompida pelos barulhos ocasionais das salivas se tocando.

Leo, agindo por impulso, mordiscou o lábio inferior do homem e puxou levemente para sua direção, tirando com esse ato um pouco de sangue que foi saboreado pelo menino. Um som gutural saiu da garganta do Max, advindo da conduta ousada do ômega, esse pequeno ato tinha despertado totalmente o lado sexual do alfa, que começou a espairecer ainda mais seus feromônios dominantes.

Max direcionou sua mão do queixo do menino para o ombro e depois para as costas, descendo sensualmente por elas e arrancando desse modo um gemido, que foi abafado pelas bocas se chocando. Até chegar na bunda, a qual ele agarrou sem pudor na nádega direita.

Foco!

O homem lembrando do seu propósito afastou seus lábios do ômega, e falou com uma voz extremamente rouca e seduzente:

"Ahh. Precisamos retornar a nossa conversa. Sobre o nosso relacionamento".

Max não sabia o porquê de ter iniciado aquele avanço sexual, mas o alerta vermelho apitou em sua mente, avisando que se os dois continuassem naquela provocação o sexo seria o resultado final mais seguro de ocorrer. Porém, o ômega realmente não ligava mais para as suas palavras. Não. O alfa foi quem o seduziu sem a maior vergonha, agora ele tinha que arcar com as consequências de ter desperdiçado o supressor do Leo.

O menino se sentiu aventureiro e sentou de frente no colo do outro, em seguida começou a balançar seus quadris em um ritmo constante de vai e vem, ele também dava algumas circuladas ocasionais para provocar ainda mais o alfa. A cada volta que o ômega completava em cima do membro do Max, a curvatura de suas nadegas o masturbavam lentamente, envolvendo os dois em uma dança sensual e torturadora.

A verdade era que Leo não estava mais pensando racionalmente, e o irritava profundamente que a outra parte estivesse mantendo uma atitude fria durante aquela situação. Ele queria incitar aquele homem que falava de forma tão composta a perder o juízo.

O alfa estava realmente tão excitado que sua respiração se tornou áspera.

"Esper..ah".

Um gemido escapou entre seus lábios no calor do momento, o que abafou sua voz. Com seus olhos firmemente fechados, Max sentiu uma sensação estranha que se espalhou lentamente das pontas dos dedos dos pés e passou por todo o seu corpo.

O menino aumentou seus movimentos assim que sentiu o pênis enrijecido do outro. Ele também se curvou e passou sua língua macia no pomo-de-adão do homem, além de mordiscar levemente a área entre as lambidas. Max, que tinha perdido novamente seus propósitos originais, colocou as mãos na cintura do menino e as apertou bruscamente, antes de auxiliar no processo de esfregar a bunda em seu membro, que já estava pronto para penetrar o ômega.

With Love LeoOnde histórias criam vida. Descubra agora