Capítulo 23 (+18)

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A primeira pessoa a acordar dessa vez foi o Max, ele esticou os seus braços e percebeu que estava agarrado a uma pequena fonte de calor. O cheiro que saia dos fios que tocavam o seu nariz era calmante e relaxante, além disso, o aroma também continha uma pitada de suculência. Foi nesse momento que o homem percebeu que estava agarrado a alguém, e quando abriu os olhos percebeu que se tratava de seu ômega. Ele sorriu e deu um beijo no topo da cabeça que estava enfiada entre seu pescoço.

As pernas dos dois homens estavam enroscadas, presa em sua própria anatomia. Os braços do Leo passavam por baixo dos de Max indo abraçar a cintura do alfa, colando este último em seu corpo. Eles estavam agarradinhos, em busca do calor corporal um do outro, visto o grau baixo que estava funcionando o ar condicionado.

O homem puxou ainda mais o menino e fechou os olhos para voltar a dormir, ele queria aproveitar ao máximo aquelas sensações. Demorou mais de trinta minutos para que Leo também acordasse do seu sono e quando o fez seu despertar foi letárgico, mas parecido com o do Max. Ele se sentia confortável com a muralha dura, quente e cheirosa que o cercava, aproveitado para se aconchegar um pouco mais e fechar os olhos.

Espera aí!

O ômega tomou um susto ao perceber de quem era aquele corpo que ele agarrava tão desesperadamente. Max, que ainda estava consciente, se controlou para não cair na gargalhada dos atos do menino.

Tentando sair daquele ninho de calor, Leo retirou seu braço da cintura do homem, e tentou puxar seu corpo para longe do alfa que o agarrava. Max, sentido aquela movimentação, afrouxou o seu abraço e deixou o menino se distanciar. No momento em que viu seu corpo totalmente livre, o garoto comemorou a pequena vitória e se virou para sair da cama, mas o homem percebendo isso levantou seu corpo rapidamente e se aproximou do ômega.

"Bom dia".

Uma voz alegre surrou ao pé dos ouvidos de Leo, fazendo o ômega se virar apressadamente assustado com o som. O menino tinha certeza que Max estava dormindo quando acordou, já que a sua respiração era constante.

Ele estava mentindo para mim?

"Você dormiu bem?".

Ignorando a postura do rapaz, o alfa apoiou a cabeça na mão direita e encarou o ômega a sua frente. O garoto parecia tímido e assustado com os movimentos do homem, porém a verdade era que Leo achava a voz rouca do Max ainda mais seduzente pela manhã.

"Não dormiu bem?".

O alfa perguntou preocupado para o ômega que não o respondia. Leo ignorou a sua pergunta e o questionou de volta.

"Você não vai levantar? Ou ainda está dormindo?".

O menino estava tentando desviar a atenção do homem sobre si. Ele queria se levantar daquele lugar e sair correndo o mais rápido possível dali, talvez se trancar em algum espaço escondido também.

"Não sei se você percebeu, mas o mini Max já está acordado e levantado".

O homem puxou para o lado as cobertas que cobriam a metade de seu corpo para que desse modo sua ereção matinal fosse evidente. Leo, vendo aquela grande barraca já armada, virou o rosto para o lado com vergonha, agora que ele estava totalmente consciente, suas ações não podiam ser realizadas com espontaneidade.

"Você quer saber o porquê de eu estar desse jeito?".

Max, percebendo a timidez da outra pessoa, esticou suas mãos e as passou através da cintura do menino, o puxando para perto de seu corpo. Sua metade inferior estava dolorosamente rígida, precisando de libertação, mas agora que o ômega não estava no cio, ele tinha medo de fazer algum avanço brusco e espantar o garoto.

With Love LeoOnde histórias criam vida. Descubra agora