Capítulo 65 (+18)

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Cego pelos seus desejos, Leo pediu por aquilo que tinha pensado nunca desejar. Verdade seja dita, o corpo do ômega não tinha sido feito para resistir por muito tempo às tentações carnais, e ter o seu alfa perto e saber que ele poderia lhe dar alívio tornava tudo mais difícil de recusar.

"Você o que?".

Alguém me belisca porque eu estou sonhando, não é possível ele me pedir isso! Ainda mais depois de tanta negação...

Impressionado com aquele pedido, Max se tornou estático sobre a sua decisão e demorou alguns longos segundos para reagir.

"Não precisa pedir duas vezes, posso fazer agora".

Desesperado para que o ômega não desistisse de sua decisão, Max se aproximou do menino e encostou a cabeça do Leo em seu ombro, deixando a pálida e deliciosa nuca exposta. A boca do alfa começava a água com a vontade de morder a carne macia, aquela visão parecia implorar para que ele fizesse algo.

Max sabia, com base em experiências lhe relatadas, que o processo de marcação seria uma coisa incrível e diferente de qualquer outra experiência vivida, logo ele não iria desperdiçar a sua chance. Sendo assim, com o maior cuidado do mundo, o alfa passou lentamente a sua língua por aquela parte corporal, como se estivesse sondando o local, antes de testar as suas presas de raspão.

"Isso vai doer um pouco".

A saliva se acumulava e ameaçava querer escorrer de sua boca, porém Max apenas a engoliu o líquido esperando pacientemente pela resposta do seu ômega.

"Tudo bem".

Leo realmente não poderia se importar menos com aquele fato, a única coisa que o garoto queria era sentir os dentes afiados o perfurando. Era uma necessidade estranha e desconfortável de se ter.

Depois dessa confirmação final, o alfa não esperou mais nenhuma fala e deu uma mordida com vontade na nuca do garoto. Abrindo bem a boca de propósito para poder englobar a maior parte possível, e saboreando os feromônios que entraram diretamente, se Max se esforçasse para distinguir os sabores ali contidos, o doce sabor de sangue também estaria incluído.

"Ah!".

Um gemido de dor e prazer escapou da boca do garoto, as novas sensações eram demais para seu corpo ômega que estava caindo em uma espiral de intensidades diversas. Ele era capaz de sentir ao mesmo tempo uma dor forte e um prazer inesgotável por aquele ato, tornando toda a experiência ainda mais controversa para si.

Para aliviar um pouco a dor para o ômega, Max passou lentamente a língua pelos seus pequenos furos, visto que a saliva de um alfa era analgésica para um ômega recém marcado, antes de morder novamente de forma mais profunda e bruta, o que retirou ainda mais sangue do que a primeira vez.

"Ah, porra!".

As sensações foram muito mais fortes dessa vez do que a anterior, fazendo o ômega gozar com a pressão dos atos e com a quantidade excessiva de feromônios. Ao ver a expressão do menino ficando plena com o alívio alcançado, Max se sentiu ainda mais estimulado para tornar real os seus atos carnais. Logo, o homem soltou sua presa e afastou o tronco para voltar a capturar os lábios rosados e suculentos, enquanto sua boca estava ocupada saboreando a parte de cima, sua mão se aproveitava para afastar as pernas do menino para que seu corpo pudesse se posicionar no meio.

Leo estava envolvido demais na situação para pensar em pedir para que o alfa parasse e apenas seguiu o ritmo acelerado, esquecendo que ele de sua gravidez e das demais preocupações que aquela relação trazia consigo.

Com as mãos mais livres, Max segurou todo o seu comprimento e o posicionou na entrada do rapaz, fazendo questão de esfregar a cabeça pela borda do buraco à frente. Em resposta a aqueles movimentos o ânus do garoto tremia em altas expectativas, como se estivesse implorando pelo pênis ereto.

With Love LeoOnde histórias criam vida. Descubra agora