Capítulo 66 (+18)

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"Diga que me ama, diga".

Cegado por sua nova ganância, Max metia sem parar ou hesitar, de modo a se movimentar agressivamente em direção ao corpo do ômega. O ar a sua volta parecia chamuscar com a atmosfera eletrizante, o sufocando para em seguida o anestesiar com a quantidade de aromas disponíveis no cômodo. E o alfa reagia a qualquer pequeno som oferecido, ele parecia querer tirar tudo e um pouco mais do que era possível, fazendo questão de deixar o garoto devastado.

"Eu, eu... Ah!".

Como se estivesse sendo controlado por uma força maior, Leo abriu a boca obedientemente para responder aquilo o qual o alfa exigia, porém o ápice do momento o impediu de completar as tão queridas palavras. O que viria se tornar um alívio mais tarde para o rapaz que não queria falar uma frase daquela, só por causa do calor do momento, e correr o risco de se meter em mais confusões.

"Porra!".

Frustrado por não conseguir o que queria, Max virou o corpo do menino para o lado e curvou ainda mais sua perna, conseguindo dessa forma uma maior amplitude para exercer os seus movimentos. Enquanto o ômega gozava, o alfa enfiava sem piedade para conseguir também a sua tão esperada libertação..

Com o interior do ômega se contorcendo, como se estivessem fazendo massagem em seu membro, somada às paredes extremamente úmidas e escorregadias, não demorou muito para que Max viesse a gozar com força.

"Ahh".

Isso sempre é tão bom... Sinto que nunca mais poderia viver sem fazer essas coisas com Leo!

Deixando cair a última gota de seu sêmen, o alfa finalmente saiu de dentro do rapaz e se deitou ao lado. Ele queria fazer sexo mais algumas vezes, porém estava com medo de exigir demais do corpo grávido do seu ômega e vir a causar algum problema futuro no feto.

Não posso ser mal agradecido, ele está carregando uma criança minha!

Aquele fato ainda era inacreditável para o homem, que achava que iria crer na situação toda apenas depois de segurar o corpo do seu pequenino filho. Max já até poderia imaginar esse belo futuro juntos ao seu ômega, o que animava sexualmente seu corpo desperto.

Melhor eu me acalmar...

Suspirando frustrado, o homem fechou os olhos e tentou pacificar os seus pensamentos cobertos de luxúria, sem saber que o ômega também lamentava a oportunidade de não poder prosseguir o que foi começado.

"O que você acha de continuarmos?".

"Não será perigoso demais para a gravidez?".

"Eu estou praticamente ainda no primeiro mês, logo é impossível que seu pau dentro de mim afete o bebê".

Leo estava tão frustrado internamente que não segurou suas palavras, que saíram mais ásperas do que o esperado. E sem esperar que o alfa decidisse sobre o que fazer, ele subiu em cima do corpo do homem e enfiou de modo imediato o pênis em sua própria bunda.

O buraco que foi novamente preenchido dava uma sensação estonteante no rapaz, que mesmo que já tivesse feito aquilo várias vezes. Seu corpo fazia questão de esquecer aquela forma, para que pudesse experimentar tudo de novo, tornando tudo ainda mais viciante.

Sentimento este que também era compartilhado pelo alfa, as rugas das paredes do ômega sempre lhe davam as boas vindas da mais calorosa, toda vez que o rapaz descia, o fazendo se sentir completamente em casa. Tudo aquele era mais do que incrível.

Se adaptando ao novo ritmo, a cintura do menino subia e escorregava rapidamente, fazendo com que o barulho de sua bunda batendo nas coxas do alfa fosse alto e molhado. Tentando auxiliar o menino em sua movimentação, Max segurou as laterais da cintura do mesmo e o ajudou, ao segurar a maior parte do corpo.

With Love LeoOnde histórias criam vida. Descubra agora