Capítulo 123

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.............................. Ponto de vista do Maximiliano Bianchi ..............................


Ao mesmo tempo em que acontecia aquela confusão no pequeno esconderijo, o alfa se aproximava correndo em alta velocidade com o seu carro. Ele tinha pedido para ir dirigindo pois sabia que nenhum dos seus funcionários poderiam acompanhar a sua verdadeira urgência, e outro, se o homem ficasse no banco de trás do veículo ele seriamente iria pensar em pular do mesmo em movimento.

"Olha lá, a Kombi que levou Leo!".

Eliza gritou assim que eles passaram pela entrada da fábrica, fazendo o alfa girar rapidamente a cabeça na direção onde foi apontado, o que quase causou um acidente com o carro que estava prestes a bater no muro.

"Porra!".

Max freou rapidamente e em seguida arrancou seu cinto de segurança e pulou para fora da porta do carro.

"Sabia que era aqui! Eu vou na frente!".

Sem esperar mais nada a ser dito, o homem saiu correndo para a velha construção, pulando a primeira janela arrombada que ele viu pela frente.

Droga! Esses pequenos ferimentos vão me garantir uma injeção antitetânica mais tarde...

O alfa pensou por alguns segundos assim notou o sangue em suas mãos, mas rapidamente absteve seus pensamentos e voltou a correr no pequeno corredor que estava escuro e vazio, mostrando claramente que aquele era um local abandonado.

"Leo?!".

O homem gritou ao mesmo tempo em que arrombava toda e qualquer porta que estava em seu caminho, ele aproveitou também esse momento de agressão para extravasar sua raiva e frustração que estavam acumuladas.

"Leo, sou eu, Max! Onde você está?! Se você me ouve, grite por ajuda!".

Depois de falar aquilo, o alfa parou alguns segundos e ficou quieto, esperando ouvir algum som que pudesse denunciar a presença de mais alguém dentro do prédio. Entretanto nada lhe foi ouvido, o fazendo pensar nas piores alternativas.

Se aquele carro está aqui, então não tem como Leo ter sido levado para outro lugar. E se eu não estou ouvindo nenhum barulho, imagino que ele esteja impossibilitado para tal.

Max disparou por mais alguns metros, mas parou abruptamente ao ouvir um barulho muito baixo, quase que nulo, vindo um pouco mais a frente. Se o homem não estivesse atento a tudo o que se passava ao seu redor, ele com certeza não teria notado esse pequeno som, já que em outras circunstâncias nem suas orelhas afiadas de alfa poderiam captar o barulho.

"Leo?!".

Max utilizou todas as suas forças para apressar-se ao local que identificou que estaria com a presença de Leo. E quando o alfa chegou lá, ele viu uma cena não muito agradável que mexeu com sua parte mais íntima, uma mais primitiva e animalesca.

"O que você está fazendo com Leo?!".

Um homem estranho estava montado em cima do corpo do rapaz ao mesmo tempo em que apertava fortemente com as suas duas mãos a garganta deste. Para Max, aquela era uma tentativa clara de assassinato por esganadura, sendo assim o alfa não esperou para ver como o futuro se desenrolaria e partiu para cima do criminoso.

"Solte ele, seu porra!".

Max puxou o homem que estava em cima de Leo e o jogou longe em direção ao chão, em seguida o alfa começou a meter vários socos no rosto deste sem parar sequer para analisar a pessoa que era agredida.

With Love LeoOnde histórias criam vida. Descubra agora