Não tinha como Leo ouvir aquela notícia e não ir imediatamente até o portão, onde o homem que uma vez ele chegou a chamar de pai se encontrava. E era por isso que ele estava parado ali no lado de fora, na frente de Paulo Stevens enquanto esperava o mesmo dizer alguma coisa.
É claro que para manter a descrição do evento, Leo e Max saíram escondidos de modo que nem Eliza ou Adeline tinham noção do que os dois estavam fazendo agora. Afinal aquele era um dia muito feliz, e trazer um assunto complicado nesta ocasião não seria nada proveitoso.
"Por que você veio a este lugar hoje? O que você está querendo fazer, senhor Stevens?".
Max foi o primeiro a falar alguma coisa, já que os dois relacionados principais pareciam que não iam dizer nada pelos próximos longos minutos. Fora isso, ele também notou que Leo parecia mais desconfortável do que deixava transparecer, afinal sua mão torcia com força a ponta do paletó que o mesmo vestia.
"Eu vim visitar o meu filho, em seu dia mais especial e...".
"Não minta para mim, pai. Eu sei muito bem a forma em que você pensa sobre mim, então não adianta tentar se aproximar desse jeito só diga o que você quer e vá embora".
Talvez pelo desconforto que estava sentindo, tanto corporal quanto sentimental, a voz do garoto saiu seca e fria, sem espaço para qualquer tipo de simpatia. Na verdade, o que Leo queria fazer era expulsar aquele homem daquele lugar e deixar para lidar com o mesmo em algum momento em um futuro não tão próximo.
"Eu vim conversar sobre o Marcus e seu desaparecimento. A Soraya e o Zeck estão extremamente preocupados com ele".
"E o que eu tenho a ver com isso?".
Apesar de Leo ter um pouco de ciência e teorias, sobre o que tinha acontecido com aquele alfa desgraçado, o menino não tinha um porquê de contar ou tentar ajudar Paulo.
"Ou você acha que estou envolvido diretamente no desaparecimento dele? Porque se você veio aqui para me acusar, pode se retirar imediatamente".
"Não! Não é isso. Você possui uma condição financeira muito boa, melhor do que a nossa, então poderia nos ajudar na busca. Talvez oferecendo uma recompensa, não precisa ser muito grande, uns 15 mil já é o suficiente e...".
"E? Ainda tem mais?".
Céus! Estava para nascer o dia em que eu ouviria um pedido assim vindo do meu próprio 'pai'.
Leo sentiu que uma veia em sua testa pulsava com uma constância violenta, deixando sua mente um pouco leve e tonta. Estava claro que ele não aguentava mais estar ali, ouvindo queixas desnecessárias de pessoas as quais não gostava, sendo assim o garoto deu as costas para Paulo.
"Eu não sou um centro de caridade, nem nada do tipo. E outra, Marcus sempre me tratou muito mal logo não sei o que passa em sua cabeça para achar que eu concordaria com um pedido desse tipo".
"Mas...".
"Olha, chega. Eu vou indo na frente, sinto que minha cabeça vai estourar de dor se eu continuar a perder meu tempo discutindo com uma besteira desse tipo. Max, você pode cuidar disso para mim?".
"Você está bem?".
Max perguntou extremamente preocupado, depois deles terem feito sexo a algumas horas atrás, ao contrário do esperado, o ânimo do rapaz começou a abaixar consideravelmente. O que o alfa não sabia, era que o menino estava com uma forte dor em todo o seu corpo e aquelas caretas era devido a isso, não porque o sexo tinha sido ruim.
"Estou me sentindo um pouco mal, mas nada muito grave".
Quando Leo voltou a andar, para se afastar daquela situação extenuante, Paulo percebeu e com o impulso do momento, segurou a barra da roupa do garoto.
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With Love Leo
RandomLeonard Lewis, um empresário de 25 anos, tem sua vida envolto em sua confusão, onde tudo acabou ocorrendo por causa de afogamento na piscina da casa de um amigo, enquanto estava bêbado. Após sua morte precoce, ele foi reencarnado em uma novela BL (B...