❤️ Capítulo 8 ❤️

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Boa noite, meus amores!
Postando o capítulo agora. Dias corridos com as aulas para os alunos!
Meus amores, em breve Clarice reencontrará Marlon e esse casal pegará fogo!
A história está ótima!
Tenho certeza que irão gostar muito!
Boa leitura!

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Clarice 😔

Depois que minha crise abrandou, fiquei um tempinho deitada na cama para pensar. Estava revoltada. Ouvi batidas na porta e era o segurança me chamando para sair.

O cão treinado de Yuri estava com pressa para me levar à loja. De certo, estava preocupado com a minha demora. Ele que fosse à merda também.

Fui ao banheiro me recompor e quando cheguei ao quarto, minha bolsa estava pendurada na poltrona. Nem tinha percebido.

Peguei e a abri. Estava tudo lá dentro: carteira com os meus documentos, escova, maquiagem e um pouco de dinheiro.

Guardei o meu celular e parti para o trabalho com o segurança na minha cola, olhando descaradamente o meu corpo. Não gostei disso.

Entrei num carro de luxo. Pude ver que a propriedade era imensa e espetacular! Olhei também a mansão, deslumbrante! Yuri deveria ser riquíssimo!

Depois de muito tempo, chegamos à loja. Meu coração bombava de expectativa em encontrar o meu pai e minha amiga, mas lembrei das palavras ameaçadoras de Yuri. Senti-me coagida, por isso resolvi fingir que nada ruim estava acontecendo.

Quando entrei, Déb veio correndo falar comigo. Que saudade dela! Nos abraçamos, forte. Parecia que não nos víamos há muito tempo.

- Clarice, pelo amor de Deus! Liguei tanto para o seu celular, mas só caía na caixa postal! O que aconteceu? Queria saber detalhes da sua desculpa ridícula e fui até o seu apartamento. Você não estava lá.

- Eu estou bem! Não está acontecendo nada! Eu juro! Eu passei a noite com um cara, apenas isso.

- Você tem certeza disso? Eu não estou convencida...

- Querida, eu saí daqui e fui caminhando para a minha casa, lembra? No meio do caminho acabei encontrando Paul! Você lembra dele, mas agora eu preciso falar com o meu pai!

- Entendi, Clarice! Sabe... essa história... não...

- Filha! Você chegou! Achei que não ia vir trabalhar! E você, dona Déb, preciso da sua ajuda lá no almoxarifado!

- Você está vendo isso, Clarice? Não te falei que o seu pai me escraviza? Eu não tinha razão? Eu vou voltar a falar contigo, hein! - Saiu apressada para cumprir as suas ordens.

Abracei o meu pai com carinho e fomos conversando até o seu escritório. Ele estava preocupado comigo! Pedi novamente desculpas, por não ter ido jantar com eles. Falei que ainda estava um pouco resfriada. Fiquei tão desanimada que não sabia como ia conseguir fazer alguma coisa certa no trabalho.

Entrei na sala e fui sentando na minha cadeira rosa. Meu pai determinou tudo o que eu tinha que fazer. Comecei pegando os documentos para analisar e reescrever, mas a minha cabeça estava longe. Comecei a rascunhar alguns relatórios.

A manhã passou voando e já estava perto da hora de almoçar. Aquele monstro enviava mensagens de hora em hora. Parecia um doido me atormentando. Eu tinha que responder para não complicar mais ainda a minha vida.

- Filha! Viu este documento? Você assinou no lugar errado, por acaso não está se sentindo bem? Vá tomar um café ou então vá almoçar, é melhor. Descanse a mente. Está lendo essas papeladas há horas e deve estar cansada.

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