❤️ Capítulo 6 ❤️

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Bom dia!
Que bom estar aqui com vocês!
Clarice continua na encrenca.
Mais alguns capítulos e ela irá rever o seu bonitão, Marlon Durant.
Boa leitura!

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Clarice 🌹

       Fiquei naquela poltrona, ouvindo em meus pensamentos a sua ordem. Esse patife me queria nua, de banho tomado e ainda perfumada para me usar. Eu não ia obedecê-lo. Não ia ficar nua para ele. Esse homem não tinha o direito de me prender e ainda querer que eu fizesse sexo. Homem doido e tarado! Fui cair justo nas mãos de um lunático!

       Conforme o tempo passava, eu ficava ainda mais nervosa e ansiosa. A porta e a janela do quarto continuavam trancadas. De repente, ouvi ruídos. O meu coração batia tão rápido que até me assustava.

       A maçaneta girou bem devagar. Parecia que o canalha estava fazendo de propósito para me deixar mais amedrontada. Yuri abriu a porta e fechou-a com estupidez. Ficou parado por uns instantes com o semblante bravo e chamando a minha atenção por não o ter obedecido.

        Levantei da poltrona nervosa.

       — Gatinha, já vi que não seguiu as minhas ordens e eu já estava esperando por isso. — Falou com um sorriso perverso no rosto.

        Começou a caminhar com as mãos fechadas.  Apavorada, não conseguia falar.

       — O que... vai... fazer comigo!? — Dei a volta pela cama e fiquei num vão, atrás da cabeceira.

       Yuri parou na beirada da cama e ficou olhando o meu estado deplorável! Ele parecia se divertir com o meu medo.

       — Ah, gatinha... isso, fuja! Assim a brincadeira ficará mais emocionante! Você acha que esse cantinho vai me impedir de te pegar? Quando sair daí, vai gostar muito do que farei contigo!

       — Você... você... é um louco... louco! Não vai... encostar as mãos em mim. Não se atreva! Eu... te bato!

      Ele soltou uma gargalhada alta, mas logo a sua expressão se tornou um pesadelo.

       — Acho melhor você vir até mim de bom grado. Já estou ficando sem paciência!

       Meu coração bombava de medo e eu estava com vontade de chorar, mas criei coragem e fui enfrentá-lo. Será pior deixá-lo mais irritado. Saí de trás da cabeceira com a cabeça erguida, mas totalmente devastada.

      — Está... bem! Eu vou até aí! Mas se controle...Yuri, por favor!

       Fui caminhando a passos lentos, parando quase perto dele. Sem dar uma chance de me manifestar, pegou em minha mão e me arrastou até o banheiro com violência. Apertou tanto o meu pulso que eu tinha certeza que ia ficar uma marca roxa.

       No banheiro, foi me jogando dentro do box e abrindo o chuveiro. A água quente caía em nosso corpo. Ele empurrou a minha cabeça na parede e apertou o meu pescoço, desta vez mais forte, de uma maneira que eu estava ficando quase sem ar para respirar.  Tentei gritar e bater nele, chutando as suas pernas e dando tapas em seu peito. Apesar de não ser um homem corpulento, ele era mais forte que eu.

       — Fique quieta! Agora você vai aprender a me obedecer de verdade. Eu pedi que ficasse pronta para mim e você não fez isso! Então... me deixa te ensinar quem manda aqui por bem ou vai aprender por mal. Escolha!

       Já estava cansada e dolorida. Meu pescoço e minha cabeça estavam começando a doer. Não tinha forças para lutar. Parei de me debater.

       — Boa escolha, gatinha! Assim que eu gosto! Vamos curtir muito. Gostei de você mais ainda. Vejo que é uma gatinha malvada. Eu adoro desafios. Acho que o nosso tempo juntos será mais longo, o que acha?

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