Chapter Sixty Six

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The Macchiato's Lady

☕️

POV MIRANDA


Uma arma. Não posso acreditar nisso. A idiota da minha namorada adquiriu uma arma. Meu deus do céu. Meu corpo todo está em choque. No momento que a arma caiu no chão e disparou sozinha, senti meu corpo caindo para trás. Apenas percebi que caí sentada entre a cama e a mesinha, quando senti Andrea me erguendo. Eu odeio armas. Sei que é um mal necessário nas mãos de profissionais. Nas mãos de autoridades. Mas isso não deixa de apavorar. Vejo tantos e tantos casos acontecendo pelo mundo. Dezenas e dezenas de acidentes com arma de fogo...Acabo de me tornar mais uma vítima nessa maldita estatística porque a minha namorada é uma idiota. Andrea, de uma das formas mais estúpidas conhecidas por mim, se defende me acusando. Usa uma das artimanhas mais patéticas para sair do foco de que

Rosno com raiva dentro do meu carro e sigo diretamente para casa. Entro e percebo que ainda é muito cedo. Eileen havia se comprometido em levar as meninas para o cinema então levará algum tempo até que elas voltem.

— Aquela idiota!

Resmungo mais uma vez e sigo para o meu quarto. Arranco a minha roupa e quando me preparo para entrar no banheiro, escuto o meu celular tocando. É o numero dela. Claro que é. Ignoro a sua ligação e entro no meu banho. Passo um tempo considerável permitindo a água morna deslizar pelo meu corpo enquanto ainda sinto o coração disparado. Meu corpo continua assustado. A arma disparou ao cair. Eu poderia estar ferida nesse momento. Ou talvez as meninas órfãs outras vez. Lavo o meu braço com cuidado. Suspiro ainda assustada e saio do meu banho. Vou até a cozinha e pego o kit de emergência que mantenho sempre abastecido. Principalmente depois da chegada das meninas. Limpo o local do corte e borrifo antisséptico. Com certo malabarismo faço um curativo no ferimento. O celular toca outra vez e mais uma vez eu a ignoro. Abandono o aparelho no balcão da cozinha e preparo um chá para mim.

Ela teve a audácia de me confrontar. Me dizer que EU era a pessoa a esconder coisas dela? Eu estava tentando proteger ela. E ela quase me matou. Como ela teve coragem de tentar me responsabilizar?

Rosno mais uma vez.

— Quê isso?

Salto assustada com a voz da minha irmã.

— Está em modo dragão ativado? Por que está rosnando no meio da cozinha?

Ela me questiona e olha para o meu braço.

— Onde estão as minhas filhas?— Questiono já me sentindo ansiosa.

— Tinha um filme em exibição que elas adoram e que eu não gosto muito. Então deixei elas lá no cinema.

Olho para a minha irmã horrorizada por sua resposta despreocupada, imaginando as minhas garotas soltas no shopping sozinhas.

— Como você teve coragem de deixá-las sozinhas, Eileen? Você me prometeu que...

— Calma. Elas estão pegando as sacolas de compras no meu carro, neurótica.

Minha irmã me acusa e ri da minha cara.

— Palhaça.

A ofendo e reviro os olhos.

— O que foi isso? O sexo saiu do controle foi?

Ela me pergunta apontando para o meu braço, agora com um curativo ridículo feito por mim.

— Quem dera tivesse sido isso!

The Macchiato's LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora