The Macchiato's Lady

Chapter Seventy Eight

00:26

26 k

THANKS!!!!!

The Macchiato's Lady

☕️

MIRANDA ON

— Depois do que aprontou com as gêmeas , eu não sei se deveria ter aceitado sair com você, senhorita Andrea.— Afirmo sorrindo enquanto me delicio com minha taça de salada de frutas.

— Sabe sim. Você sabe que devia sim!— Ela fala presunçosa.

Estamos no Antonnio's. Um restaurante super discreto em Paris.  Mesmo depois da situação toda com a minha irmã, aceitei vir jantar com a minha namorada. Eily marcou o voo para amanhã bem cedo, então quero aproveitar ao menos essa noite ao lado do meu amor. Não pude rejeitar a forma que a minha irmã está conduzindo tudo. Na situação em que eu me encontro, não sei sequer discernir o meu comportamento ou as minhas decisões. Agradeci que a minha irmã tenha tomado a frente para me ajudar. Talvez fosse o empurrão que eu precisava.

— Eu estou feliz que vocês tenham se acertado, Miranda. Amo que você esteja em paz com a Eily.— Andrea diz sorrindo.

— Eu nunca estou em paz com aquela mulher. Mas isso é coisa de irmã.— Afirmo sorrindo.

Duas mesas depois da nossa, duas mulheres estão sentadas. Uma delas fala algo enquanto observa a mais jovem, que não solta o celular.

— Urgh, eu odeio quando fazem isso!— Andrea diz e eu percebo que ela também as está observando.

— Quero deixar claro, se aquilo fosse comigo, eu já teria me levantado e ido embora.

Declaro e Andrea me olha sorrindo.

— Quem seria a louca que deixaria de dar atenção para uma das mulheres mais lindas do mundo para dar atenção a um celular?— Ela me pergunta com um olhar intenso.

— Você é mesmo sabedora de belas cantadas, não é mesmo?— Questiono.

— Aprendi com as outras. Mas me aperfeiçoei com uma apenas. Com a mais...

Ela para de falar e olha ao redor.

— Deliciosa mulher.— Ela sussurra.

Sinto os arrepios passando pelo meu corpo. Lembro do que Andrea conquistou em meu corpo na noite...Na madrugada passada.

— E essa mulher me deu uma das noites mais quentes e mais incríveis da minha vida. Me arrepio só de pensar em todo o calor que senti na noite passada.

Ela diz baixinho. Mas a nossa mesa é um pouco afastada e ninguém nos ouviria usando tons tão baixos.

— Oh, eu sei disso!

E finalmente ela gargalha com a minha resposta petulante.

— Mas devo admitir que realmente foi extraordinário, senhorita Andrea.

Vemos a jovem saindo apressada com o celular.

— Nossa, agora ela vai embora!

Andrea diz e observamos mais uma vez a mulher "abandonada" na mesa.

— Mas que deselegante!— Digo bebendo um pouco de água.

— É verdade. Pode me dar um minuto? Vou ao toalete.

Eu concordo e Andrea sai por entre as mesas. Observo a mulher sentada a mesa sozinha. Ela parece estar prestes a tomar alguma decisão. Alguns instantes Andrea volta.