The Macchiato's Lady

Chapter Seventy Three

Como negar aos pedidos tão fofos e insistentes das minhas corujinhas por uma atualização?

Atenciosamente, AmyMills.

The Macchiato's Lady

☕️

POV MIRANDA

Não consigo acreditar na visão diante mim. Simplesmente não consigo assimilar o fato de que Andrea está absolutamente linda, sorrindo para mim.

— Eu aprovo o pedido da cheesecake. Que tal dividirmos uma fatia generosa?

Ela pergunta ao pegar o próprio menu. Não consigo realmente entender a cena.

— Eu soube que o salmão desse restaurante é famoso. Acha que vale a pena?

Andrea me pergunta e eu simplesmente sigo incrédula.

— Olha, eles tem Boeuf bourguignon. Seu prato favorito.

Ela fala olhando para o menu.

— Andrea?

Eu a chamo e ela me olha.

— O que você está fazendo aqui? — Pergunto perplexa por sua aparição.

— Estou jantando com a minha bela namorada.

Ela responde com uma obviedade que eu sequer reconheço ser real. Ainda tento me convencer de que a imagem diante de mim é uma alucinação.

— Preciso admitir, foi uma excelente escolha esse restaurante. As suas filhas têm muito bom gosto. Não tem como negar que puxaram a mãe delas.

— Onde estão as minhas filhas?

Olho ao redor e de repente percebo que o restaurante está vazio. Não há mais ninguém ao nosso redor.

— As gêmeas estão com a tia.

— Eily também está aqui?

— Claro. Por que ela não estaria?

Mais uma vez a obviedade não me convence.

— Eu preciso ir embora.

Declaro, me levanto e vou saindo, mas Andrea segura o meu pulso me impedindo de sair.

— Não. Você não precisa ir embora, Miranda. Nós duas vamos conversar. E se você sair daqui agora, eu vou te seguir. Eu não vou desistir dessa conversa por nada nesse mundo. Entendeu?

A olho surpresa com sua declaração.

— Estou hospedada no quarto de frente ao seu. As gêmeas estão em comunicação direta comigo. Eu vou soltar o seu pulso. Se você quiser ir, tudo bem. Não vou lhe forçar a nada. Mas saiba que eu vou atrás de você onde quer que você esteja, Miranda. Eu não gastei as minhas milhas por nada. Você vai me ouvir de qualquer jeito.

Ela me solta e aguarda o meu comportamento. Reflito por alguns instantes e decido ouvir o que ela quer dizer. Me lembro do possível diagnostico e temo recomeçar o meu contato com Andrea. Temo dar a ela as minhas palavras sinceras e temo que seja uma complicação muito maior do que ela possa suportar.

Acabo cedendo e volto a me sentar.

— Andrea, o que veio fazer aqui? O que está acontecendo?

Ela sorri para mim. Coloca os cotovelos apoiados na mesa e cruza os dedos. Me encara com um olhar tranquilo e brilhante, me deixando desnorteada. De repente percebo que a nossa mesa é a única com pequenos arranjos com velas minúsculas. A nossa mesa é a única com apenas dois lugares. Me dou conta de que as gêmeas sabiam dessa situação.