The Macchiato's Lady

Chapter Thirty Five

The Macchiato's Lady

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POV MIRANDA

— A estratégia é manter tudo às claras. Não adianta esconder que elas existem. Já vi algumas fotos ...

Ela disse 'não temos nada'. E simplesmente ignorou o meu beijo. Disse que não temos nada e que não devíamos demonstrar afeto? Preciso que estou me sentindo mexida com o que ela acabou de dizer. E fazer! Mesmo sem ter qualquer direito a esse incômodo. Andrea olhou nos meus olhos e falou com tranquilidade que não tínhamos nada. E eu fui a primeira a dizer que não queria algo sério. Mas desde o balão Andrea me transformou. Transformou a maneira que eu quero e fico ansiosa a estar com ela.

Qual é o seu problema, Miranda?

— Miranda?

Olho para a minha relações publicas se então percebo que estou nitidamente distante do que quer que a minha ex-esposa estava dizendo.

— Oh... Poderia repetir?

Peço me sentindo desconcertada por minha displicência.

— Que houve, Miranda? Você ficou dispersa por um tempo.

Marsha me questiona enquanto segura uma agenda.

— Algo está te incomodando. E não é sobre a exposição que está prestes a acontecer. Quer conversar?

Marsha me questiona. E sempre foi algo que funcionou em nosso casamento. O diálogo! Ela e eu sempre conseguimos manter a civilidade matrimonial.

— Não é sobre a exposição.— Afirmo.

Ela me olha. Fecha a agenda e se senta ao meu lado.

— Miranda...

— Marsha, eu não vou falar sobre isso com você.

— Oh, tudo bem! Mas saiba que se precisar desabafar...Sempre soubemos nos comunicar.

— Eu sei, Marsha. Eu sei disso!

— Quer descer comigo e tomar um drink?

— Não estou bebendo. Agora tem duas vidas que dependem de mim. Vamos encerrar hoje? Minha cabeça não está no lugar certo e não teremos qualquer evolução. Podemos remarcar para amanhã?

— Claro! Estarei disponível pra você.

Ela responde. Se aproxima para me abraçar e quando se afasta percebo que ela se aproxima para me beijar. Eu me afasto e evito o seu contato dos seus lábios.

— Não vamos mais fazer isso, Marsha.

Ela estranha a minha atitude. Claro que estranha. No período entre me divorciar dela e o casamento com Albert, Marsha e eu costumávamos manter a nossa relação intima. Inclusive sexuais. Não era nada prejudicial. Pelo contrário. Nos divertíamos juntas já que na cama não tínhamos problemas. Mas algo mudou.

— Você nunca se incomodou. E agora...

— Agora é diferente. — Afirmo. — Encerramos aqui?

Questiono e Marsha parece constrangida.

—Claro. Terminamos.

Ela se afasta e pega a agenda.

— Vai descer agora? Posso te acompanhar.