Chapter Fifty Six

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The Macchiato's Lady

☕️

POV CASSIDY


Corro com Caroline para o terceiro andar e entramos no quarto vazio da casa.

— Ela nos quer, Cassy. Ela nos quer mesmo!

Minha irmã diz empolgada e nós duas nos abraçamos enquanto pulamos animadas. A Miranda quer trocar nosso sobrenome por Priestly como se fossemos filhas dela. Minha irmã e eu nos sentamos no canto do quarto, em cima de uma coberta que trouxemos para cá junto com a nossa Pringles. É um quarto que parece não ter muita visita, então se tornou nosso cantinho secreto.

— Você viu...Ela...Ela quer que a gente seja Priestly. Ela nos quer, Carol.

Afirmo quase chorando de alegria. A Miranda quer nos adotar mesmo. Quer nos dar o sobrenome dela.

— Isso é tão demais, Cassy.

Ficamos em silêncio por alguns instantes deixando a alegria passar por nós.

— Cassy...Por que a mamãe não nos amava? — Minha irmã me pergunta.

— Eu não sei Carol. Ela...Acho que ela nem se importava realmente para nos amar. É como se a gente nem existisse...Poucas vezes ela nos abraçava. Era tão estranho.— Digo triste

— Ela parecia que estava anestesiada o tempo todo...Tipo sem sentir nada por nós duas. — Carol diz.

— É...Mas agora não importa...Caroline Rousseau Priestly. — Digo animada.

— Você tem razão, Cassidy Rousseau Priestly.

Nós duas rimos com a nossa nova realidade. A verdade é que estamos vivendo um sonho. Um sonho completamente diferente do que o papai pintava sobre a Miranda. Sempre que ligava pra gente, ele fazia questão falar maldades dela. Falava que a Miranda odiava crianças e que sempre tentou convencê-la de nos conhecer, mas que ela nunca concordava. Que ela que recusava.

Por que o papai fazia aquilo? Nessas ultimas semanas a Miranda só demonstrou carinho e paciência com a gente. Mesmo com a nossa malcriação no inicio. Ela só levantou a voz pra mim e pra Carol uma só vez. Foi quando gritamos com ela que queríamos a emancipação...Ela gritou de volta. Não era realmente grito, mas a voz grossa que ela usou parecia um grito.

Rio ao lembrar do olhos azuis dela nos olhando com tanto fogo naquele dia.

— Sabe...

Desperto dos meus pensamentos com a voz da minha irmã.

— Sabe do que eu estava lembrando, Cassy? — Minha irmã me pergunta.

— O quê? — Questiono curiosa.

— De quando a gente disse que queria a emancipação.

Caroline confessar e eu percebo estávamos pensando a mesma coisa. Minha irmã é a pessoa mais preciosa da minha vida.

— Somos as melhores gêmeas do mundo.

Afirmo e a abraço. De repente um pensamento me chama atenção.

— Carol.

— Fala, Cassy.

Nos separamos e olhamos uma para a outra.

— Fala de novo como ela disse no dia do hospital...Como ela falou no carro! — Eu peço.

— Eu já te contei tipo mil vezes, Cassy.

— Mais uma vez. Fala. — Eu insisto e minha irmã sorri.

— Tá, ela...

— Fala com a voz dela. — Peço e Carol ri de mim.

The Macchiato's LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora