Chapter Fifty Four

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The Macchiato's Lady

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POV MIRANDA


Mesmo sabendo que a Runway está precisando de mim, eu me recusei a sair de perto da minha garota. Ela está bem. Está realmente bem. Mas mesmo assim não vou me afastar dela. Passei o dia todo verificando a temperatura dela e procurando saber se ela sentiu enjoo. A temperatura está bem e nenhum enjoo ou dor sentida. A fiz se alimentar e tomar seus remédios. Estou me sentindo tão diferente. Eu não lembro de já ter agido assim com ninguém. Nem mesmo com Eily! Minha irmã parece um cachorro. Ela faz questão de se isolar quando está doente.

Mas agora eu me sinto ligada à Caroline. Ligada às duas na verdade. E a situação de vê-la adoentada foi sufocante demais! Eu me senti completamente inapta a cuidar dela. Foi um pânico genuíno não saber o que fazer, mas agora? Agora me sinto feliz por estar ao lado dela. Sabendo cuidando dela com as orientações médicas que recebi no hospital. E agora, sabendo que tudo está bem, finalmente consigo me sentir livre para estar feliz pelo momento que a mulher vestida de azul, quem realmente eu não lembro o nome, mas que me deixou com o coração acalentado quando tentou me acalmar usando o "calma mãe".

Observo as duas sentadas no sofá da sala de entretenimento, jogando algum jogo. Elas não estão me vendo daqui da porta. Posso observar livremente. São garotas lindas e espertas. São tão parecidas e tão diferentes. E elas, como irmãs,  parecem tão unidas e companheiras. Quando trago isso para minha história, lembro que passei parte da minha adolescência tentando matar a minha irmã. E se uma das vezes meu pai não tivesse nos separado, quando ela mexeu no meu prato na hora do jantar , naquela noite o assassinato teria se tornado literal.

Sorrio ao lembrar da cabeça da Eily cheia de molho da macarronada da receita do papai naquela noite.

Vejo Cassidy criticar a irmã sobre falar algo no jogo e Caroline se joga nos braços da irmã, a impedindo de jogar. A cena me deixa confortável. É quase como se eu já tivesse vivido isso. Ou estou vivendo e não quero deixar de viver. É confuso e ao mesmo tempo esclarecedor. A verdade é que agora eu quero viver isso no meu dia-a-dia. Eu achava que amava o silêncio da minha casa. Mas agora amo o barulho delas. Amo até mesmo a forma silenciosa que elas surgem perto de mim. O que mais desejo é chegar em casa depois de um dia de trabalho e ouvir as duas fazendo barulho. Saio da sala sem que elas me vejam quando escuto a campainha tocando. Desço as escadas do primeiro andar para o térreo, e veja Kyra que está caminhando para a porta.

— Pode deixar, Kyra. Eu sei quem são.

Ela afirma e sai. Sigo para a porta e ao abrir logo sou abraçada por quatro braços.

— Eu nunca deveria ter autorizado a entrada livre de vocês dois.

Afirmo enquanto Irv e Massimo me apertando.

— Eu tô sufocando, Massimo!

Falo respirando com dificuldade. Eles riem e me soltam.  Olho para eles e os vejo com sacolas e sacolas nos braços.

— O que tem tanto nessas sacolas?— Questiono.

Dou espaço e eles entram.

— Infelizmente não tem nenhuma pra você.— Irv diz.

— Me sinto muito querida nesse momento, Irv.

Os dois riem outra vez.

— Onde estão as princesas ruivas mais lindas desse mundo?— Massimo fala.

Os dois colocam as sacolas no meu sofá.

— Estão no primeiro andar. Por favor, não as assustem. Elas não estão acostumadas a...

The Macchiato's LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora