The Macchiato's Lady

Chapter Thirty Eight

The Macchiato's Lady

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POV  MIRANDA

—  Meu deus do céu...Acho que vou vomitar.

Me sento no sofá em estado de choque.

— Miranda, é a Gabrielle.

Catherine diz em voz apavora e eu olho para ela irritada por sua obviedade.

— Por favor, continue repetindo o obvio, Catherine.

— Puta merda.

Eu olho para a minha advogada.

— Desculpe. Que choque, Miranda.

Deslizo o dedo pela tela do celular e vejo que há dezenas de arquivos a serem examinados. E sinto que não consigo ver mais nada nesse momento. O áudio já me causou repugnância suficiente para esse momento.

— Eles tinham...Não posso acreditar que eles tinham um caso.

Afirmo sentindo meu corpo trêmulo, fruto do impacto do que acabei de descobrir.

— Não posso acreditar que aquela mulher imbecil traía a minha irmã com o meu marido, Catherine.

Coloco o celular dentro do invólucro de volta, sentindo mais nojo do que o corpo pode suportar nesse momento.

— Estou perplexa. Nem sabia que eles eram amigos.

— E não eram. Mas por diversas vezes, ela perguntou por ele. No ultimo jantar na cada da minha irmã, ela fez isso. Perguntou por ele, mesmo sabendo que Albert e eu estávamos nos separando.

— Gabrielle e você sempre foram assim?

— Sempre. — Respondo. — Nós nos conhecemos num evento da Runway americana. Irv estava apresentando um designer futurista entusiasmado àquela noite. E Gabrielle e ela conheceu a minha e a Eileen na mesma noite. Uma semana depois Eileen a apresentou como namorada e...Coitada da minha irmã.

Fico penalizada quando ela descobrir o quão podre a esposa dela é.

— Eily vai ficar arrasada. Não só pela traição, o que já é imperdoável, mas por ser com um canalha como o Albert.

— Miranda, você acha que ela sabia...Sobre a agressão?

— Com certeza sabia. Pela forma medonha que ela falou comigo...Céus, Ela tinha ciúmes dele?

Questiono enojada.

— Pela forma que você está descrevendo...Sua irmã nunca comentou alguma suspeita?

— Nunca.

Fico tentando lembrar de momentos entre Gabrielle e ele e não consigo encontrar nada suspeito em minhas lembranças.

— O que vai fazer?

— Contar para a minha irmã. Eileen, não merece ter ao lado uma mulher tão canalha dessa maneira.

Afirmo convicta.

— Nisso você tem razão!

Minha advogada afirma e me olha.

— Quero ficar sozinha, Catherine.

— Claro. Eu vou providenciar todo o resto...

— Todo o resto dos pertences do Albert deverá ser embalado sem nomes, Catherine. Nada será enviado para a minha casa. Quero tudo num depósito discreto em meu nome. Não vou me arriscar levar para casa ao alcance de Caroline e Cassidy. Elas são muito curiosas e se acabarem encontrando...Nem quero pensar nisso. Não vou causar essa dor à elas. Está me ouvindo?