Chapter One Hundred and Four

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The Macchiato's Lady

☕️

POV MIRANDA


Desço do sofá e olho para as minhas filhas terroristas.

— Vão para o escritório. As duas. Agora.

— Mas...

Ergo a mão e Cassidy para a sua tentativa de justificar a presença da coisinha nos braços da minha noiva. Vejo as ruivas seguindo para o corredor.

— Vem, Ella. Eu te ajudo.

Estendo a mão para que Ella desça do sofá em segurança.

— Era esse o bicho assassino, voador e assustador, Eily?

Pergunto para a minha irmã, enquanto aponto para o pequeno roedor.

— Talvez.

Eily responde e desce do sofá também.

— Elas roubaram um furão bebê? — Andrea pergunta.

— Tecnicamente seria um sequestro.

A voz da minha filha nos interrompe. Me viro e vejo Caroline no corredor.

— Eu já não ordenei que fossem para o escritório? Vá e feche a porta.

Ela arregala e sai do meu campo de visão.

— Parecia bem maior no vulto. — Eily diz apontando para o furão.

— Ele é uma gracinha. — Andrea diz alisando o filhote.

— Como elas sequestraram esse bicho e você não viu, Miranda? — Eily me acusa.

— Nós não sequestramos ele, tia Gru.

Me viro e vejo Cassidy parada no corredor ao lado da irmã.

— O que foi que eu disse segundos atrás? Não disse que fossem para o escritório e fechassem a porta? — Pergunto com as mãos na cintura.

— A porta está fechada! — Caroline diz.

— Mas é com vocês lá dentro!

Afirmo e elas correm pelo corredor mais uma vez.

— Olha, estou feliz que meus cabelos brancos já existam. Do contrário eles já teriam surgido desde a chegada delas.

Me aproximo e olho o pequeno roedor. A criatura se remexe nos braços de Andrea como se buscasse algum tipo de contato carinhoso. Ele nem deve ter semanas de vida. Me aproximo com cuidado e o aliso também. Ele é, aparentemente, manso.

— Céus! Eu vou lá dentro conversar com elas. E se a polícia chegar aí na porta, liguem para a Catherine imediatamente.

Exclamo e sigo para o corredor. Abro a porta do escritório e estão as duas confabulando. Mas a frase " Mas e se ela devolver" fica no meio do caminho quando eu entro.

— "Ela" quem? Se o "ela" foi eu, "ela" com certeza vai devolver.

Afirmo e me sento em minha cadeira.

— Vão ficar me olhando ou vão me dá uma justificativa para o sequestro?

Elas começam a falar ao mesmo tempo e eu não consigo compreender absolutamente nada em meio as dezenas de palavras que elas pronunciaram atropeladamente ao mesmo tempo.

— Chega...Chega chega!

Eu peço e elas param. Logo começam a discutir. 

A culpa foi sua. Eu disse que era perigoso.

The Macchiato's LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora