Capítulo 1

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Bom, a vida nem sempre é justa, as pessoas nem sempre são justas, eu aprendi isso conforme o tempo mesmo eu ainda tendo 17 anos, sempre fui um menina obediente e certinha que não contrariava seus pais, sempre seguindo o que ele diziam que era o certo, com notas boas, sem sair para festas, até o dia que conheci uma garoto, Nicolas o seu nome, comecei a gostar dele, começamos a sair e ficar, até que meus pais descobriram e me proibiram de namorar e me mandaram para o colégio interno em San Diego, é por isso que digo que as pessoas não são justas, você pode fazer tudo certo a vida toda, ser perfeita o tempo todo, mas no mínimo deslize que você der elas te julgam e não te perdoam. E Nicolas?Sumiu, me disse que não estava disposto a esse drama todo. E novamente as pessoas sendo injustas.

  Meu nome é Jade tenho 17 anos, eu produzo leite, segundo os médicos eu tenho um excesso muito grande de hormônios, e isso começou desde os quatorze anos então eu tenho que retirar ele com uma bomba toda manhã já que não amamento ninguém,e eu tenho muita vergonha de alguém descobrir, eu estudo no colégio interno a dois anos, estou no terceiro ano do ensino médio, meu último ano aqui, tenho uma melhor amiga chamada Valentina, ela é perfeita e somos amigas desde o meu primeiro dia de aula aqui.

  Vim passar um final de semana com os meus pais, depois de eles me obrigarem, nossa relação não ficou uma das melhores depois de tudo que aconteceu, tanto que estou indo embora agora no domingo de manhã depois de uma discussão com eles.

   Desço as escadas do prédio chamando um táxi pelo celular deixando as lágrimas caírem pelo meu rosto, vou atravessar a rua ainda olhando para o celular quando escuto uma barulho de freada muito alto, olho para o lado e vejo que quase fui atropelada, vejo um menino de cabelos castanhos e olhos azuis sair do carro.

- Você tá maluca garota?- ele diz vindo até mim e eu limpo as lágrimas antes que ele perceba.

- Você não olha para frente não? Deveria tentar fazer o teste de carteira de motorista de novo, fica por aí atropelando as pessoas - digo mesmo sabendo que estou errada, eu que não vou sair por baixo.

- O que? - ele me olha incrédulo - você que sai atravessando igual uma maluca e eu que tenho culpa?

- Sim, da licença que eu tenho mais oque fazer do que ficar discutindo com um maluco que não sabe dirigir - saio antes que ele possa responder e pegando meu táxi.

- Para o aeroporto por favor- digo ao taxista e começo a pensar no menino, até que ele era bonitinho mas marrento de mais, de qualquer forma não vamos nos ver de novo mesmo.

Minha colega de quarto Onde histórias criam vida. Descubra agora