Capítulo 26

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Jade Cooper🌷

São exatamente 20:00 e eu estou me maquiando para sair com Júnior, ele já está pronto e não para de me observar sentado na cama.

- Vai ficar me encarando? Me deixa nervosa - falo o olhando pelo espelho.

- É por que você é muito linda - ele fala com um sorrisinho cafajeste.

- É eu sei que sou muito linda, mas me deixa nervosa, por que você não dá uma volta? - falo.

- Que volta o que, eu vou ficar aqui para nada dar errado, nós vamos sair hoje a qualquer custo- ele deita na cama.

- Ok então.

[...]

Quando deu 21:00 nós saímos do quarto e Júnior me puxa pela mão, vamos andando na ponta dos pés e eu estou descalça segurando meus saltos na mão para não fazer barulho. Passamos pela porta na sala dos professores e alguns minutos depois já estamos dentro do carro.

- Aonde vamos? - pergunto quando a carro começa a andar.

- Surpresa - ele fala olhando para o trânsito, alguns minutos depois já estamos na frente de um restaurante chic.

- Nem sei se estou arrumada o suficiente para esse lugar - falo olhando para a entrada do restaurante.

- Você está linda - ele diz quando saímos do carro e me puxa pela mão para entrarmos no lugar.

Logo na entrada veio uma moça perguntar se tínhamos reserva, Júnior lhe disse seu nome e ela nos levou para a mesa.

- Você gosta de vinho? - ele me pergunta quando a moça se afasta.

- Nunca bebi - dou de ombros.

- Então vou pedir um para você experimentar - ele fala e chama a moça - Traga o melhor vinho que vocês tiverem e dois pratos escolhidos pelo chef.

- Ok senhor - ela fala e vai embora novamente.

- Nós poderíamos ter ido em uma lanchonete - falo e ele me olha.

- Eu disse que iria te trazer no melhor restaurante da cidade - ele diz e dá um sorrisinho.

- Mas mesmo assim eu preferia uma lanchonete. Você tem dinheiro para esse lugar? - pergunto.

- Qualquer coisa você fica aí lavando os pratos - ele ri e eu me junto a ele.

- Você não é nem doido - falo e nós dois ficamos em silêncio nos encarando.

- Eu tenho, as rachas me deixaram com um dinheiro bom- ele responde por fim.

- Que bom, por que passar por aquele risco de vida tem que valer muito dinheiro mesmo - falo brincando.

- Mesmo que não valesse nada eu correria, corro por que gosto - ele pega a minha mão que estava em cima da mesa e faz carinho.

- Por que você é maluco, ninguém em sã consciência corre daquele jeito por prazer - falo e coço a garganta nervosa com ele ainda segurando a minha mão distraído.

- O que você acha da gente jogar um jogo? - ele fala mudando de assunto.

- Jogo? Que jogo? - pergunto confusa.

- Sim ou não? - ele levanta a sobrancelha.

- Sim - respondo a contra gosto - Qual o Jogo?

- Você vai adorar - ele dá um sorrisinho- Eu mando você obedece.

- Sério? Aqui? - pergunto.

- Sim, aqui. Agora tira a calcinha e me dá - ele diz e eu arregalo os olhos.

Minha colega de quarto Onde histórias criam vida. Descubra agora