Clarisse é uma estudante de Psicologia que só pensa nos estudos e em seu futuro promissor, não gosta do termo relacionamentos e é adepta do sexo casual.
Gustavo é dono de um escritório de advocacia, imponente, sedutor e canalha, adora entrar em aven...
- Clara, desculpe eu não fiz por mal, mas ver vocês ali, eu sei que ele ainda nutre sentimentos por você.
- Gustavo, por favor, a minha noite já foi estragada o suficiente.
- Você coloca esse cara no meio da nossa relação, e eu ainda saio como errado ?
- Eu não coloquei ninguém no meio de nada, eu adoro o Fernando, mas apenas como amigo, e não nego isso, já cortei todas as possibilidades de qualquer envolvimento amoroso com ele, que parte disso você não percebeu ?
- Eu acho que ele não pensa assim. Gustavo diz em tom irônico.
- Não me importa o que ele pensa, me importa você achar que sou dessas que brinca de trair. Demonstro meu desapontamento.
- Eu não disse isso.
- Não? Você nunca diz nada, sempre se esconde nas entrelinhas, já estou cansada disso.
- O que você quer dizer com isso Clara ?
- Acho que morarmos juntos, termos ficados juntos foi um grande erro, eu devia ter percebido desde o começo que isso não iria dar certo.
- Não diz isso, eu amo você.
- Você não confia em mim Gustavo.
- Claro que confio, eu não confio nos outros, sinto ciúmes de você o tempo todo.
- Isso não é bom Gustavo, eu não quero ser uma prisioneira, eu sou livre, pra fazer o que quiser e falar com quem bem entender, eu te amo, mas não vou abrir mão do meu livre arbítrio.
- Clara, não, não faz isso.
- Gustavo vai ser melhor assim. Minha garganta dói, a droga da vontade chorar, não posso, não quando sei que estou com razão.
- Clara, não faz isso com a gente, eu prometo mudar. Gustavo se ajoelha na minha frente, apoia a cabeça na minha barriga. - Eu prometo, isso não vai mais acontecer. Amoleço. - Não me deixe. Diz em forma de sussurro.
Fica ali naquela posição por mais uns segundos e depois me olha, procurando uma resposta no meu olhar.
- Gustavo, levanta.
Ele se levanta, consigo vislumbrar algumas lágrimas, e é aí que cai a minha dureza e a dele também.
- Eu sei que tenho sido um cretino, mas não vou continuar, se isso te machuca eu vou me controlar, mas me deixe, não quero te perder Clara.
- Tudo bem Gustavo, eu acho que acabei pegando pesado, mas por favor, vamos fazer isso direito.
Ele me abraça com cuidado, e assim ficamos uns segundos, em silêncio escutando a respiração descompassada um do outro, tentando de alguma forma concertar a bagunça que se tornou.
- Vamos deitar, estou cansada. Realmente eu estou esgotada, meus pés estão cansados, e todo esse esgotamento emocional.
- Tudo bem, deixe eu te ajudar.
Seguimos até o banheiro, Gustavo me ajudou a tomar banho, a tontura voltou novamente e o deixou bem preocupado, eu tentei relaxar já que meu obstetra disse que isso seria normal algumas vezes, depois do banho recebi uma massagem bem relaxante nos pés.
- Assim está bom ? Começa a subir os dedos pela minha perna.
- Gustavo por favor, hoje você está restrito aos meu pés, não está merecendo qualquer prêmio sexual.
- Que malvada, coloca essas camisolas provocativas para no final quebrar meu clima ?
- Isso mesmo, SEU clima, não estou me sentindo bem, realmente hoje estou bem indisposta.
- Amanhã cedo iremos ao doutor Rômulo, não estou gostando dessas suas tonturas.
- Se isso for deixar você mais tranquilo eu não vou nem discutir, mas agora realmente eu só quero dormir.
- Tudo bem, deixe eu te fazer um cafuné.
Hoje realmente eu preciso de uma boa noite de sono, e dormir grudada em Gustavo recebendo seu cafuné é reconfortante, as vezes esqueço que ele também pode ser meio fofinho, e nem preciso dizer que é uma delícia estar grudada nesse corpo gostoso.
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Não percebi o momento que adormeço, mas acordo no meio da madrugada com sede, me levanto muito sonolenta e vou em direção a cozinha, enquanto tomo os Gomes de água vou em direção a vista da cidade que pela hora se encontra bem mais tranquila e apagada, sinto uma sensação de molhado no meio das minhas pernas, e pelo reflexo do vidro consigo ver minha camisola branca com uma enorme mancha vermelha, quando olho pra baixo vejo uma grande quantidade de sangue, deixo o copo cair da minha mão, entro em Pânico, estou perdendo meu bebê.
Gustavo deve ter escutado o copo se quebrar pois vem correndo na minha direção.
- Clara, você está bem ? Ah meu Deus, Clara você está sangrando.
- Gustavo, nosso filho, estou perdendo nosso bebê. Sussurro, pareço estar quase sem voz, mas é só o pânico tomando conta de mim.
Nesse momento eu desmaio, e a última coisa que consigo sentir é Gustavo me carregando nós braços.
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Meus amores, me desculpem a demora, a faculdade estava uma loucura, prometo que voltarei a escrever, algumas danadinhas já até decifraram algumas partes da história, mas irei continuar com nosso casal maravilhoso.