Clarisse é uma estudante de Psicologia que só pensa nos estudos e em seu futuro promissor, não gosta do termo relacionamentos e é adepta do sexo casual.
Gustavo é dono de um escritório de advocacia, imponente, sedutor e canalha, adora entrar em aven...
Segunda, 06:00hs Meu despertador toca e já está na hora de levantar. Me espreguiço de todas as formas tentando criar coragem até que levanto, tomo banho, faço minhas higienes e visto uma saia lápis preta, blusa de manga já que hoje o dia está mais frio e um salto nude.
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Opto por passar apenas um batom nude e faço ondas no meu cabelo, não posso ir tão desarrumada já que agora vou pra faculdade e de lá pro meu primeiro dia de emprego. Faltam apenas 6 meses pra faculdade acabar então não me aguento de expectativa. Vou até a cozinha e Ana já está terminando de preparar o café, ela leve esse assunto de refeição saudável a sério já que malha e tem um belo corpo pra preservar. - Bom dia preguiçosa, nossa que gata, isso tudo é pra mim, juro que se gostasse você estaria na minha mira. - Pode ter certeza que eu também escolheria você. Rio pra Ana que sempre começa o dia de bom humor. - Toma café logo que já estamos quase atrasadas, o Jonas pediu pra avisar que o seu carro já ta na garagem. Jonas é o porteiro, muito simpático até, é o carro foi presente da minha mãe, achei um exagero mas ela me deu dizendo que eu precisava de um meio de transporte mais adequado, não teve como recusar. - Ótimo, vamos logo se não eu te deixo aí. - Você não ousaria. Ana fala rindo já que eu sou a carona dela de todos os dias. Descemos até a garagem e nos dirigimos até a faculdade, tudo no mesmo, mesmos professores, algumas aulas diferentes, mesmas pessoas, muitos alunos comemorando seus novos empregos. A manhã passou rápido e fomos almoçar no restaurante da faculdade. - E o Vinicius Ana ? Coisa séria ? - A gente conversa por mensagem, mas ele não é o meu favorito. Diz sem muito ânimo. Não víamos ele ou Fernando pois ficavam em um prédio mais distante no campus. - Como está a expectativa pra hoje ? Ana pergunta com um sorriso cínico como quem diz você transou com seu chefe. - Normal. Digo sem demonstrar muita emoção. - Sei. Almoçamos e depois dei uma carona pra ela até o hospital onde iria trabalhar, era bem grande por sinal, trabalhava com cânceres de todos os tipos, e Ana ficou como psicóloga da ala infantil. Dirijo até o prédio de advocacia onde irei trabalhar e logo de cara dou com um prédio de 20 andares, levo um susto já que pensei que seria só uns 5, entro na recepção de dou meu nome. A recepcionista me trata super bem e diz que eu posso me encaminhar ao 19° andar que estarão a minha espera para me informar tudo. Pego o crachá que ela me dá e subo até o andar indicado, quando as portas se abrem um rapaz muito bonito chama pelo meu nome. - Clarisse ? Fala me estendendo a mão. - Sou eu. - Ótimo, vamos, tenho que te apresentar sua ala. Ele me leva até um departamento onde se encontram outras pessoas, algumas me olham curiosas querendo saber quem é a novata. - Sou Tom, advogado responsável pelo departamento de crimes da vara da infância, estamos com alguns casos em que as crianças estão precisando conversar com alguém para que possamos dar segmento nos processos. - Com que tipo de casos estamos lidando ? Pergunto curiosa. - Casos de estupro, abusos sexuais, pedofilia. É justamente o que queria, penso comigo mesma, quando criança passei por episódio parecido e queria ajudar crianças que passam por isso. - Temos algum pra hoje ? Pergunto querendo logo começar. - Hoje sou vou te apresentar seus colegas de trabalho e o departamento. - Tudo bem. Sorrio. Passamos a tarde toda rodando o departamento e alguns outros lugares do prédio. Conheci algumas pessoas muito gentis e fiquei a par de alguns casos, e se vocês acham que são poucos, não são não, é realmente incrível o número de abusos contra crianças indefesas, sinto nojo e repulsa por imaginar o que todas essas crianças passam. Já são 17:15 e está perto de acabar o expediente, ele me mostra por último minha sala que é bem aconchegante, já até sei como decorar, é tão bom ter minha própria sala, sorrio sozinha enquanto ando pela mesma, tenho uma incrível janela que me dá a visão da cidade. - Você tem sorte, essa sala foi feita especialmente pra você. Tom fala da porta tirando minha atenção da vista. - Pra mim ? - Sim, o chefe disse que uma boa psicóloga deve ter uma sala confortável pra trabalhar, então mandou colocar as janelas, e você pode decorar do jeito que quiser. - Fico feliz, adorei a sala. Sorrio. - Essa é a vara que ele mais se dedica, ele adora quando os pedofilos e abusadores de crianças são presos, ele aparece as vezes por aqui para dar uma checada nos processos, mas é raro isso. - Então ele é Durão? Dou um sorriso de canto por lembrar onde mais ele é duro. - Um pouco, mas trata todos muito bem, bom, o expediente encerrou, eu já vou indo. - Eu também já vou. Digo pegando minha bolsa em cima da mesa e dando uma última olhada em tudo. Saímos do prédio e eu pego o carro e vou buscar Ana, mas acabou indo direto pro apartamento já que ela ligou e disse que Vinicius ia passar pra buscar ela. Aliás, eu o vi no departamento de homicídios, ele até sorriu pra mim. Chego em casa exausta e so faço banhar, comer e dormir depois de trocar detalhes sobre o emprego com Ana.
