Provocacão

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Gustavo não puxou mais assunto, fiquei em meu quarto mandando algumas mensagens, quando Fernando liga.
- Olá minha linda.
- Olá Fernando.
- Estava pensando em você, que tal sairmos hoje, um jantar.
- Hoje não, estou em Nova York a trabalho.
- Desculpe, estou atrapalhando ?
Nesse instante tenho uma idéia. Vou em direção a sala e bingo, Gustavo está no bar como imaginei, passo por ele indo em direção a cozinha e ele me segue com os olhos.
- Claro que não, você não atrapalha, não estou trabalhando nesse exato momento.
- Que bom, então quando estará de volta ?
- Na terça a tarde.
- Então que tal um jantar na terça as 08:00 ?
- Claro, está marcado, terça as 08:00. Falo rindo enquanto olho de canto e percebo Gustavo atento na nossa conversa.
- Então até a terça Clara.
- Até Fernando, beijo. Digo e desligo a chamada.
Encho um copo de água e vou em direção a grande vidraça que dá a vista da cidade que já entardece.
- Então está firme e forte com o médico ?
Gustavo não consegue disfarçar o incômodo e eu abro um riso com isso. Acertei onde queria, se ele me provoca eu provoco de volta. No que estou me tornando? Usando o pobre do Fernando pra fazer ciúme pra esse imbecil.
- Fernando é uma ótima companhia. Digo me virando rindo em sua direção.
- Claro que é.
- Você vai jantar aqui em cima?    Pergunto deixando ele na curiosidade.
- Vou, não estou muito afim de jantar lá embaixo.
- Se importa se eu for ?
- Não, claro que não. Me olha surpreso pela pergunta.
Saio em direção ao meu quarto e logo procuro uma roupa para jantar, mesmo que sozinha fico feliz por ter me vingado da arrogância de Gustavo causando ciúmes a ele. Visto um vestido preto simples e decido usar mais jóias, tenho algumas que a mamãe me deu de presente. Passo meu perfume favorito e saio do quarto contente.
- Posso saber o motivo de tanta alegria? Gustavo aparece terminando de arrumar sua camisa social.
- Nada de mas, decidiu descer ?
- Mudei de idéia e decidir acompanhar a senhorita pra jantar.
- Então vamos.
Saímos pela porta e entramos no elevador.
- Está linda Clarisse. Diz me olhando.
- Obrigada. Sorrio como agradecimento.
Ele está mais bonito do que o habitual o que torna tudo ainda mais difícil pra mim. O elevador para sinalizando que chegamos ao T, ele me leva a um grande salão onde ficam as mesas de jantar.
Tudo é muito bonito no estilo clássico, os lustres são esplêndidos enormes como nos filmes, observo cada pedaço do lugar e me delicio com tanto luxo.
Um garçom muito bem vestido se aproxima nos levando até nossa mesa, Gustavo puxa a cadeira pra mim mostrando que também sabe ser cavalheiro, o garçom leva nossos pedidos e em seguida traz um vinho para começar a noite.
- Está gostando do hotel ? Ele pergunta quebrando o silêncio.
- Adorando, é tudo muito lindo.
- Pertence a um amigo meu, ele adora isso aqui mas do a própria vida.
- É realmente muito bonito, elegante, me lembra os hotéis dos filmes.
Ele ri da minha declaração. O vinho é uma delícia. O garçom chega com a entrada e até o momento tudo ocorre bem.
- Você está preparado pra amanhã ? Pergunto me referindo ao julgamento.
- Estou sempre preparado, e não tenho dúvidas de que mais um canalha irá pra prisão.
- Quanta confiança, diria que você é bem narcisista se te avaliasse em minhas sessões.
- Eu adoraria ter uma dessas sessões com você. Diz rindo malicioso.
O prato principal chega e damos o assunto por encerrado, tudo ocorre bem, tomamos mais umas taças de vinho e quando achamos que já era hora subimos para cobertura.
- A noite foi divertida. Digo ao entrar na cobertura.
- Bem melhor, obrigado por me fazer mudar de ideia.
- Eu não fiz nada. Digo sem entender o que ele quis dizer.
- Fez sim e tem feito alguma coisa porque não consigo te tirar da cabeça. Diz me segurando pela cintura. - Fez algum feitiço pra mim ?
- Está louco, o vinho subiu pra sua cabeça. Digo rindo bem perto do seu rosto.
- Ria, ria de mim o quanto quiser, sou um idiota de não conseguir te tirar da cabeça de pensar em você todo tempo, de adorar seu atrevimento, e até mesmo suas tentativas de me fazer ciúme, sei que você também me deseja, que também me quer.
- Não quero você, já disse que não podemos ter...
Antes que eu termine de falar ele toma meus lábios em um beijo quente, fervoroso, como se estivesse esperando por isso por um longo tempo, tento resistir mas acabo me entregando, ele me puxa contra seu corpo querendo mais de mim, e eu não posso negar que também quero o mesmo.
- Seja minha novamente, me deixe te ter só mais uma vez. Sussurra enquanto beija meu pescoço e puxa meu cabelo. - Preciso estar dentro de você mais uma vez.
- Não faz isso, não me pede nada disso Gustavo. Tento falar mais soa como um sussurro abafado de desejo.
- Adoro quando fala meu nome.
Sinto ele procurar a alça do meu vestido, quando finalmente acha o puxa pra baixo sem interromper o beijo, nem percebo mas também já estou desabotoando sua camisa. Quando sei que já estou só de lingerie interrompo o beijo. Bem se já estou no inferno, vou passar uma noite quente com o capeta.
Me afasto e adoro quando seu olhar de desejo passeia pelo meu corpo agora só de lingerie. Penso mentalmente que tenho que agradecer Ana quando voltar.
Ele me olha como um predador e dou um sorriso sacana em resposta ao seu olhar, ando devagar até o seu quarto e sei que ele está me seguindo, seguro na maçaneta da porta empinando a bunda e antes de entrar o olho com um olhar bem convidativo.
Entro e estou em quarto maior que o meu, com a mesma vidraça da varanda coberta apenas por uma fina cortina.
- Se quer fazer isso, vamos fazer aqui. - Bato na sua cama enquanto me deito. - Na sua cama.
Na verdade não queria acordar amanhã e ter o cheiro dele na minha cama, então vou atormenta-lo deixando meu na dele.
- Como quiser. Ele anda até minha direção. Deita seu corpo sobre o meu e me beija com paixão, com verocidade, como se quisesse um pedaço meu pra si, retribuo do mesmo jeito pois não consigo mais evitar o que ele está causando em mim.
Dessa vez decido tomar conta da situação, escorrego por debaixo dos seus braços conseguindo passar por cima dele, fico em cima das suas pernas e começo a tirar o que ainda impede de sentir o seu corpo todo contra o meu.
Ele apenas me encara enquanto me livro de sua calça.
- Me lembre de agradecer a Ana quando voltarmos. Diz e percebo que o comentário é pela lingerie que uso. Sorrio com seu comentário e abaixo sua cueca me encontrando com aquele objeto de pecado.
Nunca chupei alguém tão bem como chupo esse desgraçado, parece até que estou com o picolé mais gostoso do mundo na boca e ver ele gemendo enquanto faço isso só me dá mais vontade de não tira-lo mais da boca
Trocamos as posições e ele me beija, me engole, me chupa e me toma inteira para sim, perco os sentidos, estou encharcada e so quero logo ele dentro de mim.
- Gustavo... Por favor... Não aguento mais. Gemo em desespero.
- Me diga, o que quer Clarisse ? Pergunta fazendo meu nome soar como um hino de tesão dentro de mim.
- Por favor... Não consigo mais dizer nada e ele entende.
Se deita em cima de mim e brinca com minha boceta, brinca com os dedos e depois roça a cabeça do pau seu me fazendo tremer.
- Quer que eu te foda ? Sussurra em meu ouvido.
- Sim. Gemo baixinho.
Gustavo enfia seu membro devagar dentro de mim e me sinto como em uma montanha russa prestes a girar de ponta cabeça.
Ele entra e sai devagar, como se quisesse aproveitar ao máximo.
- Estava te desejando a tarde toda, você com aquele biquíni minúsculo, me deixou de pau duro, tive vontade de te foder dentro daquela piscina, está me deixando louco.
Fico surpresa com suas palavras, pensei que só eu sentia essas coisas.
- Não pare. Peço quando percebo que estou prestes a gozar.
- Vamos gozar juntos amor, estou louco pra explodir dentro de você, e sentir seu gozo quente em mim.
Era só isso que faltava pra que eu gozasse e ele também minutos depois, me sentia exausta, nunca fiz um sexo tão intenso que me deixasse tão enlouquecida e cansada.
Gustavo se deita ao meu lado e tenta controlar sua respiração, olho para o lado e percebo o quanto também está exausto, chego para mais perto do seu corpo para demonstrar que estamos dividindo esse cansaço e ele sorri, acabo adormecendo ali mesmo.

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