Ana e eu já demos algumas voltas pelo salão e depois de algumas taças de champanhe já me sinto mais alegrinha, droga de fraqueza para bebidas, Ana ainda está perfeitamente sóbria e flertando com um estudante de Direito. Sim! Todos os cursos da faculdade estão aqui, claro que tivemos que pagar uma taxa de alguns mil reais para arcar com algumas despesas por aqui.
Eles nem disfarçam que estão quase transando só pelo olhar, reviro os olhos e dou a abertura que ela queria quando ele vem em nossa direção, me sento em uma das cadeiras do bar e observo a descarada falando pornografias no ouvido dele, decido tomar mais um copo de champanhe quando sinto alguém sentar atrás de mim.
- Champanhe não foi feito para beber sozinha.
Ah Meu Deus! Só o que me faltava era algum idiota vir flertar comigo.
- Não acho que preciso de companhia. Respondo seca.
- Eu acho que você é muito respondona, se eu fosse seu homem levaria umas boas palmadas por responder assim.
Mas quem ele pensa que é pra falar essas coisas. Me viro já na intenção de dar uma boa resposta quando dou de cara com um deus grego que me fita com uma cara de quem acertou na provocação.- Sinto em dizer que você não é o meu homem e que não estou a procura de um, muito menos igual a você.
- Devo dizer que é ainda mais linda de frente, não querendo desmerecer esse seu bumbum. Fala com a maior cara de pau.
- Com licença. Quando me levanto para ir embora dali ele segura meu braço impedindo.
- Ei, ei, desculpe, vamos começar de novo, é que estava empolgado demais, deve ser o whisky. Diz mostrando o copo com o que deve Bourbon.
- Espera mesmo que eu fique depois dessas grosserias que acabou de dizer.
- Sim, beba outra taça, por minha conta.Me sento na tentativa de não chamar atenção e mesmo procurando Ana não a encontro, já deve estar no quarto com o seu paquera.
- Procurando alguém ? Me pergunta seguindo meus olhos. - Está acompanhada ?
- Não acho que isso seja do seu interesse. Falo na intenção dele se calar.
- Qual é mesmo o seu nome ? Acabei esquecendo.
- Não me lembro de ter falado.
- Claro, prazer Gustavo Orta.
- Clarisse. Estendo a mão que ele me ofereceu.
- Nome de anjo, você parece mesmo um.
- Essa é a cantada mais barata que já escutei.
Ele ri.
- Então o que faz aqui ?
- Vim pela faculdade e você ?
- A trabalho. Diz sem se abrir muito. - Faz faculdade de que ?
- Psicologia. Falo o olhando, dessa vez com mais calma, aqueles cabelos claros, os olhos negros, e o sorriso de cafajeste. Meu Deus, preciso transar.
Bebemos mais alguns drinques e ele quis saber mais sobre mim, falando bem pouco de si, passava da meia noite quando me dei conta que o tempo passou voando.
- Já é tarde, vou para o meu quarto.
- Posso te acompanhar, vejo que o champanhe está fazendo efeito.
- Não precisa, obrigado pelos drinks, e pela conversa, você não é tão cafajeste quando quer.
- Faço questão. Falou pegando nas minhas costas e me acompanhando até o elevador enquanto alguns olhares curiosos nos rondavam.
Quem será esse homem?
O elevador chegou e entramos.
- Estou no 15°. Falo e me viro para o espelho do elevador notando o quanto estou corada, efeito do champanhe e do clima que se instalou no elevador.
Começo a mexer no celular e ouço quando o elevador para no andar, ele entende a mão para mim que saio sem olhar para ele.
Quando olho ao redor percebo que não estou no meu andar e sim na cobertura.
- Esse não é o meu andar.
- Eu sei, achei que podíamos tomar mais uma taça de champanhe no meu quarto.
- Você é muito atrevido, nem se quer me perguntou. Me viro indo em direção a saída e ele para a minha frete impedindo a saída.
- Só uma taça e deixo você ir. Me olha com cara de cachorro sem dono.
- Afff, tudo bem. Me sento no sofá enquanto observo ele encher as taças.
- Esse é especial, a garrafa custa 10 mil, linha exclusiva. Fala enquanto me oferece a taça.
Beberico um pouco e nossa, é realmente uma delícia.
- Sabia que iria gostar.
- Então você é o senhor milionário que dorme na cobertura ?
- Só usufruo do meu dinheiro suado.
- Trabalha com o que ?
- Sou dono de um escritório de advocacia.
- Então é advogado. O fito de cima abaixo.
- Juiz pra ser mais exato, mas vivo a procura de prodígios.
- Gosta de descobertas então ?
- Sim, mas gostaria mais de rasgar esse seu vestido e descobrir o que está vestindo por baixo.
Arregalho os olhos e fico em choque. Que descarado, nem notei quando derrubo champanhe em mim.
- Droga. Resmungo. - Posso usar seu banheiro ?
- Claro, é dentro do quarto, primeira porta a direita.
Levanto do sofá que estávamos e me dirijo ao banheiro. Tento me enxugar de todas as formas mas meu vestido continua molhado e meus seios agora estão marcados pelo liquido do champanhe. Saio do banheiro e dou de cara com um quarto exuberante, uma cama enorme e janelas de vidro que me deixam com uma bela vista de Nova York.
- A vista é linda, sempre fico nesse hotel quando venho pra cá, adoro o clima e a visão que me dá da cidade.
- É realmente lindo. Olho os predios e as pessoas que agora estão bem pequenas já que estamos no 25° andar.
Quando me viro ele está bem na minha frente, me olhando de cima abaixo.
- Vejo que o champanhe fez um belo estrago. Fala olhando pro meus seios marcados.
- Tentei dar um jeito mas não consegui muito.
Ele então segura na minha cintura e me joga contra a parede.
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Jogo De Prazer
ChickLitClarisse é uma estudante de Psicologia que só pensa nos estudos e em seu futuro promissor, não gosta do termo relacionamentos e é adepta do sexo casual. Gustavo é dono de um escritório de advocacia, imponente, sedutor e canalha, adora entrar em aven...