A semana passou rápido e estou adorando o meu emprego, já lidei com alguns casos, conheci mais as pessoas do departamento e já fiz amizade com a recepcionista que se chama Julia. Hoje é sexta e eu acabei de ter uma sessão com uma garotinha que era abusada pelo próprio pai, ouvi coisas horríveis e dei um conforto para ela, ainda vamos continuar com as sessões para que ela deixe isso tudo de lado e consiga viver a vida feliz.
Sao 17:00 e escuto um tulmuto no departamento, alguns cochichos, saio pra dar uma olhada e vejo Gustavo conversando com Tom, ele olha em minha direção e volta a conversar com Tom.
Entro pra sala e dou uma checada nos arquivos dos meus pacientes quando escuto batidas na porta.
- Pode entrar. Digo.
- Olá senhorita Clarisse, gostando do seu emprego aqui na empresa ?
Olha pra cima e vejo Gustavo me encarando.
- Olá senhor Gustavo, estou adorando, muito obrigado pela sala, ela com certeza me agrada muito.
- Fico feliz que tenha gostado, e os casos estão andando bem?
- Perfeitamente bem.
- Me agrada muito saber está se acomodando bem aqui na empresa, Tom falou muito bem de você.
- Adoro o clima da empresa, e Tom é muito bom comigo.
Ele se aproxima da janela e olha a vista.
- Gosta da vista ?
- Bastante. Falo olhando pra ele de costas pra mim com aquela roupa social e so penso no quanto gostaria de agarra-lo pela gravata.
Repreendo a mim mesma quando ele se vira para me olhar.
- Se trabalhasse na vara dos adolescentes iria ser um problema, já que essa sua roupa faz imaginar fantasias. Sorri me olhando de cima abaixo.
- Algum problema com a minha roupa ? Digo séria.
- Nenhum, pelo contrário, hoje alguns dos seus colegas de trabalho iram tomar uns drinks para espairecer, o escritório não abre amanhã então pense em aparecer por lá.
- Irei pensar.
- É no bar da esquina, as 20:00. Diz segurando na maçaneta da porta. - Bom trabalho senhorita Clarisse. Fala pra mim com um sorriso cínico.
- Pro senhor também senhor Gustavo. Falo voltando minha atenção pros meus papéis.
Ele sai da sala e dou um longo suspiro. Cachorro penso comigo.
Saio da empresa e dessa vez Ana vai comigo pra casa.
- Quer ir ?
- Claro que quero. Ana diz.
- Ótimo, só vou descansar um pouco é a gente sai as 20:00.
- Vou chamar Vinicius. Diz sorridente, não entendo ela sinceramente.
Passei um tempo lendo um livro que o professor da faculdade fez questão de mandar pro fim de semana e decido me arrumar.
Coloco uma roupa mais básica, deixo meu cabelo solto e espero Ana na garagem.
Seguimos para o bar e consigo ver uma grande mesa com o pessoal do departamento, são bem unidos é o Tom me disse que é onde Gustavo mais passa o tempo já que é a vara preferida dele.
Chego e cumprimento todos apresentando Ana, ela logo se enturma, bebemos alguns drinks e decido ir ao banheiro.
Dou uma olhada no espelho e vejo qur está tudo ok, não posso exagerar na bebida já que estou dirigindo, sei que é errado mas detesto pegar taxi.
Quando volto pra mesa me deparo com Gustavo em uma camisa social descontraído e bem confortável, não dou muita atenção já que estamos agindo como se nada tivesse acontecido, no bar tem uma espécie de pista de dança pra onde algumas das meninas da empresa estão indo, vejo que já estão arrastando Ana, me sento no sofá um pouco longe de Gustavo e percebo as meninas dançando e olhando pra ele, já tinha percebido a queda de algumas por ele mas não tenho nada a ver com isso, estamos bebendo vinho até que olho tequila no cardápio, chamo o garçom e decido pedir uma rodada.
- Aproveitem que estou comemorando meu novo emprego. Digo rindo pra eles.
- Pode deixar Clarisse. Tom diz rindo enquanto conversa com Sarah que também é do departamento, já se percebe o clima ali.
O garçom chega com os shoots e viro um de vez sentindo minha garganta queimar.
Ana me puxa para pista de dança e não deixo de ouvir uma música bem sexy tocar, minha cabeça já está girando e começo a dançar junto com as meninas quando a música acaba decido me sentar um pouco. Já tem poucas pessoas na mesa e assim que olho pro relógio já são 01:15, nem vi a hora passar, me sentei tão rápido no sofá que nem percebi estar na boca do leão.
- Não deveria extrapolar com a bebida assim. Só escuto seu sussurro em meu ouvido.
- E você não deveria ficar se metendo tanto no que eu faço.
- Você sempre é assim bravinha ? Preferia quando só gemia no meu ouvido. Fala rindo.
- E eu prefiro você calado é bem mais bonito.
Me levanto e vou em direção ao banheiro. Dou uma respirada. Cafajeste, não posso deixar que nossa relação estrapole os limites necessários.
Quando me viro em direção a saída ele está parado na porta, tomo um susto, agora tenho certeza ele é louco.
- O que faz aqui, é o banheiro feminino.
- Eu sei, então quer dizer que sempre que está perdendo a discussão você corre. Fala rindo sem mostrar os dentes.
- Não me lembro de estar perdendo nada, agora se me dá licença. Tento sair mais sou impedida por ele.
- Você fica ainda mais linda quando fica furiosa, que tal despejar essa raiva em cima de mim. Diz me agarrando contra a parede, afunda o nariz no meu pescoço e me olha. - Sempre tão cheirosa.
Sinto meu corpo queimar, o que ele ta fazendo comigo ? Que droga que ta acontecendo comigo?
- Vem. Puxa minha mão me puxando para cabine e trancando a mesma. Coloca o dedo na minha boca pedindo silêncio e percebo alguém entrando no banheiro. Ele olha pra minha boca e puxa meu lábio inferior me fazendo gemer. Me vira de costas e sobe minha saia olhando minha calcinha de renda. Enfia a mão dentro da minha calcinha e percebe o quanto estou molhada.
- Droga. Caralho, ta toda molhada. Diz em um sussurro.
Quando me dou conta ele já colocou minha calcinha de lado enfiando aquele objeto de loucura em mim. Começa a penetrar forte, fundo e tapando minha boca pra não gemer.
Ele me vira de frente e me olha nos olhos como se quisesse me fotografar, faço com que ele sente no vaso e vou por cima dele, sentando em ritmo bem devagar, ele segura minha cintura.
- Vou gozar. Ele diz rindo, não demora muito e nós dois gozamos juntos, caio por cima dele tentando recuperar o fôlego mas logo me levanto pegando papel e me limpando da melhor forma que posso.
- Vê se ta limpo pra eu sair. Ele levanta ficando de frente pra mim.
Destranco a porta e dou uma olhada ao redor, não tem ninguém.
- Pode ir, ta limpo.
Ele levanta segura no meu queixo e sai do banheiro em seguida.
Saio da cabine e me olho no espelho rindo da bagunça que estou, penso no que acabou de acontecer e me pergunto o que foi aquilo, tento me ajeitar da melhor forma que posso e saio do banheiro com cara de que não aconteceu nada.
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Jogo De Prazer
ChickLitClarisse é uma estudante de Psicologia que só pensa nos estudos e em seu futuro promissor, não gosta do termo relacionamentos e é adepta do sexo casual. Gustavo é dono de um escritório de advocacia, imponente, sedutor e canalha, adora entrar em aven...