Desejo

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As coisas estão mais calmas, pelo menos por agora, Ana e eu nos mudamos para o novo apartamento que é bem maior que o antigo, finalmente moramos em uma cobertura, agora estou morando mais perto da empresa, Ana e Vinícius estão cada dia mais apaixonados, ela está até querendo levar ele pra conhecer os pais dela, Fernando vive aqui em casa com Vinicius, estamos mais unidos e ele ainda não desistiu de querer algo mais comigo, tem cuidado bastante de mim e do meu bebê, este fim de semana eu vou visitar a mamãe e contar a novidade, Gustavo está me tratando melhor desde o dia do elevador, ele as vezes tenta algo a mais mas alguém ou alguma coisa sempre entram no meio e encerram o clima e eu fico rindo da cara de frustado que ele faz.

Hoje nós iremos na consulta que ele tanto esperava ir, ele está super feliz e  ansioso, estamos em horário de almoço e ele vai vir me buscar na faculdade para irmos, algumas matérias foram adiantadas e a faculdade irá encerrar mês que vem.

- E então quer dizer que o papai está ansioso ? Ana pergunta fazendo coraçãozinho.
- Pelo que parece sim.
- E vocês dois ?
- O que tem nós dois?
- Sabe como é, agora vão ser pais, como vão ficar ?
- Do mesmo jeito, não é só porque engravidei que vamos nos casar e morar em uma casa de campo felizes para sempre.
- Aff, vocês vão ficar negando o que sentem um pelo outro até quando ?
- Não sentimos nada Ana, a não ser tesão, um enorme tesão, tirando isso nada.
- Ta, ta bem. Revirou os olhos discordando.

Meu celular toca.

- Alô.
- Já estou aqui na porta.
- Estou indo.
- Ok. Desligo.

- Nossa, veio até buscar a gravidinha.
- Ai Ana, se não te amasse tanto já tinha enforcado você.
Ela pisca pra mim.

No caminho viemos em silêncio, Gustavo estava mais educado, carinhoso, sempre perguntava pelo bebê, e se eu estava bem.

- Então senhorita, como está ? A minha obstetra pergunta.
- Estamos bem, os enjoos estão menos frequentes, mas sinto mais fome e sono em dobro. Sorrio simpática.
- Então esse é o papai ? Pergunta olhando pra Gustavo.
- É sim. Respondo olhando pra ele que apenas sorri.
- Então vamos dar uma olhada.
Ela passa o aparelho pela minha barriga.
- Olha só, então estamos de 2 meses, e aqui está, ainda bem pequenino, mas mais pra frente poderemos ver esse pequenino melhor, vamos continuar com a dieta e com os horários adequados de sono, vou passar algumas vitaminas e marcar a próxima consulta.
- Doutora ? Quando poderemos saber o sexo? Gustavo pergunta.
- Daqui a uns 2 meses. Ela sorri simpática.
- Ótimo, e nós podemos fazer sexo ?

Não consigo esconder meu choque, ele soltou a pergunta sem nem sentir vergonha, tenho vontade de enfiar minha cara em um buraco, será que ele pensa que vamos transar ?

- Podem sim. Ela responde tranquilamente já que deve ser uma pergunta bem normal de ela ouvir. - Mas sempre pensando no conforto da mamãe, sem nada mirabolante demais.
- Certo. Ele responde sério.

Nos despedimos da doutora e saímos do consultório, estamos em um mini engarrafamento e aproveito pra tirar minhas dúvidas.

- O que foi aquela pergunta sobre fazer sexo ?
- Só uma pergunta normal.
- Claro, você não para de me surpreender.
- Ainda não fiz nem metade do que quero pra surpreender você minha cara.

Ai merda, aquele clima de tesão de novo, tenho que mudar de assunto.

- Não entendo esse engarrafamento uma hora dessas ?
- Está com vergonha de falar sobre sexo Clarisse?
- Não, claro que não.
Só não posso estar falando disso com o cara que sempre me deixa excitada.
- Essa história de que quando as mulheres estão grávidas os hormônios fazem o tesão aumentar é verdade?
Então ele quer provocar ? Vamos lá.
- Você nem imagina o quanto. Passo a língua nos lábios o encarando.
- Não faça isso.
- O que senhor Gustavo?
- Não me provoque, não fique com esses joguinhos de novo.
- Não estou entendendo. Falo quase como um gemido.
- Não é ? Então vou ter que explicar melhor.

Gustavo entra com o carro para umas ruas mais desertas até chegar em um beco, como já está no fim da tarde o beco está mais escuro.

- Levante essa saia. Ordena.
- Gustavo, está louco, alguém pode nos ver.
- Você não disse que não estava entendendo ? Quero mostrar porque não pode ficar me provocando. Fala em meu ouvido enquanto suas mãos abrem minhas pernas e se encaixam ali no meio.
- É perigoso. Gemo quando ele encosta os dedos na minha calcinha.
- Perigo é uma ótima forma de surpreender não acha ? Pergunta safado.

Não consigo mais responder, meu corpo quer e não vou negar seu desejo, subo em seu colo, ele trata de abaixar o banco do motorista.

- Eu te odeio. Bato em seu peito.
- Sabia que adoro quando você é violenta. Ri safado. - Vamos amor, me ajude, abra mais essas pernas.

Faço o que ele pede só pra seus dedos me masturbarem de novo.

- Isso, já está pronta pra mim. Sussura no meu ouvido.

Abro o zíper da sua calça e tiro seu membro que já está no modo duro e pronto pra me foder ativado. Começo a punhetar ele pra que sofra como eu estou sofrendo com seus dedos em mim.

- Clarisse sua diaba. - Geme. - Vamos logo se não eu não vou aguentar muito.

Obedeço, subo em cima dele e gemo ao o sentir inteiro dentro de mim, como senti falta disso. Começo a rebolar só pra judiar dele ainda mais, e sorrio com sucesso pelo acerto da minha provocação.

- Gosta assim querido ? Gosta quando rebolo? Sussurro em seu ouvido com a voz mais safada que posso fazer.
- Clarisse, você merece levar umas palmadas por ser tão safada.
- Ah é ? Não me incomodo querido, eu gosto de apanhar.

A luxúria em seus olhos aumenta e o meu gemido se junta com o estalar de mãos na minha bunda. Sorrio com a ardência da palmada dele.

- É o melhor que pode fazer ? Gustavo você me decepciona.

Recebo outra palmada com mais força dessa vez, não sei de onde saiu esse lado tão safada de mim mas não me importo no momento.
Recebo mais algumas palmadas e sinto minhas pernas tremerem.

- Isso, goza comigo Clara, goza comigo gostoso. Sussurra em meu ouvido e é o que preciso pra gozar, ele me acompanha após alguns segundos. Estamos suados, cansados e cheirando a sexo até a alma.

- Nossa, que vontade de comer sushi com sorvete. Falo enquanto volto pro banco do carona tentando me arrumar.
- Nossa, que combinação horrível. Gustavo faz cara de nojo.
- O que ? Estou com vontade. Dou de ombros.
- Clarisse? É o seu primeiro desejo, vamos comprar sushi e sorvete agora mesmo. Ele sai com o carro. - Deus, estou presenciando seu primeiro desejo. Diz sorridente.
Não digo nada, apenas observo, será que Gustavo Orta pode ser mesmo um bom pai para o nosso bebê ? Bem, parece que sim.

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