- Mamãe. Entro no quarto de hóspedes as pressas. - Como ela está doutor ?
Por sorte no jantar beneficente tinha um amigo da família Orta que é médico e que socorreu minha mãe no momento do desmaio.
- Ela está bem, foi só uma queda de pressão mas já está normalizada, só precisa de descanso.
- Obrigada doutor. Aperto a mão dele mais calma.
- De nada querida, foi só o susto pela notícia, estou indo. Sai pela porta me deixando com minha mãe e meu pai.
- Mamãe. Me aproximo da cama quando ela desperta.
- Clarisse Exposito, que história é essa de gravidez?
- Querida, você precisa se acalmar, o médico disse que você não pode se estressar por agora. Papai fala tentando acalma-la. - Vou levar vocês duas pra casa.
- Eu preciso resolver uma coisa. Digo e mamãe me olha desconfiada.
- Tudo bem, mas vamos esperar você em casa mocinha. Papai fala enquanto leva mamãe para o estacionamento.
Saio a procura de Gustavo, tenho que avisar que irei embora, percebo os olhares em mim mas não ligo, encontro Ana e ela avisa que vai para casa de Vinícius para que eu possa conversar mais a vontade com meus pais.
- Gustavo. Ele parece preocupado, toma um copo com whisky e quando me olha parece se acalmar.
- Clara, como ela está ? Desculpa, foi culpa minha, deveríamos ter escolhido outro momento. Ele fala rápido, parece se sentir culpado.
Seguro seu rosto com minhas mãos tentando traquiliza-lo.
- Não foi culpa sua, vamos resolver tudo isso, eu vou pra casa agora, preciso conversar com meus pais.
- Posso ir com você ? Eu te levo. Pede.
- Tudo bem, vamos.
O caminho foi silencioso, preferimos o silêncio já que tínhamos falado demais aquela noite. Quando chegamos a porta da cobertura dou uma boa inspirada e entro com Gustavo. Mamãe e papai estão sentados no sofá esperando, mamãe parece preocupada.
- Clarisse. Papai fala quando nos vê.
- Oi papai, sei que estão surpresos mas quero que está conversa seja de forma pacífica. Peço para mamãe que assente, enquanto papai não tira os olhos de Gustavo.
- Como isso foi acontecer Clarisse ? Mamãe pergunta se aproximando de mim.
Sento em um dos sofás e peço que Gustavo se sente ao meu lado, fico mais confiante em ter ele por perto, pelo menos meus pais vão saber que não vou criar esse bebê sozinha.
- Eu e Gustavo nos conhecemos naquele congresso mamãe, batemos papo, tomamos alguns drinks e passamos a noite juntos. Me sinto um pouco constrangida. - Acho que não preciso explicar como como foi que esse bebê foi feito.
Mamãe me olha tentando digerir o que acabei de falar e em seguida olha para papai como se mandasse ele fazer o seu papel, e é claro que ele entende o recado.
- Gustavo, eu não sou de fofocas mas tenho ouvidos e escuto alguns rumores sobre você na empresa e em alguns outros lugares sei da sua fama de mulherengo e também sei que Clarisse já é bem grandinha e sabe o que faz, mas como pretendem criar esse bebê ? Não estou sabendo de qualquer relacionamento de vocês, vão continuar com isso de estarem saindo com outras pessoas nas revistas ? Como acham que essa criança vai crescer sabendo que o pai sai com uma mulher diferente a cada semana ?
- Senhor Exposito sei que sua preocupação tem fundamentos, mas no momento a única mulher que me interessa é sua filha e não pretendo estar acompanhado de mais ninguém a não ser ela e o nosso bebê, quanto a nós dois só o futuro dirá se teremos alguma coisa, mas tirando isso posso dar toda certeza que esse bebê será o bebê mais amado do mundo.
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Jogo De Prazer
ChickLitClarisse é uma estudante de Psicologia que só pensa nos estudos e em seu futuro promissor, não gosta do termo relacionamentos e é adepta do sexo casual. Gustavo é dono de um escritório de advocacia, imponente, sedutor e canalha, adora entrar em aven...