Capítulo 9

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O Potter saiu de seus devaneios ao ouvir um estralo e uma voz doce o chamando,ele piscou os olhos balançando a cabeça forte e rapidamente, passou as mãos pelos seus cabelos pretos,e levantou o olhar ,vendo quem o chamava,corando.

- Viajando no mundo da lua,Potta'h- ele brincou,o rosto ainda a centímetros do rosto do moreno,o loiro pisca,a boca entreaberta, então se afasta,arrumando sua postura. - Vamos,os outros estão esperando.

Malfoy sai da carruagem,Harry demora alguns segundos para assimilar tudo,solta um suspiro e se levanta,seguindo o loiro,já não estava mais corado,mas ainda pensava no rosto do outro perto do seu,e os lábios de ambos quase colados.
Chacoalhou a cabeça, afastando tais pensamentos. Eles seguiram o resto do caminho à pé, para aproveitar o clima - e também porque a carruagem não passaria pela neve. - ,a Mansão não havia mudado muito,só se adaptado a estação do ano.
Pequenos flocos de neve caiam,às árvores antes de folhas outonais agora estavam azuis e cobertas de neve,algumas folhas brancas escondidas por dentro das árvores,a estrada de tijolos meio coberta de neve. Eles chegaram ao topo e Harry notou as rosas brancas ainda envolta da casa,a mesma grande porta com um visco de natal pendurado nela,às luzes que saíam lá de dentro eram azuis agora,não laranjas.

O loiro tocou a campainha, como forma de avisar que chegaram,e em poucos segundos,um elfo abriu a graede porta com dificuldade ,seu nome era Dobby,Harry se lembrava,perto dele estavam o Senhor e a Senhors da casa,Narcissa Black Malfoy e Lucius Malfoy.

- Entrem logo crianças, ou vão congelar aí fora - a mulher falou,e pediu para uma outra elfa atrás dela...Alma, pelo que Harry lembrava,para pegar chocolate quente para os meninos e as meninas.

Eles entraram na grande casa,e Hermione e Ron admiraram o Hall de entrada, a grande escada em espiral que levava aos quartos e o lustre de cristais. Dobby fechou a porta atrás dele,logo em seguida,o Malfoy mais velho pediu para ele ir ajudar Alma,e o elfo foi.

- Como foi a viagem? - perguntou Lucius,Narcissa abraçava o filho ,e depois,cada um de seus convidados, como se também fossem seus filhos.

- Boa - responderam todos em uníssono.

- Nós agradecemos pelo convide - Hermione disse,tanto uma pequena cotovelada nos amigos,para que agradecessem também.

- Sim,obrigado - falaram.

- Não precisam agradecer,queridos - Narcissa sorriu docemente,de um cheio maternal.

Draco os levou para cima,para arrumarem suas coisas e desfazerem suas malas nos quartos que iam ficar,a Mansão tinha 8 quartos,então eles não teriam que dividir os quartos. Cada um foi oara o seu,conforme o loiro mostrará, e se arrumaram.

Em outro lugar não muito distante...

- Tenha piedade,minha senhora! Piedade! - Pedia um homem,parecia ter uns trinta anos,para uma mulher de cabelos tão escuros como a noite e olhos castanhos que mais pareciam pretos,ela sorriu cínica para ele.

- Oras,mas você deve piedade daquela garotinha? - perguntou, sem expressão alguma. - Quando ela pediu? - perguntou se inclinando em frente ao homem,uma adaga apontando para o pescoço dele. - Você não deve e agora eu não vou ter - ela falou sorrindo ,pressionando a adaga um pouco no pescoço do homem.

- N-não ,por favor,não- ofegou,tentando se afastar da mulher.

- Não? Eu pensei que essa palavra não existisse no vocabulário de pessoas como vocês- riu,fincando com tudo a adaga em seu pescoço, matando-o. - Bye,bye man- ela saiu rindo,o barulho de seus saltos ecoando pelo beco vazio,deixou o homem sem vida lá.

Ela andou até um outro ladodo beco,onde havia uma menina de pelo menos treze anos chorando baixinho,as roupas rasgadas,a mulher de fios anoitecidos mudou a expressão maníaca para uma expressão chateada e preocupada, ela se aproxima lentamente da garota, que se afasta assustada.

- P-por favor,n-não me machuque - guaguejou chorando mais,a mulher parou.

- Hey! Não precisa ter medo de mim - acalmou a garota.

- Aquele homem disse a mesma coisa,falou que ia me ajudar ,mas,mas...ele não ajudou! - Gritou por fim.

- Eu sei,eu já dei um jeito nele,não se preocupe- ela sorriu. - Ele não vai mais de machucar e nem a ninguém.

- Jura? - perguntou apreensiva.

- Juro de dedinho- ela levantou um dedo a menina,que riu e o apertou com seu próprio dedo. - Agora,me diga,qual seu nome? - fala se aproximando mais da garota,se sentando ao seu lado.

- Lauren.

- É um lindo nome.

- Obrigado - riu.

- Onde estão seus pais,Lauren? - perguntou, a garota pareceu ficar triste denovo.

- M-meu pai faleceu quando e-eu era pequena - guaguejou triste - e minha m-mãe não gosta de mim,eu morava com minha ...vó, mas e-ela morreu - pequenas lágrimas saem de seus olhos cor de avelã.

- Não chore,querida - ela limpa as lágrimas de menina.

- Eu saí para procurar ajuda,foi quando aquele homem apareceu por trás de mim,ele agarrou meu braço forte,eu gritei,mas ele disse que ia me ajudar e que eu não deveria ter medo dele...Ele me enganou... - ela escondeu a cabeça nos joelhos. - Agora eu não tenho ninguém. - Disse sofreca.

- Vem comigo - a mulher se levantou. - Vamos comprar roupas para você e, depois,se você aceitar,pode ficar comigo. - A menina estava apreensiva,mas aceitou,levantou e pegou na mão da mulher, que arregalou os olhos,mas sorriu.

- Qual seu nome? - perguntou quando começaram a andar para fora do beco.

- Amara,Amara Calliope- respondeu.

Blood Prince and the Dark CurseOnde histórias criam vida. Descubra agora