Blood Prince and the Dark Curse

Capítulo 31

Golden Era
Hogwarts; Sala dos Professores

O Diretor Dumbledore e todos os professores, mais alguns adultos desconhecidos, estavam sentados em uma longa mesa na Sala dos Professores.

Os rostos de todos continham uma expressão nervosa, e de outros, neutros, sem expressar nada.

– Então, Albus, porque convocou esta reunião? – a primeira a falar durante longos minutos que correram foi a Profª Minerva McGonagall, querendo por fim aquela ansiedade e silêncio desconfortável.

– Algum avanço na investigação sobre quem seria o... Escolhido? – Pergunta um dos outros adultos desconhecidos, que agora fora identificado como o Ministro.

O Diretor parou de andar de um lado para o outro, pensando e murmurando coisas sozinho. Se sentou, os cotovelos apoiados na mesa, e então disse:

– Pedi para que vinhessem aqui pois descobri quem é o Príncipe de Sangue – Disse com o semblante neutro, mas uma calmaria na voz.

Todos fizeram barulhos surpresos, a maioria ficou com os olhos arregalados, então o professor Snape coçou a garganta para chamar a atenção de todos.

– E quem seria o azarado? – Perguntou e Minervao olhou repreensiva.

– Harry Potter – Dumbledore dá de ombros, falando de forma simples e direta. Eles escutam o movimento dos alunos no corredor, então baixam a voz para falar.

"Harry? Potter? Tem certeza,Alvo?" Pergunda a Profª McGonagall.

"Tenha, Profª McGonagall. Infelizmente." Dumbledore diz, uma expressão de tristeza no rosto.

"Oh, Merlin..." lamenta a professora, o coitado do menino já sofrerá tanto e agora, mais isso.

"Se ele realmente é o...Escolhido...Precisa saber,não acham?" Sugere Severus.

"Severo,ele não pode saber disso,ficaria louco!" Intervém uma voz feminina, olhando para o lugar de onde ela veio, ele viu Madame Pomfrey com a cara brava.

"Não mais doque já é, presumo"

"Severo!" Repreendeu a Profª Minerva.

Severus revirou os olhos, antes de voltar a olhar para o Diretor.

"E o que faremos? Deixar o garoto sem saber de nada, tendo ações irresponsáveis e pensamentos inocentes de que nada vai acontecer com ele, quando sabemos que não é verdade? Francamente, ele vai ser uma presa fácil se for assim" argumentou o Mestre de Poções.

Minerva suspirou.

"Tenho que concordar com Severus, Albus." Ela mordeu os lábios. "A Maldição virá atrás dele, em qualquer lugar desse tempo, mesmo se ele se esconder... O que faremos?"

"Como a Srª disse, professora, em qualquer lugar do nosso tempo... talvez ele não devesse ficar no nosso tempo." Propôs.

"Está sugerindo...?" Ela colocou as mãos na boca.

"Sim. Estou. Para o bem do garoto." Ele sorri gentil.

"Bem,se é o bem dele..." concorda ela.

"Assim faremos! Para o bem dele e só dele." Dumbledore disse sorrindo, meio triste.

"Certo!" Todos concordaram.

*  *  *

Aproveitando o tempo livre, cinco amigos andavam pelos corredores da escola, distraídos em uma conversa e risos. Foi quando passaram por perto da Sala Precisa, e ela se abriu, eles olharam para a porta confusões, antes de se entreolharem.

– Porque será que a passagem se abriu? Não precisamos de nada... – fala Hermione, a mão no queixo.

– Que estranho... – diz Draco.

– E agora? A gente entra? – Pergunta Ron. Hermione e Draco o olham, decidindo se era uma boa ideia.

– Ora, deixe de ser idiota! – reclama Pansy. – É claro que sim! Até porque nada que esteja aí dentro pode nos matar, e que mal faria? Nenhum! Então vamos. – E antes que os amigos pudessem protestar, ela os empurrou para dentro.

Do lado de dentro estava escuro, a não ser por uma única luz de uma vela pendurada no teto que iluminava uma pequena parte da sala. Eles olharam em volta e então para o ponto que era iluminado, vendo o que tinha ali, um grande armário.

– É isso? Que... esquisito – disse Blaise, olhando para o armário.

Draco e Hermione se olham, tanto passos a frente com sorrisos no rosto.

– É um armário, o que tem de especial nisso? – Harry perguntou aos dois que pareciam interessados.

– Não é qualquer armário, idiota, é o armário – Draco informa, mas os outros ficam confusos - menos Hermione, que parecia tão feliz quando ele.

– Como assim o armário? – Blaise perguntou, não entendendo, fazendo os dois amigos revirarem os olhos. – Nem é o armário sumidouro para estarem assim!

– Não, realmente não é – Draco riu. – É muito melhor.

– Como pode ser melhor? Parece bem comum para mim... – Ron franziu as sobrancelhas, tentando entender.

Hermione suspirou.

– É um Armário do Tempo, criado por um cientista maluco que queria viajar no tempo sem o uso perigoso do Vira-Tempo. – A garota explicou, e os amigos fizeram um som de entendimento.

– E como ele foi perseguido por ter feito isso, só existe um em todo mundo, e está aqui na nossa frente – completou o garoto loiro.

– Como funciona? – pergunta Pansy se aproximando.

–

Essa é a melhor parte. Por ter sido perseguido, ele não deixou instruções ou manuais de como a sua máquina do tempo funcionava, acredita-se que ele nem ao menos terminou de construí-la, e, mesmo depois da prática dessa máquinas ter sido liberada, ninguém tentou terminar ou pelo menos tentar funcionar ela – o loiro diz.

– Mas não por muito tempo, porque a gente vai descobrir e se preciso, terminar de construir essa máquina! – Hermione incentiva e todos concordam.

Ele escutam um barulho, um miado, e olham para a entrada que foi reaberta, vendo dois gatos, Soberano e Bichano.

O gato de Hermione pula no colo da dona, e o gato de Draco (um pelo gato de pelos longos e macios muito negros, com alguns pelinhos azuis escuros na ponta do rabo felpudo, e pelinhos em um azul mais claro nas pontas das orelhas, além das "botas" brancas nos pés. Tinha grandes olhos roxos profundos, que pareciam duas joias brilhantes. Era realmente muito lindo) se esfregou em suas pernas, sendo pego pelo dono.

– Esses gatos me assustam as vezes. – Murmurou Ron. – Como sabiam que estávamos aqui?

– Eles sentem a presença dos donos, é instinto – Hermione explicou para o ruivo.

– Não sei não... – resmunga desconfiado.

– Deixa de ser chato. – Draco reclama rindo.

Eles decidem ir para as aulas, mas combinaram de voltar ali para tentar descobrir como usar a máquina do tempo, mal sabiam que uma pessoa os observa sorrindo. Tudo indo de acordo com seu plano.