Blood Prince and the Dark Curse

Capítulo 10

Notas: Menção de e*tuprO
Palavrões
Abuso físico
Agressão física, sexua* e verbal

AVISO: Nenhuma parte desse capítulo ou dessa história incetiva as notas acima. Aliás, a história de alguns personagens tentam ajudar pessoas que já passaram por isso a "superarem" (entre aspas porque coisas assim nunca são 100% superadas, ou quase nunca).

Esse capítulo contém menções, porém nenhuma é totalmente explícita, apenas comentada, e NOVAMENTE NENHUMA INCENTIVA! Até porque isso é totalmente nojento e nunca deveria existir, mas infelizmente existe.

Espero que tenham entendido, obrigado, e boa leitura.

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Amara Calliope ~

Eu me lembro do dia que eu prometi a mim mesma que nunca mais ia confiar em um homem novamente, e do motivo...Meus olhos encharcam de ódio só de me lembrar daquela cena,minha mãe e meu pai,o homem que eu mais confiava e a mulher que eu me inspirava,então, esse mesmo homem sujo tentava se aproveitar dela quando ela não queria isso...Ele a matou. Friamente e cruelmente. Sem dó ou piedade. Lembro-me das suas palavras para mim,enquanto limpava as mãos sujas de sangue.

- Mulheres são todas iguais- falou sem olhar para o meu rosto,eu o encarava paralisada. - Todas elas,deviam nos agradecer por às dar a oportunidade de terem filhos e arrumarem casas,mas não, elas querem sempre mais...Você não vai ser assim,está me ouvindo? - perguntou se virando, encarando a pequena menina que eu era,em um vestido branco de cetim e sapatilhas douradas. - Vai atender as necessidades do seu marido,fazer o que ele de mandar sem reclamar,dar satisfação e prazer para ele toda a hora do dia. Vai se tornar a princesa perfeita. Estamos entendidos? Ótimo! - Saiu,meu sangue fervia, naquele momento eu jurei nunca mais confiar assim nos homens e nunca me rebaixar a altura que eles - que ele. - queriam - queria.

- Eu juro! Juro que não vou me ajoelhar diante de ninguém, nunca. Nunca! - Gritei sentindo as lágrimas caírem dos meus olhos,bati a porta do meu quarto e foi até minha escrivaninha. Peguei um papel e uma pena,desenhei à - até aquele momento - única pessoa que eu me vingaria. Com o tempo aquela única pessoa não estava mais sozinha,tinha amigos agora.

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7 anos depois

- Fechado!

Escutei pela porta,meu pai falava com um homem que eu não conhecia,mais parecia um velho arrogante que logo de cara eu odiei,não sabia porque ele estava ali,mas não gostei do jeito que me olhou quando chegou,mas meu progenitor pareceu gostar bastante.

- Ótimo, mas espero que ela não me dê trabalho,ou,já sabe o que vai acontecer- sussurrou de um jeito assustador,o outro homem estremeceu,mas sorriu maliciosamente.

- Não tem problema nenhum,se não a quiser mais...É só se livrar. Simples. - respondeu como se a solução fosse maravilhosa, aos olhos do homem velho parecia realmente boa.

- Gosto do jeito que pensa... - murmurou antes de sair,ele me olhou de cima à baixo,passando descaradamente a língua pelos lábios. Fiz uma careta ao gesto,e andei para trás.