Capitulo 18

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Não soube o que responder

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Não soube o que responder.

" Sim, é um pouco estranho, mas você parece ter seus motivos."

Não parecia ser uma boa resposta, a olhei e a vi comer calmamente em quanto acariciava sua barriga.

Raphaelo levantou- se após seu celular tocar, ele se afastou e começou uma conversa.

- Eu já sofri muito Kalina... _ Junniper começou e encarou a piscina._ Passei por diversos tipos de abuso, não vou dizer que a culpa é dos meus irmãos. _ Ela me encarou e vi seus olhos brilhando._ Mas você não vai conseguir evitar passar por algumas perseguições.

Tentei pensar em motivos... Motivos que pudessem explicar o olhar angustiado de Junniper, eu podia ver tanta dor em seus olhos.

Segurei sua mão, que pousava sobre sua barriga, sem saber o que dizer, eu era péssima em dar conselhos, eu queria que ser uma boa ouvinte, fosse o suficiente...

- Meu problema não são aqueles que se dizem meus irmãos Kalina, são aqueles que se tornam loucos o suficiente por eles. _ Ela apertou minha mão e suspirou._ Eu tenho medo de que você se torne um alvo, assim como eu me tornei.

- Eu não sei o que fazer Junniper, não sei o que dizer ou fazer, me sinto atraída por eles, mas tenho medo. _ Olhei Raphaelo que voltava pra mesa pálido._ Tenho medo por que está acontecendo tudo rápido de mais, eles parecem ser tão ricos, o que eles vão ganhar me tendo ao lado deles?

Antes que Junniper pudesse me responder, Raphaelo nos interrompeu agitado, ele parecia nervoso.

- Desculpe interromper bruxinha, Arthur pediu que Kalina levasse um terno novo, ao seu escritório. _ Ele me olhou._ Todos nós sabemos que é apenas uma desculpa, mas é melhor você levantar sua bunda daí! Eu fui ameaçado.

Arthur o ameaçou? Acho isso meio impossível de acontecer. Olhei Junniper e ela sorriu pra mim.

- Vai lá Kali, creio que meu irmão apenas queria ficar do seu lado.

- Não tem como alguém levar? Eu não tenho roupa pra sair, e nem sei onde fica.

Junniper levantou da cadeira e cruzou seu braço no meu.

- Vamos lá, eu te empresto uma roupa, eu tenho certeza que Arthur vai te comprar roupas ainda hoje. _ Ela saiu me arrastando até o quarto, e eu não consegui dizer não._ Junna, me chame de Junna.

Ela disse e me entregou um vestido preto, me empurrou em direção ao banheiro me deixando perdida.

Ela disse e me entregou um vestido preto, me empurrou em direção ao banheiro me deixando perdida

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Parada dentro do elevador, eu me perguntava.

Como eu cheguei até aqui?

Tudo aconteceu tão rápido, apenas me colocaram dentro de um vestido, me entregaram um terno e me jogaram dentro de um carro.

Segurei o terno com cuidado e sai do elevador, minha entrada havia sido liberada muito tempo antes que eu chegasse.

Ainda com receio andei até uma enorme porta, que deixava claro que era a sala do chefão.

Eles devem ser podres de rico.

- Ei! Você não pode entrar aí! _fui barrada por uma mulher da mesma altura que eu._ Não pode entrar se não tiver um horário marcado, Arthur pediu que eu, não permitisse a entrada de ninguém.

Arthur? Um jeito intimido de chamar seu chefe...

A encarei e me lembrei de seu rosto, a morena da boate, a que estava sentada no colo de Yurik, a que chamou Arthur de bebê.

Meu bebê...

Eu tenho uma memória boa, pra certas coisas...

Antes que eu pudesse fala algo, a porta da sala do chefão foi aberta, Arthur passou por ela, vestindo uma calça social preta e uma regata branca.

Tão lindo.

Seu rosto estava vermelho e ele tinha um bico nos lábios, como se estivesse estressado com algo.

Sorri pra ele e seu rosto, se iluminou ao me olhar. Ele andou em minha direção e senti meu coração acelerar.

- Oi linda. _ Ele disse de um modo timido e senti uma sensação boa em meu peito._ Posso te abraçar?

Ele perguntou, com as bochechas coradas e eu assenti toda boba.

Com muito cuidado ele me abraçou, eu segurava seu terno em uma de minhas mãos, mas isso não impedia, nem atrapalhava nada.

Nesse momento eu apenas esqueci de tudo, inclusive da secretaria que nos encarava intensamente.

- Já comeu? _ Ele perguntou, desfazendo o abraço e passando a mão em meu rosto, de um modo carinhoso._ Venha, vamos pra minha sala.

Arthur pegou em minha mão, e me puxou até sua sala. A única coisa que eu sabia fazer, era sorrir que nem uma tapada.

Ao entrar em sua sala, a admirei rapidamente, inteiramente em branco e preto. Andei até o sofá da sala e coloquei sem terno com cuidado.

Me virei e dei de cara com Arthur.

- Eu quero muito te beijar.

Sorri mais uma vez e coloquei minha mão em seu rosto.

- Você pode o fazer Arthur. _ Ele hesitou e eu decidi apelar._ Me beije bebê, eu sou toda sua.

Seus olhos brilharam, como se tivesse acabado de ganhar um prêmio.

Ele colou seus lábios nos meus e nos beijamos lentamente, do jeito que só ele sabia fazer.

Mesmo que Arthur fosse um pouco desajeitado beijando, ele sabia onde me tocar, suas mãos passeavam por meu corpo, em quanto sua boca me devorava de um modo lento.

Nos separamos e eu encostei minha cabeça em seu peito, sentindo seu perfume.

Eu estou tão ferrada, por qual motivo eu me sinto atraída por três homens? Por que sinto, que eu estou me apaixonando? Nos conhecemos a dias...

Eu estou tão ferrada, por qual motivo eu me sinto atraída por três homens? Por que sinto, que eu estou me apaixonando? Nos conhecemos a dias

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Capítulo curtinho, só porque não quero deixar vocês muito tempo sem capítulo 🦊

Agora que a secretaria de Yurik e Arthur apareceu, um personagem muito importante vai aparecer também, vai causar muita intriga... Alguma ideia? Se é homem, se é mulher?

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E até o próximo 🥺❤

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