Capitulo 14

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Nessa casa, tudo era de extremo luxo, até mesmo a tampa do vaso sanitário

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Nessa casa, tudo era de extremo luxo, até mesmo a tampa do vaso sanitário. Era como se, eles estivessem me chamando de pobre em mais de 100 idiomas diferentes.

Eu me sinto envergonhada, e não sei como reagir a tudo isso, eu não sei o que falar aos irmãos Leblanc, não sei nem o que sentir.

Me apressei pra sair do banheiro luxuoso, tomei um banho e vesti uma das roupas de Junniper, que coube perfeitamente em meu corpo. Era uma roupa que ela provavelmente usava antes da gravidez.

Sai do quarto todo branco, eu ainda estava descalço, mas isso não era algo que me incomodava, eles já estão fazendo muito por mim.

Desci as escadas mas parei no meio dela, ao ver Junniper subir, seu rosto estava ainda mais pálido, e ela parecia perdida.

- Aconteceu algo? _ Perguntei temendo estar sendo muito intrometida._ Você está bem? Está pálida.

Ela me olhou e seus olhos se encheram.

- Estou bem, só exausta, eu cheguei de viagem hoje. _ Ela subiu as escadas e parou ao meu lado._ O quarto ao lado do meu está livre, caso se sinta sufocada com eles, vá pra lá.

Ela me disse, e terminou de subir as escadas. Pensei em dar meia volta e conversar mais com a mulher.

Não! Eu preciso, primeiro, entender a situação.

Terminei de descer as escadas e ouvi a voz dos irmãos, andei até a direção deles e entrei na sala.

Os três estavam mais uma vez discutindo, e o segurança boca suja, chamado Raphaelo, estava lá também, de cabeça baixa.

- Kalina!

O primeiro a me notar foi Arthur, assim em seguida, todos os pares de olhos pararam em mim.

Pra minha surpresa Yurik andou em minha direção e me pegou no colo.

- Ei! Me coloque no chão! _ Ele sentou no sofá e me colocou sentada em uma das suas pernas._ Me solte Yurik.

Tentei levantar, mas suas mãos se mantinham firme em meu corpo, me impedindo de sair.

Olhei pro segurança, e mesmo que ele me olhasse de um modo debochado, parecia nervoso por estar ali.

- Mas que merda deu em vocês? Por que, me trouxessem até aqui? Por que, colocaram esse homem, atrás de mim? Por que, estão agindo assim? Mal nos conhecemos.

Joguei todas as minhas dúvidas em cima deles, afinal eu precisava e merecia, uma resposta, pra cada pergunta.

Fui cercada pelos três, cada um se sentou de um lado e o segurança continuou em pé de cabeça baixa.

- Queremos você Kali, cazzo (porra), como queremos. _ Dante disse em quanto acariciava meu rosto._ Te queremos por inteiro.

Senti mãos em meus ombros me fazendo uma massagem, eu sabia que era Arthur, já que as mãos de Yurik estavam em minha cintura e a de Dante em meu rosto.

Three loves for IndiaOnde histórias criam vida. Descubra agora