Capítulo 51

2.5K 239 17
                                    

Puxei a blusa de Arthur e o joguei na parede, após pisarmos o pé em casa e ele trancar a porta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Puxei a blusa de Arthur e o joguei na parede, após pisarmos o pé em casa e ele trancar a porta.

O beijei com gosto, sentindo seus lábios tremerem levemente e sua respiração acelerada.

Cortei o beijo e o olhei nos olhos.

- Respire meu amor, hoje você vai ser meu.

Sua respiração ficou mais pesada e ele pareceu receoso.

O beijei novamente, saboreei seus lábios em quanto me esfregava em sua ereção, suas mãos foram até minha cintura, mas se cortar o beijo, guiei sua mão até minha bunda, a qual ele apertou com gosto.

Sua língua invadiu minha boca e seu atrevimento foi um pouco maior, quando ele inclinou meu corpo e levantou minha blusa, colocando as mãos em meu seio.

Me separei dele, ao lembrar que estávamos na frente da porta, e que não seria um lugar muito bom... Se meu irmão aparecesse eu não saberia explicar a situação.

Olhei nos olhos de Arthur que continuava com a mão em meu seio, sorri, e me apoiei em seu ombros dando impulso e me jogando em seus braços.

Arthur gargalhou e segurou minha bunda com uma de suas mãos, em quanto a outra ainda descansava sobre meu seio.

Ele não fazia esforço nenhum e eu sabia que meu peso não era nada para ele. Meu amor me levou escada a cima em quanto me olhava nos olhos, e me dava sorrisos doces e fofos.

Chegando na porta de seu quarto, sem ser o quarto em que duvidamos todos, ele me deixou no chão e encostou a mão na maçaneta.

- Me espere aqui Ma vie... _ Ele beijou meus lábios de forma delicada e abriu a porta entrando no quarto me deixando ali sozinha._ Droga!

O ouvir sussurrar do outro lado e sorri boba olhando pra porta fechada.

- Felicidades, pelo encontro com sua mãe!

Senti meu corpo tremer ao ouvir a voz da pessoa que tem me atormentado.

Olhei pro lado e vi, Riftan em pé. A janela do corredor estava aberta, ele estava sem blusa e eu pude ver sua pele brilhando pelo suor e algumas manchas vermelhas, a qual eu garanto que não é ketchup.

Suas mãos estavam pra trás e sua pose ameaçadora, me fez dar um passo pra trás. Coloquei minha mão sobre a boca, ao lembrar da sensação da arma em minha boca.

- O que você quer? Como você entrou?

Perguntei apalpando meus bolsos a procura de meu celular. Suspirei ao lembrar que deixei no andar de baixo.

Olhei pra porta onde Arthur havia acabado de entrar, tentei dar um passo em direção a porta, mas Riftan deu um passo pra frente me fazendo paralisar de medo.

Ele sorriu, achando graça da situação.

- Não vou te machucar, minha criança te considera.

Não consegui raciocinar o que ele havia dito, não me veio na mente, ninguém que seria sua criança.

- Eu trouxe um presente. _ Ele sorriu parecendo tímido e jogou um objeto no chão._ Espero que goste.

O choque me corroeu e um grito, se instalou em minha garganta, olhei pro dedo decepado.

Agora pude sentir o cheiro forte de sangue, junto com nicotina.

Subi meu olhar novamente, e ele parecia orgulhoso, esperando alguma reação de mim. Alguma aprovação.

Mas que merda é essa? O que está acontecendo?

- O que é isso?

Foi a primeira pergunta que veio na minha mente, apontei pro dedo no chão.

Seu sorriso ficou mais sombrio.

- Não gostou do presente? _ Ele se abaixou pegando o dedo._ Eu selecionei o melhor dedo, o primeiro pra sua coleção.

Olhando pra Riftan, ele parecia um louco, eu sempre tive essa impressão dele e agora, parece ainda mais.

- MAS QUE PORRA! SAIA DAQUI COM ESSA MERDA!

Gritei com ele, ao ver ele morder, a porra da ponta do dedo decepado.

Sua cabeça se inclinou um pouco pro lado, e ele me mostrou um dos seus sorrisos brilhante.

- O dedo do seu namoradinho. _ tremi ao pensar nos meninos, Dante ou Yurik..._ Querida você está tremendo.

Ele se aproximou com pressa colando sua boca em meu ouvido, me fazendo temer pela minha vida.

- Por favor, não me machuque... Eu te imploro.

- Eu adorei ver Dion chorar de dor, quando arranquei seu dedo fora, eu fiz isso por vocês. _ Suspirei ao ouvir o nome citado._ Você não acha satisfatório receber o dedo de um pedófilo estuprador? Eu ficaria muito feliz se recebesse um presente assim.

Ele se afastou e sorriu mais uma vez, como uma criança que acabará de fazer a melhor ação de sua vida.

- A vida daquele homem me pertence, então você não deve se preocupar mais com perseguições, será feito do meu jeito agora. _ olhei ele colocar o dedo na boca e se curvar, de um jeito teatral._ Esse é o meu pedido sincero de desculpas, ninguém tocará em você Kalina.

Ele se virou e andou até a janela do corredor.

- Se dependesse desses imprestáveis dos LeBlanc, você estaria em problemas, entrar aqui, foi como roubar doce de crianças.

Se quer o olhei pular pela janela, me apressei a entrar no quarto de Arthur.

Eu deveria ter feito isso a muito tempo, mas o choque não me permitiu.

Olhei em volta e vi o quarto normal, tudo no lugar.

- Arthur? _ O chamei apressada e andei até o seu banheiro._ Amor?

Não o achei no banheiro também, voltei para o seu quarto e reparei na janela entre aberta.

- Mas que porra? _ me aproximei e olhei pela janela, vendo apenas o jardim._ Por que merdas, todo mundo anda saindo pelas janelas.

Por que diabos Arthur fugiu de mim? Será se ele se sentiu forçado? Ou será se ele ainda não está pronto pra ficar comigo?

As dúvidas passeavam pela minha cabeça, e eu sentei no sofá de seu quarto, suspirando fundo e pensando na situação de agora pouco.

Parece que eu tenho muitas coisas a resolver e questionar, mas antes disso preciso descobrir onde está Arthur.

Parece que eu tenho muitas coisas a resolver e questionar, mas antes disso preciso descobrir onde está Arthur

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O que será que aconteceu com Arthur?

Deixe seu voto e seu comentário ❤️ não se esqueça de me seguir também 🥺

Espero que estejam gostando e até o próximo ❤️🦊

Three loves for IndiaOnde histórias criam vida. Descubra agora