Kalina India uma Florista de 24 anos se vê perdida em dívidas, sem apoio familiar e sem querer aceitar dinheiro de seus amigos, resolve arrumar um segundo emprego, mas se de repente, três homens possessivos e lindos, aparecem a deixando desnorteada...
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Ver o melhor amigo de Arthur, se tornar o segurança de minha mulher, não foi fácil. Porra, como eu odeio qualquer homem que fique perto dela.
Já é um sacrifício enorme deixar meus irmãos perto, quem dirá outros homens.
Lavei as mãos pela décima vez e olhei todas as pessoas que ali estavam cozinhando. É estressante, ficar tanto tempo longe da minha Kalina.
Sei que ela está segura, sei que Raphaelo está cuidando bem dela, mas mesmo assim ainda é difícil me concentrar, eu preciso da minha mulher.
Sai da cozinha, ignorando qualquer um que me chamava. Todos ali são competentes o suficiente pra fazer tudo sozinho.
Fiquei em pé no salão do restaurante e sorri para os clientes que estavam sentados, em quanto comiam os pratos feitos pela minha equipe.
Parei no caixa e olhei na vitrine, onde havia alguns doces chiques feitos por Ginger.
- Vanessa?
Chamei a funcionária que estava em pé no caixa e ela me atendeu o mais profissional possível.
- Sim, chefe? Aconteceu alguma coisa?
- Onde está Ginger?
Perguntei, após me dar conta que ela não estava nem na cozinha e nem aqui no balcão.
- De acordo com o que eu sei, hoje é o dia de folga dela. _ Ela olhou em volta e falou em voz baixa._ Mas pelo o que eu ouvi ela foi ao shopping, experimentar os novos doces da doceria favorita dela.
Sorri e assenti, pela informação em excesso.
- Certo, obrigada.
Agradeci e antes de ouvir sua resposta, sai em direção ao meu escritório, está tudo tranquilo e tudo bem.
Ao entrar no meu escritório, sentei em minha cadeira e relaxei fechando os olhos, é um saco trabalhar.
Meu telefone tocou e me inclinei, pra o tirar do meu bolso. Uma ligação de Raphaelo?
- Oi, o que foi?
Atendi no terceiro toque e já fui direito ao ponto.
- Eu sinto muito, eu não... Quer dizer, eu não sei, eu só sinto muito...
Me levantei da cadeira e senti meu peito doer, algo aconteceu... Minha mulher!
Peguei meu casaco e as chaves do carro.
- O que aconteceu, Raphaelo? Onde você está?
Ele gaguejava e não falava nada com nada, o que me estressou de certa forma.
- Eu perguntei o que aconteceu Raphaelo, estou mandando você me falar, abra a porta da boca pra falar algo que faça sentido.
