Capítulo 37

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Depois do pequeno episódio, no chão da floricultura, respirei fundo e continuei o trabalho

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Depois do pequeno episódio, no chão da
floricultura, respirei fundo e continuei o trabalho.

Mexer com as flores me acalmava, então eu só precisei me concentrar nisso.

Ao sair da floricultura, não vi Raphaelo, mas vi um segurança afirmando, que iria me levar pra casa.

O segurança estava flertando com Judith, o que me fez dar boas risadas.

Esse segurança está sempre seguindo o carro, quando volto com Raphaelo ou até com os meninos, então me senti confortável pra ir junto.

Ele se chama Gerson e tem a idade de Judith.

O caminho foi silencioso, o que eu apreciei e estranhei, não ter Raphaelo falando sem parar, me trás um leve toque de saudade.

Abri a porta do carro e desci na frente de casa, entrei e me surpreendi ao ver a figura pálida e barriguda sentada no sofá.

- Junna!

A chamei e assim que seu rosto, se focou no meu, um sorriso brilhante nasceu em sua face.

- Kali!

Ela levantou-se do sofá e veio em minha direção me abraçando, a apertei com cuidado, em um abraço. Senti algo tocar minha barriga e olhei pra baixo.

Sua barriga coberta pelo vestido longo, mas colado, fazia leves ondulações.

- Oh meu Deus! _Passei as mãos, levemente, e mais uma vez houve um chute._ Sua barriga está enorme, Junna. Como você está?

Ela demorou pra me responder e subi o olhar, vendo seu rosto abatido, só assim pude me tocar que havia algo errado. Ajeitei minha postura e encarei a figura masculina, que estava na sala, em pé ao lado do sofá.

- Estou ótima! Arabela e Bernardo estão se mexendo muito, sinto que eles vão nascer a qualquer momento e ainda estou com 7 meses. _ Ela se afastou e sentou no sofá._ Vai homem! Abre a boca.

Olhei pro homem de traços asiáticos e franzi a testa, ao ver ele revirar os olhos e cruzar os braços.

- Domenico, marido de Junniper

Os dois se olharam e o clima pesou, eu me senti um peixe fora da água e apenas observei.

- Como é Dom? Você é o meu marido e pai dos meus filhos!

Domenico desmanchou sua postura e começou a ficar vermelho, em quanto apertava os punhos.

Era como uma panela de pressão, prestes a explodir.

- Pai dos seus filhos? Se essas crianças forem minhas, né? Eu tenho certeza que elas vão nascer, com a cara daquele desgraçado!

Junniper se levantou do sofá e eu apenas, encarava a cena toda, chocada.

- Eu não dei pra ele! Eu já disse, você foi a única pessoa que eu fiz sexo, após tudo o que aconteceu comigo.

Domenico pareceu se acalmar um pouco, já que sua respiração foi ficando cada vez mais lenta.

- E o que me garante isso? Eu tenho provas! _ Junniper começou a bater o pé no chão e apontou o dedo na cara do seu marido, mas ele segurou seu dedo._ Pode abaixar esse dedinho, você não tem como provar e eu não tenho o porque acreditar.

Olhei tudo aquilo abismada, mas o que estava acontecendo?

- Quando as crianças nascerem, vou fazer questão de fazer você engolir a merda do teste de DNA. _ Junniper, deu mais um passo na direção de seu marido, os deixando cara a cara._ Eu vou sumir com as crianças, elas não merecem o pai bosta que elas tem!

Domenico estava prestes a retrucar, quando a voz de Yurik retumbou no ar.

- Eu acho melhor, você se afastar da minha irmã. _ Olhei pra trás e vi, ele todo carrancudo, em quanto olhava a cena._ Eu não vou falar de novo.

Pra minha surpresa, ele não se mexeu e apenas sorriu na direção de Yurik, como uma afronta, suas mãos foram até a cintura de Junna.

- Eu quero ver, quem vai me tirar, de perto da minha mulher!

Era como um filme de ação, e drama romântico.

- Você não é bem vindo aqui, seu merdinha! Sai logo de perto da minha irmã, ou eu vou ter que te tirar a força?

Houve um silêncio e logo em seguida a gargalhada de Domenico, se ouviu pela sala inteira.

- Meu amor, o que devo fazer? Seu irmão quer me afastar de você. _ Ele encostou de um modo carinhoso na face de Junna e sorriu doce._ Meu primeiro amor, minha luz, minha única razão de viver, não posso ficar longe de você.

Ele soou tão melodramático, assim como seus olhos se encheram a cada frase, ele acariciou o rosto de Junniper e chegou perto, para lhe dar um beijo no rosto.

Pra minha felicidade, Junna chutou sua perna o fazendo se afastar e colocar a mão sobre o local em quanto reclamava de dor.

- Sai pra lá Dom! Tá achando que é festa? Pode pegar suas coisas e vazar, só quero te ver no dia que os meus bebês nascerem, só pra poder jogar na sua cara. Até lá, não apareça na minha frente, seu desgraçado, sem noção! Conquistador barato!

- Eu não vou ir embora, gracinha.

- Se você não vai, eu vou!

Junna saiu da sala com pressa e Domenico foi atrás, reclamando e brigando.

Eu fiquei alguns segundos parada tentando raciocinar.

- O que foi isso?

- Nada fora do comum, os dois são sempre assim. _ Yurik me respondeu, em quanto andava em minha direção._ É briga de casal, Kali.

Franzi a testa, tudo aquilo me pareceu grave.

Olhei nos olhos de Yurik, e vi muito receio, ele parecia querer dizer algo, mas também estava receoso em dizer.

- Kali, Arthur quer conversar com você. _ Sua mão acariciou meu rosto e um sorriso triste brotou em seus lábios._ Estou de saída.

Ele deu meia volta, e eu apenas permaneci parada, no meio da sala, tentando raciocinar, todos os acontecimentos.

Andei em modo automático até o quarto de Arthur, e me forcei a bater na porta.

- Arthur?

E essa relação estranha entre Junna e seu marido???

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E essa relação estranha entre Junna e seu marido???

Por que Yurik está estranho? E o que Arthur tem pra dizer?

Quem é vivo sempre aparece kkkkkk

O próximo capítulo é bem especial, e eu não vou demorar pra postar ele, e eu tô falando sério 😧

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E até o próximo 🦊❤️

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