Capítulo 52

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Sai do quarto de Arthur, de uma forma agoniada, será se eu fiz algo que não deveria?

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Sai do quarto de Arthur, de uma forma agoniada, será se eu fiz algo que não deveria?

Fechei a porta de seu quarto, mas um barulho alto vindo de dentro me fez automaticamente abrir a porta e entrar novamente.

Olhei a cena abismada.

Arthur me encarava assustado, ao que indica ele acabou de entrar pela janela.

O avaliei, em suas mãos havia um buquê de tulipas vermelha, ele também segurava uma sacola transparente, a qual eu conseguia ver algumas velas e uma caixa redonda.

- amor verdadeiro...

Sussurrei olhando o buquê em suas mãos. Mas, meu olhar não ficou em suas mãos e sim, em uma corte recente em sua testa.

- Eu demorei muito Mon ciel étoilé?
(Meu céu estrelado)

Arthur estava ofegante, seu rosto estava soado e o machucado, e sua testa, sangrava.

- O que aconteceu meu amor? O que é tudo isso?

Perguntei preocupada, em quanto me aproximava, coloquei minha mão sobre o seu rosto e encarei os seus olhos carinhosos.

- Perdão... Você me pegou de surpresa, eu não queria te tratar de qualquer jeito, queria que fosse especial a nossa primeira vez juntos.

Ele esfregou o seu nariz no meu e encarou, o fundo dos meus olhos.

Me senti mal por ter julgado a situação, de forma errada.

Sorri pra ele e sussurrei, com os lábios a distância dos seus.

- Arrume-se, irei pegar um pano úmido pra limpar seu ferimento, você terá tempo o suficiente.

Sai de seu quarto, com um sorriso bobo no rosto, tudo parecia irreal pra mim... Que tipo de homem pula a janela na sua primeira vez, só pra pegar velas e flores?

Andei até o quarto onde durmo com os meninos e abri a porta, eu vi Dante deitado na cama olhando pro teto e Yurik em pé ao lado da janela, com um cigarro nos lábios.

- Por que vocês parecem tão depressivos?

Perguntei em quanto ia em direção ao banheiro, abri o armário e peguei uma toalha azul escura, estava inclinada, quando senti um dos meninos me encoxar por trás.

Sorri ao saber, que eu sabia reconhecer mesmo sem olhar. Dante apertou minha cintura e eu ergui meu corpo, o encarando pelo espelho, molhei o pano e o ouvi dizer.

- Se Arthur não conseguir lhe dar prazer, você pode vir até nós.

Empurrei seu peito o afastando de mim.

- Não seja idiota Dante, ele não vai me foder, eu vou foder com ele.

Sai andando até a porta do quarto, mas, antes de sair parei nela e olhei pros dois.

Three loves for IndiaOnde histórias criam vida. Descubra agora