Kalina India uma Florista de 24 anos se vê perdida em dívidas, sem apoio familiar e sem querer aceitar dinheiro de seus amigos, resolve arrumar um segundo emprego, mas se de repente, três homens possessivos e lindos, aparecem a deixando desnorteada...
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Me inclinei na cadeira do escritório de Yurik e olhei pro motorista, que enviei pra servir, minha mulher.
- Você está dizendo, que Kalina foi baleada, após Raphaelo sumir atrás de Ginger, está me dizendo que todos meus irmãos já foram avisados e eu fui o último a saber?
O motorista abaixou a cabeça e eu só pude suspirar de raiva, só pode ser mentira.
Abri a gaveta da mesa de Yurik e retirei o fundo falso, pegando a pistola carregada.
Me levantei e andei em direção a porta.
- É melhor que minha mulher esteja em casa, deitada ou fazendo qualquer merda. Se ela não estiver, esteja ciente que hoje é o seu último dia de vida.
Sai do escritório sem me importar com qualquer pessoa, que provavelmente me veria armado.
- Você precisa se acalmar, Senhor.
Ouvi o motorista dizer atrás de mim, mas apenas ignorei.
Entrei no elevador e suspirei nervoso em quando balançava a arma. Apertei o andar do estacionamento e esperei impacientemente.
O elevador parou em um dos andares e eu pude ver de canto de olho alguém entrar.
Cruzei os braços, deixando a arma visível e olhei pro lado, dando de cara com o advogado de Yasmim, Riftan.
Seu olhar parou na arma em minhas mãos e seus olhos se abriram de um modo exagerado, ele levantou as mãos e suspirou assustado.
Aquilo me incomodou, de alguma forma esse homem não me cheirava a coisa boa.
A porta do elevador se abriu no estacionamento e me dei conta, que ele não havia apertado nenhum andar.
Sai do elevador e olhei sobre os ombro, o vendo me encarar assustado, de dentro do elevador.
Esse homem não me desce.
- Se você abrir a boca, você está morto.
O deixei pra trás e andei até o meu carro, joguei a pistola no banco de trás e sentei no banco do motorista já colocando o cinto.
Mesmo não querendo acreditar, eu sei que é verdade, a ligação veio direto do hospital.
Suspirei fundo e engoli o choro, que se instalou na minha garganta. Eu preciso ser forte, pois eu estou indo atrás de alguém, que não pode me ver chorar.
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