Capitulo 54

1.6K 170 35
                                    

Acariciei os cabelos de meu irmão, sentindo sua pele quente em meus dedos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acariciei os cabelos de meu irmão, sentindo sua pele quente em meus dedos.

- Eu nunca fui pra escola, tudo o que eu via era o quarto, as vezes eu olhava as luzes brilhantes que apareciam no céu. Eu não quero voltar. _ ele se agarrou em mim e voltou a chorar._ Por favor, não deixem ela ir, ele vai machucar ela.

Yurik, me olhou nos olhos e ele pareceu ter pensado a mesma coisa que eu.

- Olhe pra mim, Simon. _ meu Yurik pediu, e o pequeno garoto olhou pra ele, mesmo com o rosto banhado em lágrimas._ Não chore pequeno guerreiro, você é família! Ficará aonde estivermos.

- Você tem certeza tio? Eu posso mesmo ficar?

Meu irmão perguntou manhoso em quanto me abraçava, e Yurik assentiu o pegando no colo.

- Vamos, está muito cedo pra estar acordado.

- Yurik. _ o chamei e ele me olhou nos olhos._ Eu te amo.

Me declarei, sentindo meu peito dar um salto, ele sorriu e se inclinou beijando minha testa.

- Eu também te amo, minha Kalina.

Ele saiu de seu escritório, me deixando ali sozinha. Suspirei fundo mas me assustei ao ouvir a janela de seu escritório abrir.

Olhei e pude ver Riftan me olhando que nem uma criança atentada, ele estava com um blusa preta apertada e calças de cor clara, bem chamativo, pra uma pessoa que entra escondido na casa das pessoas.

Apertei a almofada do sofá e o vi coçar a cabeça de forma tímida.

- Você quer ver os bebês de Junna?

Ele sorriu e eu o encarei perdida.

Mas que merda é essa...

Olhei em volta, como se a cena que eu estivesse vendo fosse brincadeira.

- Está brincando não é?

Perguntei e ele sorriu se jogando do meu lado no sofa, ele retirou o celular do bolso e se inclinou em minha direção, mostrando a foto de dois pacotinhos.

Me distrai por alguns segundos olhando a foto.

- Ai meu Deus, eles são a coisinha mais fofa.

Peguei o celular de sua mão e analisei a foto. Os vi apenas uma vez por ligação e eles ainda estavam na incubadora.

- Não é? _ Ele apontou, pro bebê que tinha vestia uma roupinha verde._ Esse aqui é o Bernardo e aquela de roxo do lado e a Arabela.

Olhei com um sorriso pros pequenos bebês, mas logo voltei a realidade, batendo o celular no peito do homem que ja estava praticamente deitado no sofá, totalmente inclinado me olhando.

- Da um tempo! _ briguei com ele, que me olhou ofendido._ Vaza!

Me levantei e andei até a porta mas a sua voz me fez congelar no lugar.

Three loves for IndiaOnde histórias criam vida. Descubra agora