Bad Liar - FIVEXREADER

Capítulo 12

Gente. Amo vocês! Cara, vocês tão afiadissimas! Meu Deus do céu! Um obrigada especial para todas, tão de parabéns!! Obrigada também pelo carinho e pelo apoio! Kkkkkkkkkkkkkk
Meta batida, cá estou eu! Próxima meta se mantém em 8 votos e 12 comentários. Alcançando esse valor eu libero novo capítulo, caso não, próxima segunda tem atualização fixa! <3

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“Band-aids não curam buracos de bala
Você pede desculpas só para aparecer
Se você vive assim, você vive com fantasmas
Se você ama desse jeito, seu sangue corre frio”
Bad Blood — Taylor Swift.

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Tinha voltado da minha reunião com Herb, quando ao aparecer na lanchonete, saindo do banheiro, notei um rosto familiar, entre os três clientes da lanchonete me olhando sérios.

— Não estou te seguindo, eu juro. — Marcos informando depressa mostra seu café nas mãos com uma cara no mínimo fora do seu usual.

Durante uns dois anos ajudei ele a treinar sua super força. Não foi nada muito difícil, mas ensinei como usá-la sem tantos problemas e com muito mais sutileza.

— Porque se estivesse certamente me contaria, não é? — debocho olhando para os dois homens silenciosos nos fundos da lanchonete.

Naquela época o velho Reginald Hargreeve me pediu por ajuda para melhorar meu treinamento, o que eu não entendi como, mas de alguma forma ele soube que eu era ex funcionária da comissão e, estando entediada até os treinei por um ano.

— É apenas uma coincidência. — ele teimando me deixa mais desconfiada.

Só desisti porque os Sparrow simplesmente foram um babacas e quase todos desmereceram meu treinamento. Exceto Marcus e Ben, que até manteve uma boa relação comigo fora do treino. Sloane não foi ruim, mas ela geralmente era muito preguiçosa, focando em coisas aleatórias ao invés de treinar.

— Vocês supers tão em todo lugar, viu? Puta que pariu. — reclamando sem paciência, o vejo gesticular para que me sentasse junto dele.

Eu ciente que ele parecia chateado, atendo o pedido do garoto que sorriu ao me olhar de cima a baixo.

— Como sempre belíssima e muito polida, minha cara. — Marcos comenta divertido me faz revirar os olhos.

— Está sendo vigiado? — suponho ao ver que ele estava estranhamente formal.

Olhando na direção de um corvo do lado de fora da lanchonete, entendo o que ele quer dizer sentando de má vontade na cadeira.

— Vi você na televisão com o Cinco... Vocês são bem próximos, não é? — mudando de assunto recebe um olhar desgosto meu.

Mesmo que fossemos, não contaria a ele. Até porque, não era da conta de ninguém com quem eu dormia ou não, que coisa mais ridícula. O velho Hargreeve deveria estar o mandando perguntar aquilo por algum motivo certamente.

— Deveria estar ensinando seus irmãos a agirem melhor em questão de cuidados com civis, Marcos...

— O que ele tem de tão especial? Quero dizer, Ben gosta de você. Muito mais do que você imagina. Uma chance para ele como seu namorado e ganharia todo o mundo aos seus pés, sabe disso. — ele afirma antes de tomar seu café silencioso.

Ben era um garoto chato, impertinente e muito jovem para meu gosto. Detestava lidar com pessoas abaixo do meu intelecto, com isso nunca o vi como opção de nada, nem de amizade, tampouco como interesse romântico. Restava isso entrar na cabeça oca dele.

— Ben nunca foi uma opção romântica, Marcus. Sequer é um homem adulto pra mim. Podemos só encerrar esse tópico e ir para o próximo? — digo direta, sendo a insensível de sempre.

— Nossa, lindinha. Doeu... Mas diga-me, qual seria nosso próximo tópico?

O vendo tomar seu café, reviro meus olhos, ignorando a sensação ruim que estava crescendo em meu peito.

Havia algo de muito errado ali. O que seria?

— Você tomar vergonha na sua cara e deixar de ser a porra de uma marionette, Marcus! Essa é a porra do próximo tópico. Estude isso... — com isso me levanto e saio da lanchonete irritada.

— Por favor, tome cuidado! Não quero que se machuque nisso tudo! — Marcus gritando é ignorado completamente.

O garoto não desistia de ficar preso ao velho nojento, pensei andando rumo ao hotel que não era muito longe dali.

Dando a volta no prédio para acessar pela área dos funcionários, vejo dois homens entrarem comigo no beco dos fundos, rindo baixo do quão azarados eram eles.

Se eram a mando do velho, não tinha ideia.

— Olá bonitinha... — dizendo um dos homens ao se aproximar de mim não me vê girar o cabo do meu guarda sol, que dá sua base saiu uma lâmina.

Sem dizer uma palavra me viro e aguardo que ele tivesse próximo o suficiente para atravessar o olho dele com a lâmina. Só então olhando para o outro homem, que tentou correr, mas impedi usando meu poder de causar dor.

— Olá. Parece que agora somos só nós dois, certo? — com sarcasmo arrasto o homem pelo pé para mais fundo do beco.

Não havia muito o que fazer, mas tirei as informações que precisava, pensando bem em como dar péssimas notícias ao Número Cinco.

— Então há um informante em fato no meio da Umbrella Academy...

Com isso deixo o homem em paz por alguns segundos antes de usar minha lâmina embutida para atravessar o peito dele. Pensando que no jantar com todos seria muito dramático, decidi fazer a o que seria menos doloroso para todos.

Indo direto ao informante que teria que me explicar o que estava fazendo e porquê se vender a aquele velho asqueroso. Sem pressa fui até o andar onde ficou toda família hospedada, indo direto a porta onde encontraria o motivo das minhas constantes dores de cabeça.

— O que quer?

— Conversar Alisson. Siga-me até minha sala. — digo impessoal, embora me sentisse pessoalmente atacada com a atitude dela.

Seria uma merda se Cinco descobrisse que baixou a guarda e teve todas as informações sobre ele e seus demais irmãos dadas à seu inimigo por sua irmã em quem ele confiou, algo que não era dado a fazer.

— Qual a necessidade dessa conversa? — Ela falando irritada, me leva a suspirar.

— Preciso saber o que te levou a dar informações sobre seus irmãos e preciso de uma boa resposta. Cinco vai ficar muito desapontado quando souber do que fez, Alison...

Não tinha como ser tão estúpida assim, penso antes de escutar o som de algo quebrando, com isso não vendo mais nada.