Bad Liar - FIVEXREADER

Capítulo 18

Volteiiiiiii! Quem amou???? Rsrs
Com 11 comentários e 12 votos eu atualizo imediatamente para recuperar o tempo perdido! O que acham? Chama seus amigos, parentes e conhecidos para marcar presença aqui. Marque sua presença e já já tem capítulo novo.

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“Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos os meus medos imaturos
E se você tiver que ir embora
Eu queria que você simplesmente fosse
Porque a sua presença ainda permanece aqui
E ela não me deixa em paz
My Immortal — Evanescence”
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Com o Senhor C me visitando para alertar sobre a instabilidade daquela linha do tempo, eu faria o que fazia de melhor, tentar ajudá-lo, não importava qual versão fosse.

Uma vez que sua outra versão ao contrário dele estava em fato focada em salvar sua família e a si mesmo o que aquele homem a minha frente não conseguia nem pensar em tentar fazer.

— Você precisa ir embora. — me alerta em tom sério, segurando minha mão com força.

— Sob ordens de quem essa linha contínua se tornou instável? Qual foi o catalisador ou ação que tornou tal condição dela certa? — exigindo saber o observo suspirar.

Naquele momento era uma luta perdida tentar me convencer a partir. Só poderia ir sozinha e havia outra versão daquele homem, junto da família que ele conseguiu salvar, que iria correr riscos naquela linha do tempo. Jamais partiria e os deixaria para trás..

— Ordens superiores, querida. Seja razoável... — Senhor C. sendo como seu usual um homem estúpido, me olha como se visse uma criança mimada em surto.

— Herb? Ele foi quem me disse que essa linha do tempo é contínua! — insistir em argumentar o olhando notoriamente incomodado.

— Gente muito maior que o Herb. Ele comparado a quem deu esse aviso é um mero crustáceo idiota! Apenas me escute: saia fora dessa linha do tempo!

Nervosa, pois considerar instável era algo que precedia catástrofes descomunais, como o fim do mundo de 2019, eu olhei para meu antigo amor, ex parceiro e atual visitante, com muita vontade de dá-lo um soco por omitir coisas de mim.

— Quem? Eu quero um nome, C! Não irei seguir uma ordem cegamente sem nomes! — insisto em debater o olhando desafiadora.

— O fundador! Não sei seu nome, nunca o vi na vida, mas recebi ordens dele da sua sala secreta para que te tirasse dessa linha do tempo! — confessa honesto me levando a revirar os olhos.

Típico dele, seguir ordens sem olhar a quem. Poderia apenas ser uma piada de mau gosto. Todos sabiam que não existia um único fundador da Comissão. Aquela era alguma coisa que sempre esteve ali, sempre, com muitos gestores, agentes e linhas do tempo caóticas que coexistiam para que pudesse haver alguma ordem naquele maldito espaço tempo. Eu por minha vez apenas tirei a mão dele de mim, rosnando um palavrão baixo antes de dizê-lo:

— Não. Farei o que faço de melhor, lutarei até o final.

— Você merece mais que uma morte estúpida por se importar demais com uma linha do tempo idiota, querida. — ele começa a falar em tom baixo me levando a olhá-lo nos olhos.

— Você nessa sua versão não passa de um covarde, por isso é incapaz de entender o quanto eu te amo e precisava que lutasse um pouco por sua família e principalmente por você mesmo, não espero que entenda o porque de eu não fugir. — sou honesta pela primeira vez em minha vida com ele.

Vendo o quanto estava irritado, o observo abrir e fechar sua boca, em seguida ajeitando seu cabelo, olhando feio na minha direção.

— Você não tem ideia do quanto precisei...

— Sim! Eu tenho! E acredite se quiser, não estou disposta a fazer nada senão o que sou ótima! Vou lutar e você não me atrapalhe! — aviso de antemão, saindo de perto dele.

Na metade do caminho para o Número Cinco, a versão mais jovem do velho a minha frente, sou pega de surpresa por ele que puxou meu pequeno lenço que usava para cobrir um ferimento causado por um corvo que me morreu mais cedo.

— Estão a atacando gratuitamente por entrar nessa briga idiota! O que te leva a fazer parte dessa rixa de supers? Você sequer gosta deles!

Vendo que meu olhar foi para onde Cinco estava, o velho se surpreendeu com o que viu, gesto que eu entendi se tratar de algo muito grave. O impedindo de sacar sua arma com meu guarda chuva, que usei para o acertar no rosto.

— Nada de agredir meus hóspedes... — começo a falar o vendo se enfurecer pelo golpe.

A julgar pelo silêncio repetino que caiu sobre o lugar, imaginei que todas as atenções estivessem em nossa desavença, enquanto eu refletia os movimentos do velho conhecido, que tentava me ultrapassar para chegar a sua versão mais jovem a matando com toda certeza.

— Por isso está sendo rude? Aproveitando o corpo jovem para dormir com ele? Me diga, sou tão bom quanto imaginou que fosse? — Senhor C sorrindo com escárnio me faz corar de imediato.

Jamais cheguei a tal coisa com aquele homem. Como ele tinha a audácia de me expor de tal maneira torpe e suja?

— Calado! Saia daqui antes que eu perca minha paciência! — tentei o expulsar em vão.

Saltando por mim, precisei usar a curva do meu guarda chuva para pegá-lo pelo pescoço e jogar no chão, uma vez que meus reflexos por conta do corpo jovem eram mais fortes e rápidos que os dele em seus pouco mais de setenta anos de idade.

— Protegendo tão ávida seu amante! Se soubesse que para ser tão bem cuidado só precisava te foder teria o feito! — o velho Senhor C. me humilha pela última vez, falando para que todos ouvissem.

Eu por minha vez o fiz gritar de dor, indo sem pressa ao homem que ainda dei alguns socos sentada sobre, o arrastando para fora da área de hóspedes com toda elegância que conseguia ter.

— Peço desculpas a todos pelo inconveniente. Tenham um ótimo jantar.

Com isso caminho rumo a saída do hotel com o velho sendo arrastado pelo pé desmaiado, tentando pensar numa forma de salvar a todos aqueles irmãos da Umbrella e seus agregados da possível catástrofe anunciada pela Comissão.

Poderia até salvar a todos, mas se o fizesse sacrificaria a mim mesma. O que seria um jogo arriscado, mas válido, pois não havia o que ser feito a aquela versão do homem que amei conformista e derrotado. Agora seu outro eu, ávido por obter tudo que ele sonhava, ele valia o sacrifício.

Era hora de deixar o velho Senhor C no passado e ajudar o outro, Número Cinco a ter uma última chance de salvar toda sua família do Apocalipse.