Capítulo 17

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“Porque ela anda como uma chefe
Faz o que uma chefe
Faz, ela me fez pensar sobre me deixar envolver
Esse é o tipo de garota que eu preciso”
Miss Independent — NeYo
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A mulher tendo o ignorado pelo resto do dia, ciente que Cinco não ia a dar razão, só voltou a vê-lo no jantar.

Onde todos seus irmãos comiam junto dos Sparrow, conversando como bons amigos. Algo que estourou algumas veias no corpo do homem que assistia incrédulo eles interagindo entre si.

— Vê só? As crianças já se dão bem. — ela dizendo muito certa o irrita.

— Como consegue ficar em paz com meus irmãos jogando conversa fora com os inimigos? — ele reclama com a Gestora que o olha por alguns segundos.

Com seu guarda chuva nas mãos, a mulher toda de preto, com uma camisa, calça de couro e saltos vermelhos, trazia em seu pescoço um lenço, que chamou a atenção dele pelo quão mal amarrado foi.

— Não são inimigos. São crianças, mimadas e mal criadas, mas crianças. Apenas os deixe, seu velho ranzinza... E pare de me olhar com esse seu ar de julgamento! — avisou a ele que ergueu as sobrancelhas num sinal de surpresa.

Ninguém tinha ideia do que Cinco pensava tão bem quanto ela. Era quase como se aquela mulher a sua frente de braços cruzados e um ar de desafio lesse sua mente.

— Eu vou lá... — começando a falar é parado por ela que entrou na sua frente.

Suspirando, a Gestora do hotel o olhou nos olhos por alguns segundos antes de rir e começar a dizer:

— Eles estão bem. Você precisa relaxar! Vamos fazer da seguinte forma, jantaremos os dois longe das crianças e observamos eles somente. — ao sugerir em tom calmo atrai a atenção do homem.

Bem, não era nada de errado comer em paz, sem ter que ouvir toda bagunça de seus irmãos em seu ouvido. Além de ter uma boa companhia pra jantar, uma vez que poderiam conversar e comer como dois adultos civilizados e terem algum tempo de qualidade juntos.

— Parece um bom plano, mas — Cinco tentando discordar a vê olhá-lo séria, arqueando a sobrancelha. — façamos então da sua maneira, querida. Jantar a dois e privacidade para aqueles idiotas. — desistiu de relutar a seguindo para uma mesa mais distante.

Vendo o quão bem entrosados estavam, fez seu prato e notou que seu irmãos o olhavam rindo entre si, provavelmente pensando coisas sem sentido por eles estarem jantando juntos.

Não era nada demais, pensou ao se sentar onde a mulher estava dando ordens a um garçom que a ouvia atentamente.

—.... Se ligar novamente, diga que eu morri. — ela dizendo por final o pegou de surpresa.

— Quem ouve assim até pensa que é contra contatos sociais. — Número Cinco a provoca sorrindo antes de comer sua refeição.

— Herb vive a me dar mais trabalho, mesmo tendo me aposentado. No momento estou tentando ficar menos dentro do lance da Comissão. Todo dia é um fim do mundo diferente. Eles podem lidar com isso, certo?

— Lidar com isso é uma palavra muito forte, amor. Eu os acho inúteis! Definitivamente a comissão só funciona como controle de danos, não como prevenção. — replicando sem pensar, a vê olhá-lo divertida.

Tendo passado batido o quanto foi carinhoso com a forma que a chamou, a Gestora continua a comer pensativa.

Talvez refletindo sobre o que ele disse, provavelmente procurando alguma brecha para discordar do Número Cinco, mas certamente não apenas comendo sua refeição.

Havia algo na forma como ela dava de ombros, olhando para algum ponto vazio a sua esquerda que deixava claro o quanto as engrenagens de sua cabeça estavam em movimento constante. E sendo honesto Cinco gostava de assistir, certamente era o tipo de coisa que jamais o deixaria entediado de ver com frequência.

— As vezes, não se tem o que fazer. É necessário que tudo exploda para que algo aconteça de muito bom! Quero dizer, dois Apocalipses depois, você está aqui. Vivo, bem, com sua família e... Pode viver como bem entender sua vida, S-Cinco.

A olhando por uns segundos, o homem pensou que se houvesse alguma chance, a Gestora seria perfeita para ter como uma esposa num possível recomeço. Entretanto, notando que ele a encarava a mulher corou de maneira adorável e se colocou a comer.

O levando a começar a falar apenas para preencher o vazio um tanto desconfortável entre eles.

— Não é que eu seja chato  Só quero mantê-los em segurança e os Sparrow me parecem um terreno minado... — confessa em tom de defesa a mulher que riu.

Vendo todos bem, rindo entre si e até mesmo parecendo bem entrosados, Ben e Marcus com Klaus, assim como Luther com Sloane, se sentia um pouco paranoico. Passou por tanta coisa que aceitar qualquer coisa minimamente boa e agradável, sem efeitos colaterais, seria impossível.

— Você não precisa carregar todos nas costas e pular na frente deles por qualquer suposta ameaça! Criamos filhos para o mundo, Cinco... Vê só, estão tendo novas experiências, certo? Você também está e isso é bom. Aproveite o momento, meu caro! — o incentiva em tom animado, antes de tomar um susto e parar de comer por uns segundos.

Olhando na direção de onde a Gestora olhava, se viu em sua forma muito mais velha, algo em torno dos seus setenta anos, entrando no salão sério, a procura dela infelizmente.

Não precisava de nenhuma outra coisa para saber o que o trazia ali. Sinceramente no lugar da sua versão de outro espaço tempo, não a deixaria ir nunca.

Havia tido Dolores, um manequim que de longe foi uma ótima companheira, mas tinha certeza que seria diferente se ao invés do objeto de plástico fosse aquela mulher sentada na sua frente. Que de forma discreta prendeu seus cabelos num coque e alisou sua roupa, num gesto inconsciente de que ansiava pela aprovação daquele idiota que estava indo até a mesa deles sem olhá-lo nem um pouco.

Seu foco era a Gestora e no lugar dele, não veria nada além dela.

— Tudo bem se eu...? — falando nervosa, larga sua refeição pela metade o que irrita Número Cinco.

Como uma mulher tão bonita e inteligente agia como uma idiota na presença de um velho deplorável como aquela sua versão? A melhor versão dele estava bem ali, jantando com ela e a Gestora estava o deixando por um palerma.

— Faça o que quiser. — disse entredentes, a vendo olhá-lo confusa.

— Eu fiz algo? — perguntou desconfortável o olhando de cima a baixo.

— De modo algum, querida. — encerrando o assunto, pois não queria ser mais do que distante, a observa olhar na direção dele e do velho que ia até a mesa deles.

Ciente que ela o escolheria de toda forma, Número Cinco se repreendeu por alguns segundos pela sua atitude, antes de chegar a conclusão que talvez tenha sido um grande babaca ciumento. Só então chegando a conclusão que não fazia sentido algum ciúmes de alguém que era uma amiga.

Certamente estava ficando senil, pensa ao assisti-la sorrir ampla e abraçar a sua versão mais velha, atravessando o balcão para fazer um drink para aquele velho decrépito.

Tudo isso sob os olhares de Cinco que pensava seriamente em desistir de jantar, pois sua fome havia passado de maneira muito rápida.

Bad Liar - FIVEXREADEROnde histórias criam vida. Descubra agora