Capítulo 37

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Notas:
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“Todo mundo se pergunta, para onde nós fomos
Meu corpo no seu corpo, amor
Grudados como cola ”
Ride — SoMo
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Era impressão minha ou ele deu a entender que me achava atraente?

— Já é a milésima vez que eu faço isso! Você realmente quis jogar e me ensinar, ou só queria me ter curvada sobre essa mesa, querido? — reclamando irritada, sinto o homem ficar tenso em minhas costas.

Perdendo a noção do tempo, porque Cinco estava me dando uma aula de sinuca, algo nem um pouco romântico, mas o mais perto que estaria dele, em algum momento consegui fazer uma jogada certa e de imediato, me virei na direção do homem.

A minha felicidade foi tanta que não pensei muito antes de abraçá-lo e sem querer quase beijar o homem.

Imaginei que ele fosse dizer qualquer coisa sobre amar a noiva, eu estar confundindo as coisas, mas o próprio Número Cinco foi quem me beijou de uma vez, sorrindo de canto ao encerrar o selinho que me deu, me encostando contra a mesa de sinuca.

— Façamos então o seguinte... — ele começa a sugerir no meu ouvido, com uma das mãos segurando minha cintura.

— Sim? — digo perdida no toque daquele homem, cuja outra mão subiu pela minha barriga, indo até onde ficava meus seios.

Se Número Cinco quisesse eu transaria com ele sem pensar duas vezes. Aquele homem teria o que quisesse de mim se continuasse me tocando com tanto carinho, como se fosse um tipo de tesouro precioso. Só que ele não precisava saber daquilo.

— Se você ganhar nós voltamos aquela maldita sala, continuamos com a programação dessa porra de jantar tedioso com os velhos asquerosos e amanhã conversamos.

Bem, aquilo era ótimo, certo? Iríamos ser amigos e eu poderia ter o número dele pra tirar dúvidas sobre a última tese sobre física espacial que vi. Ter o reitor na lista pessoal de contatos era uma proeza que ninguém mais tem. Seria uma conquista pessoal e tanto.

— E se eu perder? — digo receosa com a ideia dele não me querer como amiga, embora Cinco tivesse uma das mãos alisando meu rosto.

Aquele era um método dele pra oprimir ou talvez estávamos num tipo flerte? Teria aquele homem bebido muito?

— Então você irá me dar uma chance de tê-la por essa noite. — Número Cinco afirma muito sério e firme, me olhando nos olhos.

Ok, ele me queria pra algo casual. A resposta era: SIM! OBRIGADA DEUS!

Entretanto, precisava valorizar meu passe, ser mais difícil, pois havia lido num lugar que Cinco se motivava com tudo aquilo que era impossível. Com isso luto para manter minha expressão mais séria, dando as costas para o homem dizendo divertida:

— Que o melhor vença, Senhor Cinco.

Como se eu tivesse passado um pano vermelho na frente dos olhos do homem e ele fosse um Touro de arena, o Número Cinco se colocou a sorrir inocentemente, riscando com giz a ponta de seu taco novamente, soprando o excesso de giz – olhando propositadamente para mim através de seus cílios, seus olhos escurecendo depressa. Havia algo sobre o lugar estar vazio, a atmosfera sombria, que tornava tudo ainda mais quente e eu estava adorando.

— Não poderia dizer palavras mais sábias, amor. — quase me matando do coração, ele me chama com carinho em tom quase todo malicioso.

É como a Sissi dizia: só se vive uma vez, pensei ao observá-lo arrumar as coisas para começarmos a jogar.

A verdade era; eu não sabia jogar, não realmente, mas se isso significava ver Cinco curvado sobre a mesa tendo momentos bons e difíceis, poderia fingir que sabia e fazer pirraça até o último momento.

Disfarcei o máximo que conseguia. Fingi que estava no controle da situação e acertei duas das três tentativas que tive.

Uma evolução rápida, para alguém como eu que sequer sabia jogar aquela merda. Agora já conseguia acertar as bolas, mas sem encaçapar nenhuma. Cinco por sua vez, encostado na mesa, se endireitou, tendo seu sorriso presunçoso nos lábios como se já tivesse ganho. E sendo honesta comigo mesma o cara já tinha, porque ele jogava como profissional.

— Farei valer cada momento nesta sala, querida. — ele avisa a mim, enquanto endireita a bola branca e as demais do jogo. — E lhe asseguro que essa incrível possibilidade de tê-la sobre esta mesa será muito bem valorizada, explorada e memorável. A farei nunca esquecer meu nome e sempre querer mais… De mim, obviamente. — terminando de explicar, Cinco acertou todas as suas tacadas sem hesitar nenhum segundo.

Caralho. Ele não queria só beijar, concluo em choque olhando para todas as bolas devidamente inseridas em seus lugares.

Nunca tinha chego naquela parte, uns beijos, oral, mas nada tão longe. Meu pai estava literalmente em casa e havia uma festa com convidados pra mim. Que oportunidade aleatória pra deixar de ser virgem, continuo devagando o vendo tirar meu taco da mão sorrindo vitorioso. Bem ele me quis e teve, nem chegou a ser difícil, mas em minha defesa eu tentei muito.

Guardando os dois itens sério, Cinco saltou para minha frente e me levou direto a mesa, onde a essa altura sorria como um caçador que havia pego uma ótima presa.

— É bom que valha a pena... Meu pai vai ficar furioso com meu sumiço da recepção. Faça valer a pena, Senhor Cinco! — digo a ele que me assistiu com muita espectativa sentar na mesa de sinuca.

— Tem a minha palavra querida. — dizendo em tom suave, ele se põe a se afastar apenas para me ajudar a tirar os saltos incômodos.

Beijando um pé, depois o outro que livrou dos saltos, Cinco me olha fixamente, subindo seus beijos pela minha perna, parando em algum momento nos meus joelhos, que já não respondiam mais a nenhum neurônio ainda operando em mim.

Pra onde as mãos dele se colocaram lá e me puxaram para ficar mais próxima a beirada da mesa.

— Meu pai deve estar me procurando já... — digo ao sentir vergonha por ele me encarar em silêncio.

Talvez ele tivesse mudado de ideia. Éramos basicamente aluna e professor. Aquilo poderia ser antiético, certo? E se alguém soubesse?

— Apenas esqueça seu pai, querida. —Cinco soando muito sério, se põe a me beijar devagar.

A qualquer momento ele poderia apenas entrar naquela sala e nos flagrar. Na verdade, qualquer um poderia fazer isso. Mas a única preocupação do Cinco era em me beijar, pelo que pude entender.

Depois que ele interrompeu o beijo apenas para me olhar e tirar as alças do meu vestido, acabei desistindo de tentar convencê-lo a não ir muito longe.

O que aquele homem queria ele teria e era assim que funcionava. Sendo o objeto do querer dele finalmente entendia com muita clareza do porquê.

Havia algo muito forte, magnético e incrivelmente sedutor na forma como Número Cinco fez questão de enquanto me beijava, me deixar o mais ansiosa possível para mais.

Ele queria me fazer sua por uns momentos e eu queria de todo coração ser dele, não havia nada de errado naquilo, penso ao cruzar minhas pernas na cintura do homem que agora sorria, me enchendo de elogios, carinhos e todo tipo de coisa que eu precisava ter numa primeira vez.

O lugar não era tão importante, conclui ao vê-lo se livrar do seu cinto e suspensórios.

Seria só aquela noite e nada mais, entretanto estava feliz em pelo menos uma noite conseguir o incrível Número Cinco me adorando como se fosse sua deusa particular.

Só uma vez seria perfeito. Não é como se fosse ser mais que isso em algum momento.


Bad Liar - FIVEXREADEROnde histórias criam vida. Descubra agora