Capítulo 34

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Notas:
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"Eu costumava ficar aqui com uma cara de raiva
As pessoas fizeram desviar o olhar
Eu nunca joguei o jogo
Mate eles com bondade, é uma lição aprendida
Em vez de pontes queimadas
Olha como você me fez virar

Você sai da sala
E eu poderia cortar a atmosfera como uma faca, oh meu Deus
Um lembrete sóbrio
Que é melhor quando está ao meu lado"
From Me To You I Hate Everybody — James Arthur

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Vendo que ganhou um violão de presente dos formandos, Cinco, depois de fazer todas as coisas que sua versão levava um dia inteiro pra fazer, revirou tudo sobre os novos alunos e não encontrou nada que pudesse identificar a Gestora do hotel Oblivion.

— Não está nos calouros, mas ela estava lá. Será que tive uma alucinação? — pensando consigo mesmo, se põe a dedilhar as primeiras notas no instrumento.

Ela estava lá. Sentada nas últimas fileiras com roupas bem diferentes do seu habitual, cabelo preso num coque e pouquíssima cor no seu rosto. Ela parecia frágil, quase como doente e aquilo não anulava em nada o fato que vê-la de pé, o aplaudindo naquele lugar cheio de idiotas melhorou muito seu dia. Sentia falta das conversas e dos momentos bons que tiveram, daria qualquer coisa para tê-los novamente.

— Desculpe atrapalhá-lo, mas o senhor Hargreeve o convidou para um jantar hoje...? — seu secretário conta incerto tirando Cinco do seus pensamentos caóticos.

Talvez realmente seja um sinal? Não sabia ao certo. Com isso o olha, esperando uma boa resposta, entretanto obtém um olhar constrangido do rapaz.

— Apenas me diga que horas e onde e eu irei. Se terminou seu trabalho, pode ir descansar. — respondeu sem ânimo, recebendo um olhar indecifrável do seu secretário.

Não era seu usual se livrar do terno caro, desabotoar sua blusa, subindo as mangas até seu cotovelo para brincar com instrumentos de corda, aparentemente. Estava sentado na mesa da reitoria fazendo aquilo? Estava, mas nada fora do seu usual, sendo um homem fora do padrão.  Não era como se tivesse como ser normal, sendo um calhorda a longo prazo.

Precisava se encontrar e nada melhor que fazer tal coisa através de música. Era boa, constante e sempre o trazia boas lembranças. Principalmente porque a Gestora do hotel vivia a cantarolar, escutar música e até mesmo bater seus pés em ritmos que a agradavam todo tempo.

— Obrigado, eu acho. Quer que busque seu almoço? Ah! Sua noiva... — Jones começa a falar preocupado notoriamente.

O estudo mais recente do grande e famoso Número Cinco daquela linha do tempo dizia sobre o fato de heróis serem a melhoria da humanidade, que a longo prazos todos os demais, fora da realidade de quem tinha poderes, morreriam e assim seria extinta a atual espécie dominante do planeta.

Aquilo era muito radical, de péssimo gosto e alarmava mais, causando maior hostilidade entre humanos comuns e com poderes. O levando a pensar que talvez aquela sua versão fosse nada menos que um tipo de retardado que acreditava na supremacia de uma única raça.

Endossando o porquê de seus irmãos o odiarem e terem receio de lidarem com ele. No lugar deles, teria o dado um tiro na cabeça. Eles foram muito pacientes, sinceramente.

— Ela é minha ex-noiva agora... Pode apenas despachar ela? De preferência pra onde eu não tenha que lidar com ela? Seria pedir muito a você? — pediu ao homem que de imediato riu, antes de mexer em algo no seu bolso.

— Fico feliz que desistiu do noivado, sinceramente não sei o que deu em você, meu patrão. Quando se tratava dela você a queria a todo custo. Parecia ser seu único objetivo de vida... — informa sério antes de sair andando muito mais animado.

Era como se todos tivessem certeza que não foi uma escolha natural dele.

Correndo para um notebook, que estranhamente sabia mexer muito bem, sem maiores problemas e complicações, buscou onde foi apresentado a seu ex sócio e para sua surpresa havia sido num jantar na casa de Alisson Chestnut. A número três, única responsável por toda aquela história de nova linha do tempo.

Ela não teria usado seu rumor nele para fazê-lo ficar com a única pessoa que ele mais detestava em outras linhas do tempo, teria?

— Alisson, você não teria capacidade de... — começa a xingar ela, antes de seu telefone tocar e atendê-lo sem muita vontade.

Ia esganar ela se aquele fosse o caso. Seria ele a cortar a garganta da Três naquela linha do tempo, não o Viktor como foi a primeira vez.

— Cinco. Você tem que...  — Alisson começando a falar, o leva a tirar o telefone do seu ouvido.

Ela estava usando o rumor com ele. Aquela filha da puta estava usando seus poderes para mantê-lo refém das suas vontades. E agora ela não precisava usar o prefixo “ouvi um rumor” para impor sua vontade sobre os demais. O que era muito perigoso.

Haviam muitas notícias, todas dizendo o quão próximos eram eles dois. Iam a muitos lugares juntos, com seus respectivos pares e até mesmo tinham morado juntos, Alisson e Número Cinco apenas, após o término do período de trabalho com Reginald.

— Sim. Você está certa. — tentando soar o mais calmo possível, Número Cinco fez questão de enquanto falava, anotar todas as coisas que iria fazer naquela noite.

Acabaria com o jantar do velhote e tinha certeza que depois iria atrás de Alisson para fazer da vida dela um inferno.

Com isso encerrou suas buscas pela Gestora do hotel no horário mais perto do maldito jantar, usando a saída dos fundos, além do carro de seu assistente, para ir até o endereço onde seus irmãos estavam. Tudo aquilo para sua ex noiva, que Alisson o forçou a querer, não o seguisse de modo algum.

Lá no lugar, todos seus irmãos e agregados pareciam se arrumar para um grande evento a julgar por como estavam vestidos.

— Enfim chegou o papai Cinco! Como vai, velhote? Trabalhou muito hoje? — Klaus perguntando ao vê-lo chegar atrai toda a atenção dos irmãos no primeiro andar da casa no quarteirão onde ficava a mansão dos Hargreeve.

Saltando para a escada, onde deveriam ficar os quartos, deu de cara com Luther e sua esposa juntos no corredor do segundo andar, enquanto ela o pedia ajuda para acertar seu vestido.

— Caramba... Parece que alguém te deixou muito puto! — Luther observa óbvio ao ver que a cara do irmão não era das melhores.

Decidido a não responder ele, Número Cinco apenas olhou para Sloan, perguntando de onde estava seu quarto, o que ela logo respondeu gesticulando para a última porta no corredor.

Não tinha tempo para nada. Tinha que ir aquele jantar quer quisesse ou não. Só então esganaria Alisson com suas próprias mãos e mataria de novo aquele velho decrépito que insistia em continuar vivo magoando seus irmãos.

Pegando qualquer coisa, optou por um terno com suspensório, camisas social azul clara e manter todo resto da suas roupas em preto.

— Quem vai impressionar hoje, Cinco? —  Lila pergunta divertida ao  vê-lo terminar de colocar sua gravata.

Seu foco era Alisson. Ia fazê-la voltar a realidade ao que era antes. Onde tinha o hotel, a Gestora e finalmente era feliz pela primeira vez com a sua vida sem estar ameaçada.

— Vou começar a trabalhar pra ruir esse castelo de cartas que a número três construiu, o que mais faria? Quero que o velho Reginald Hargreeve se foda. — informando a mulher, a observa sorrir rapidamente.

Por que parecia que ela sabia de algo que ele não tinha ideia?

Bad Liar - FIVEXREADEROnde histórias criam vida. Descubra agora